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5 de novembro de 2014

GILMAR MENDES ONTEM NO TSE

Um dia depois da publicação da entrevista na qual manifestou seu receio de que Dilma Rousseff converta o Supremo Tribunal Federal numa “corte bolivariana”, o ministro Gilmar Mendes voltou a fustigar a presidente. A coisa aconteceu na sessão do TSE, na noite de terça-feira (4), durante o julgamento do pedido de auditoria das urnas feito pelo PSDB.

Para Gilmar, uma “bobagem” dita por Dilma no ano passado pode ter potencializado a boataria sobre a suposta vulnerabilidade das urnas eletrônicas. “Eu não cometo nenhuma imprecisão ao lembrar a declaração da presidenta Dilma que diz 'a gente faz o diabo quando é hora de eleição'. A gente pode entender essa expressão de várias formas. Mas, fazer o diabo tem uma carga figurativa muito grande. Será que fazer o diabo significa que é capaz até de fraudar a eleição?”, Gilmar questionou.

Ele prosseguiu: “Vejam a responsabilidade de pessoas que ficam a falar bobagem, inclusive em campanha eleitoral. Veja o peso que isso tem no imaginário das pessoas. O que significa fazer o diabo na eleição?'' A frase que Gilmar evocou foi pronunciada por Dilma em abril de 2013, em João Pessoa, numa cerimônia de entrega de chaves do programa Minha Casa, Minha Vida
A pretexto de esclarecer que não discrimina gestores públicos de outros partidos, Dilma declarou: “Nós podemos disputar eleição, nós podemos brigar na eleição, nós podemos fazer o diabo quando é hora da eleição. Agora, quando a gente está no exercício do mandato, nós temos de nos respeitar, porque fomos eleitos pelo voto direto do povo brasileiro. O governo não tem nenhuma justificativa para perseguir que não é do mesmo partido dele. ''

Gilmar criticou também uma frase de Lula, dita num evento partidário em agosto passado. Dirigindo-se a Dilma, o morubixaba do PT afirmara: “…Eles não sabem o que nós seremos capazes de fazer pra fazer com que você seja a nossa presidenta”.

E Gilmar: “Temos sido muito tolerantes com muitas pessoas. Quem diz isso, é capaz de dizer: ‘eu sou capaz de fraudar a eleição’. Pessoas que ocupam ou que ocuparam cargos públicos têm que ter alguma dignidade. Esse tipo de afirmação gera suspeita.”

(Estadão Conteúdo)

Quarta-feira, 5 de outubro, 2014.


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