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21 de dezembro de 2014

ENTRE A LEI E A CORRUPÇÃO


O grave caso de corrupção na Petrobras vem a cada dia ganhando tristes cores, expondo as vísceras de um esquema criminoso de inimaginável ousadia desonesta e de rara ganância delitiva. Os fatos noticiados são absolutamente escabrosos e, uma vez comprovados, selarão, definitivamente, que o poder político brasileiro foi dominado por um perigoso organismo infeccioso que paralisou a decência, castrou a ética pública, calou a legalidade vigente e adentrou no sistema nervoso central do Brasil para roubar o povo e enriquecer políticos e aproveitadores de plantão. A punição haverá de ser modelar, pois, do contrário, o modelo brasileiro será o da criminalidade institucionalizada.

Naturalmente, o processo será difícil e doloroso. Crimes de poder não se desfazem sem incisões profundas. Logo, não vamos ser ingênuos e pensar que bastarão as palavras contundentes da denúncia. A sociedade civil e o jornalismo independente deverão fazer sua parte e cobrar a efetivação das medidas legais correspondentes, dentro de uma pauta de celeridade com preservação das garantias processuais da defesa. Agora, o tão festejado “garantismo penal” não mais poderá significar garantia do crime nem impunidade garantida. Até mesmo porque de criminalidade impune o Brasil já está farto.

Apesar de todo o cansaço e frustrações, não podemos perder a coesão da força do bem, pois será essa energia transformadora que expulsará os medíocres do poder, inaugurando um ciclo autenticamente virtuoso no país. Democracia é, assim, luta e perseverança. É hora de sair de casa e fazer a sua parte. O Brasil precisa da nossa ajuda. Falando nisso, de que lado você está? Quer a lei ou a corrupção deslavada?

(Sebastião Ventura Pereira da Paixão JR)


Domingo, 21 de dezembro, 2014.


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