A
cena de Francisco recebendo e abraçando Lula é uma bofetada na cara dos
católicos brasileiros e em todo o Poder Judiciário do nosso país.
Bergoglio
é Chefe de Estado. E, por certo, tem a liberdade de receber quem bem quiser.
Esse
líder hoje cometeu um dos maiores erros do seu pontificado.
Maior
mesmo do que os supostos sérios enganos que dizem ter cometido, quando o acusam
de ter apoiado a ditadura sanguinária na Argentina nos anos 70 do século
passado.
Ao
abrir as portas da Santa Sé para um ladrão, condenado em três instâncias no
país mais católico do mundo, o Papa se esqueceu dos documentos emitidos pela
Igreja Católica desde 1937 condenando o comunismo.
Indiretamente,
sua postura dialética, vem em apoio às ditaduras sanguinárias da Venezuela e de
Cuba.
Por
óbvio que no âmbito externo o gesto vai ter repercussão pois é uma espécie de
aval de um dos maiores líderes religiosos do mundo ao maior ladrão da história.
E
mais que isso, humilhou todo o nosso sistema Judiciário que em três instâncias
jurisdicionais já declarou e condenou Lula como ladrão – estando esse bandido
solto somente em razão do esforço de 6 de seus compadres que integram o Supremo
Tribunal Federal, o que também é revoltante!
E
nem se pode dizer que Francisco esteja sendo iludido pela alta cúpula da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB quase toda ela dominada de
clérigos com almas vermelhas que não representam e nem respeitam a vontade da
massa católica do Brasil, pois ele – o Papa – conhece bem a nossa realidade.
Lula,
por sua vez, faz um movimento político atrevido de aproximação com o
cristianismo, não só o católico, mas o evangélico e o pentecostal.
O
seu objetivo é eleitoreiro, visando as eleições municipais deste ano.
Um
lobo sem escrúpulos e sem limites.
O
Papa não recebeu um homem em busca do perdão e da misericórdia, ou que foi
atrás da remissão dos seus erros.
O
que ele fez foi acoitar um parceiro ideológico para protegê-lo e dar-lhe
sobrevida política.
E
com seu gesto de mau pastor, manchou de vermelho a sua batina branca adotada
pelo tratado litúrgico “rationale divinorum officiorum“ de 1286, pelo qual o
branco das vestes papais remete à pureza e à santidade de vida.
Já
o vermelho simboliza o sacrifício e o sangue.
No
caso, o sangue dos milhões de seres humanos que o comunismo matou por onde
passou nos últimos 100 anos da sua existência na face da terra
(Luiz
Carlos Nemetz – advogado – via rede social)
Sexta-feira,
14 de fevereiro, 2020 ás 20:00
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