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20 de dezembro de 2011

SENADOR DEMÓSTENES TORRES COBRA DO GOVERNO SERIEDADE NO COMBATE ÀS DROGAS


O senador Demóstenes Torres defendeu ao longo da última semana uma ação dura do governo federal no combate à epidemia de crack que assola o país. Um dos mais importantes líderes da oposição em Brasília, Demóstenes disse que recebe milhares de verdadeiros pedidos de socorro por meio do Twitter (@demostenes_go). As mensagens acabaram resultando no projeto de lei do Senado nº 111 de 2010, que cria a internação compulsória para viciados em drogas. “A família não pode nem deve ficar omissa enquanto um ente querido é tragado pelo crack, a internação compulsória cria meios para salvar filhos em todo o país”, afirmou o senador.

Demóstenes afirmou que “o eixo das vindícias, a internação compulsória dos dependentes, foi fulminada pela turma do afrouxamento penal. Na semana passada, virou estrela de projeto lançado pela presidente Dilma Rousseff”. A nova postura do governo surpreende, principalmente depois de iniciarem uma ampla campanha na internet contra o projeto, resumindo uma série de amplas ações contra o tráfico no ponto central da restrição da liberdade – que, antes de qualquer coisa, restringi-se a um tratamento que vai salvar a vida do usuário.

O senador lembrou ainda que o governo enviou técnicos ao Congresso para dizerem que se a proposição for aprovada as cadeias explodirão de gente cujo único erro é usar droga. ”Pela fragilidade dos argumentos se conclui que não leram o texto, síntese das ideias enviadas: fechar as fronteiras para o tráfico, com as Forças Armadas junto às polícias Federal e Rodoviária Federal, Civil e PM; apoio aos familiares e tratamento obrigatório do usuário, após consultado por especialistas, a mando do juiz; punição a gestor público que não fizer estabelecimentos em número suficiente, com profissionais e equipamentos modernos”, completou Demóstenes.

A decisão da presidente Dilma de agora dar atenção aos viciados em drogas também pode ser uma manobra política para cessar o tiroteio contra Fernando Pimentel, o homem que, ao mesmo tempo, conseguiu coordenar campanha presidencial e fazer a própria para o Senado. Nas horas vagas, era consultor de empresas interessadas em contratos milionários com o poder municipal do qual saíra e no federal em que acabava de entrar.

O principal indício é que, em vez de ações sérias e planejadas “o Planalto saiu-se com um programa elaborado às pressas. Na típica conta de mentiroso, os números são sempre quebrados (2.462, R$ 670,6, R$ 128,8) e não resistem a uma checagem simples. Um exemplo são as prometidas 408 Unidades de Acolhimento feitas por R$ 265,7 milhões: para os prédios, o tratamento (internações de seis meses), os remédios, o maquinário – tudo a R$ 650 mil cada”, disse o senador.

Além dos pontos relatados por Demóstenes, o governo ainda criará a figura do líder comunitário capacitado para combater entorpecentes. O temor da oposição é que a criação de 170 mil cargos desse calibre acabariam desviados para cabos eleitorais durante o próximo período eleitoral. “O projeto inteiro terá, garante a presidente, R$ 4 bilhões. Difícil acreditar que esse valor será realmente investido no combate às drogas. Neste ano, segundo a Confederação Nacional de Municípios, o governo empregou somente cerca de R$ 4 milhões contra as drogas. Mil vezes menos. Apelar para a politicagem e anunciar medidas fictícias é um desrespeito à dor das famílias, uma cratera na esperança de vencer o mal do século”, concluiu o senador.

 Terça – feira. 20/12/2011 ás 18:05h
Postado pelo Editor