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29 de fevereiro de 2020

O CONGRESSO NACIONAL SEQUESTROU O ORÇAMENTO


Desde o governo Sarney, o Brasil vive em um peculiar sistema semiparlamentarista que foi denominado “presidencialismo de coalizão“. Em essência, para garantir a governabilidade, os presidentes dividiram a estrutura do governo (ministérios e entidades estatais) entre os partidos políticos da base aliada, proporcionalmente ao número de congressistas de cada partido. Esse sistema garantia a aprovação de projetos de lei e emendas constitucionais de interesse do Executivo, além de protegê-lo contra eventuais denúncias. Por outro, foi exatamente isso (a política do “é dando que se recebe”) que levou aos estratosféricos níveis de corrupção no governo federal.

Pois bem. O presidencialismo de coalizão entrou em crise profunda com a Lava Jato, que expôs ao público as suas entranhas. No segundo mandato da Dilma, ele deixou de funcionar, sendo restaurado brevemente no governo Temer.

O governo Bolsonaro destruiu completamente o presidencialismo de coalizão. Não há mais loteamento de cargos para os partidos da base aliada. Não há mais mensalões ou qualquer sistema estabelecido de corrupção do Legislativo.

O problema é que esse sistema não foi substituído por nenhum outro. Tornar o País governável sem o “toma lá, dá cá” requereria uma espécie de revolução institucional, com ao menos algumas emendas constitucionais para reformar o sistema político. Isso não aconteceu, tanto por, obviamente, falta de apoio do governo no Congresso quanto por outras razões.

A conta não tardou a chegar. Já em 2019 foram aprovadas emendas constitucionais que, longe de reformar o sistema político, garantiam aos parlamentares mais verbas para suas bases eleitorais, retirando parte considerável dos escassos recursos do governo federal (lembrem-se: o governo tem liberdade para gastar apenas 8% do orçamento, o resto é despesa obrigatória).

O golpe de misericórdia foi dado entre novembro e dezembro do ano passo passado. A nova Lei de Diretrizes Orçamentárias criou, sem qualquer base constitucional, duas espécies de emendas parlamentares: as de comissão e as do relator-geral. Quando a Lei Orçamentária Anual foi publicado no início de fevereiro deste ano, os ministérios se deram conta de que QUASE TODO SEU ORÇAMENTO FOI TRANSFERIDO PARA ESSAS EMENDAS.

Do dia pra noite, o Congresso passou a controlar, segundo estimativas, 93% DO ORÇAMENTO DISCRICIONÁRIO FEDERAL. Isso é absolutamente sem precedentes. Alguns ministérios não conseguem nem mais pagar passagens aéreas nacionais para os seus servidores viajarem a trabalho. Vários programas podem ser interrompidos já nos próximos dias.

De fato, o que aconteceu foi uma mudança de regime político: sem perceber, nos tornarmos parlamentaristas. Obviamente, o poder de controlar o orçamento não pertence ao Legislativo, que não tem a competência para executar as políticas públicas. Isso é inconstitucional, por afrontar a separação de poderes, e operacionalmente inviável de se realizar.

Enfim, o País pode entrar no caos em questão de semanas, pela ausência de execução de políticas públicas essenciais à população, e o governo pode ficar literalmente paralisado, incapaz de fazer nada.

O responsável não é o Congresso Nacional como um todo, mas um grupo que está conduzindo esse processo de forma insidiosa. Se nada for feito agora, não é apenas o governo federal que será destruído, mas o próprio País, que se tornará ingovernável, refém dos piores interesses políticos.

Cada Poder agora precisa agir com decência e rapidez para evitar o pior. Ao Executivo, cabe não aceitar acordos espúrios e dialogar com os parlamentares que demonstraram não aceitar a manobra (e não são poucos!). Não há opção além da luta pela retomada do controle do orçamento. Ao Legislativo, cabe corrigir seu próprio erro, revogando imediatamente o sequestro orçamentário, sob pena de cair em descrédito maior ainda com a população. Ao STF, se chamado, cabe declarar liminarmente a inconstitucionalidade da manobra por ofensa à separação de poderes. À população, finalmente, cabe pressionar o Presidente para que não ceda e os parlamentares para que honrem seus mandatos; a pressão das redes sociais pode ser decisiva neste momento.

(Com o Terça Livre) 

Sábado, 29 de fevereiro, 2020 ás 18:00

28 de fevereiro de 2020

SE TENTAREM UM GOLPE CONTRA O GOVERNO, AS TROPAS IRÃO PARA AS RUAS, COM OU SEM A AUTORIZAÇÃO DE BOLSONARO



Ação teria sido encabeçada por deputados e senadores que queriam instituir o parlamentarismo no Brasil

Em entrevista para a revista [antipatriótica] Veja, o ministro José Dias Toffoli narrou que entre os meses de abril e maio houve uma tentativa de golpe para tentar depor o presidente Jair Bolsonaro.

O presidente do STF disse que precisou intervir junto a outros nomes de peso da República para abortar o ‘golpe’ contra Bolsonaro.

Toffoli não salvou Bolsonaro de absolutamente nada … foi o Serviço de Inteligência do Exército que evitou que o MECANISMO pudesse derrubar o presidente eleito.

Nos corredores de Brasília, corre a informação de que o ‘braço do Exército’ dentro do STF, General Ajax Porto Pinheiro (assessor de Toffoli) teria se dirigido ao presidente do STF e dito (em alto e bom tom) que se tentassem um GOLPE contra o governo democraticamente eleito, as tropas iriam para as ruas, com ou sem a autorização de Bolsonaro.

Ato contínuo, Toffoli teria alertado imediatamente Rodrigo Maia, David Alcolumbre e parlamentares pró GOLPE PARLAMENTARISTA BRANCO que a ideia não vingaria.

Mais uma vez (caso se confirme a veracidade do fato narrado acima), nossa glorioso Exército Brasileiro salvou a democracia do país dos golpistas de plantão. 

Vale destacar que para proteger seus rabos, eles não vão desistir de dar um golpe.

(Com o Diário do Brasil)

Sexta-feira, 28 de fevereiro, 2020 ás 18:00

PROUNI: SELECIONADOS NA 2ª CHAMADA PODEM COMPROVAR DADOS ATÉ HOJE



Os estudantes selecionados em segunda chamada para o Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até sexta-feira (28/02) para comprovar as informações fornecidas no ato da inscrição. A documentação deve ser apresentada diretamente às instituições de ensino.

As bolsas de estudo não solicitadas serão destinadas aos participantes da lista de espera. O prazo para se inscrever na lista de espera é de 6 a 9 de março e a divulgação será feita no dia 12 de março.

Neste semestre, o ProUni está oferecendo 252.534 bolsas. O sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições, feitas por 782.497 estudantes. O número de inscrições é maior que o de inscritos porque cada participante pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno.

O ProUni é um programa do Ministério da Educação que oferece bolsas de estudos, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior.

Podem participar estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral; estudantes com deficiência; professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Só pode se inscrever no ProUni o estudante que não tiver diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas, e nota acima de zero na redação. (ABr)

Quinta-feira, 27 de fevereiro, 2020 ás 11:00