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19 de março de 2015

POLÍCIA DESCOBRE ENVOLVIMENTO DE VEREADOR COM GRILAGEM NO ENTORNO




Um político de Águas Lindas é acusado de participar de esquema de venda ilegal de lotes
Um vereador de Águas Lindas está envolvido em um esquema de venda ilegal de lotes no município goiano vizinho ao Distrito Federal. A Polícia Civil estadual identificou, além dele, sete integrantes do grupo, incluindo Cristiano de JesusLucas, 26 anos, desaparecido havia 22 dias e encontrado morto na fazenda do policial militar de Goiás José Fernandes Leite — esse último também é suspeito de participar das operações fraudulentas. A polícia prendeu, ainda, uma tabeliã de Montalvânia (MG), acusada de emitir procurações falsas. De acordo com o delegado Cléber Martins, à frente das investigações, a funcionária emitiu mais de 30 documentos em nome de Cristiano e de outros suspeitos para que eles vendessem lotes de terceiros na cidade. Cada procuração custava, pelo menos, R$ 1,5 mil.

A Polícia Civil não divulgou o nome do político. As investigações começaram no início de fevereiro, quando o proprietário de uma casa desocupada descobriu que o lote dele, localizado no bairro Jardim Brasília, tinha sido vendido com o uso de documentos falsos — os acusados agiram, principalmente, em endereços nos quais os donos estavam mortos. A vítima registrou ocorrência na delegacia de Águas Lindas. O primeiro suspeito identificado foi Cristiano, que delatou o esquema. Ele desapareceu alguns dias depois de prestar depoimento. Familiares fizeram uma manifestação em 26 de fevereiro na BR-070 a fim de pressionar os agentes a encontrá-lo.

Segundo testemunhas ouvidas pelo Correio, ele teria prestado depoimento no mesmo dia em que o policial militar José Fernandes. Porém, existe a possibilidade de alguém de dentro da Polícia Civil ter informado os integrantes do grupo. “Estamos investigando isso. O Cristiano colaborou com a polícia e, por isso, acreditamos, ele foi morto. O suspeito (PM) está preso. Ele responderá pelo inquérito sobre a venda ilegal de lotes e também será autuado em flagrante pelo sequestro seguido de morte do rapaz”, explicou Cléber. Somadas, as penas pelos crimes chegam a 30 anos de prisão. O delegado informou que José Fernandes permaneceu calado no depoimento, por orientação do advogado.

Luiz Calcagno –Correio Brasiliense.

Quinta-feira, 19 de março, 2015.

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