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26 de agosto de 2023

COLUNA HORA H

 

 

RETROCESSO

Brasil: Vendo na velha imprensa que o governo Tabajara está no propósito da volta do horário de verão e do imposto sindical obrigatório, detalhe, o imposto terá que majorado objetivando mais benesses para sindicalistas parasitas. Não deve ser surpresa se esse governo retro resolver que a PM volte a usar bacamarte e adotar a volta da velha joaninha como viatura.

A VOLTA DO IMPOSTO SINDICAL


Brasil: Na realidade, o imposto sindical só serve para sustentar a vida mansa dos sindicalistas, que só abrem a boca para criticar os patrões que pagam os salários dos funcionários e consequentemente as mordomias dos dirigentes. Antes era um dia de trabalho, a proposta agora é de três dias e meio.

PIADA DO ANO: MORAES CONVIDA ESPECIALISTAS E “HACKERS DO BEM” A TESTAR SEGURANÇA DAS URNAS

Brasil: Vendo na velha imprensa que: O atual presidente do T$E, sinistro A. Moraes, anunciou, na manhã da quinta-feira (24/08/2023), a abertura de inscrições para participar do teste público de segurança das urnas eletrônicas e dos sistemas eleitorais brasileiros. Alguém duvida do resultado? Certamente ninguém vai falar que o pulo do gato está na totalização ou na transferência dos dados. 

MAIS UMA DERROTA: PF NÃO VÊ RELEVÂNCIA EM CELULAR DO MITO

Brasil: A PF avançou na análise de dados dos celulares apreendidos no entorno do ex-presidente JB. Investigadores relataram a imprensa que, a partir de agora, vão direcionar o foco em dispositivos de duas figuras do círculo íntimo do ex-presidente, o advogado e o filho 04 do Mito. Acreditem, hoje a inteligência artificial pode simular vozes e criar narrativas para incriminar quem o sistema quiser.  

É SÓ O COMEÇO: BRASIL TEVE ROMBO DE US$ 3,6 BILHÕES NAS CONTAS EXTERNAS EM JULHO

Brasil: O Brasil encerrou o mês de julho (2023) registrando um déficit de US$ 3,6 bilhões nas transações correntes, que medem a entrada e saída de dólares do país. As informações foram divulgadas na sexta-feira (25/8) pelo Banco Central (BC). É o país descendo a ladeira, né?

Postado pela Redação:

Resumo da semana na velha imprensa e nas redes sociais, Brasil

(Pode ter erros de digitação)

Sábado, 26. de agosto 2023 às 10:39

 

24 de agosto de 2023

“FOI SACRILÉGIO O STF VOTAR EM CAUSA PRÓPRIA”, DIZ ELIANA CALMON, EX-CORREGEDORA NACIONAL


A ex-corregedora nacional de Justiça, ministra aposentada do STJ Eliana Calmon, diz que o Supremo Tribunal Federal cometeu um “grande sacrilégio” ao derrubar o impedimento de juízes nos processos que têm como partes clientes do escritório de advocacia de cônjuge ou parente.

 

“Estou muito triste e em perplexidade ao ver o STF cometer mais uma vez esse grande sacrilégio, em termos de cidadania, colocando o cidadão brasileiro contra o respeito que a corte merece.”

 

“Os ministros nem poderiam votar isso porque quem votou, votou em causa própria”, ela afirmou em entrevista aos jornalistas Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb, no programa Papo Antagonista.

 

Eliana vê a advocacia “contaminada pelo parentesco”, o que considera “desmoralização do Judiciário”. O mais perverso, segundo ela, é a captação de clientela por grandes escritórios que mantêm advogados considerados influentes em tribunais superiores.

 

Esses escritórios “naturalmente têm muito mais clientes do que qualquer advogado que se esforça para fazer uma atividade jurídica ética e correta”.

 

Segundo Eliana, a OAB “deveria estar muito revoltada” e defender os advogados de carreira. “Não deveria aceitar passivamente, sem fazer uma manifestação.”

 

A ex-corregedora interrompeu o longo período em que não deu entrevistas, para falar sobre os absurdos que tem visto no STF. “Eu não posso me calar. Eu venho há muito tempo falando sobre os parentes que estão advogando e que usam essa influência do parentesco para iludir muitos juízes inexperientes, que pensam que há interferência, e muitas vezes não existe interferência, e o cliente desesperado que quer alguém que tenha influência dentro do tribunal para poder se sair bem na demanda.”

 

Eliana diz que isso ocorre por pressão da família, “que não se conforma em não ter uma vasta advocacia”. As mulheres e filhos de ministros “são chamados pelos grandes escritórios para, muitas vezes, nada fazerem. Figuram como alguém ligado a um ministro de tribunal superior.”

 

 “Ministro ganha muito pouco. Os advogados de grandes escritórios ganham muito mais. Naturalmente, existe uma divisão familiar. A mulher fica com o poder econômico no escritório de advocacia, e o marido, com o poder político dentro do Poder Judiciário. Ganham muito e têm o poder na mão. Isso é um acasalamento perfeito, que rende muito dinheiro.”

 

“Quem quer ser rico, ganhar muito dinheiro não pode ser ministro de nenhum tribunal”, diz Eliana.

 

Ela ouviu de advogados que a primeira decisão de não aceitar parentes no Poder Judiciário foi do Supremo, quando o ministro Xavier de Albuquerque presidiu a corte [tomou posse como presidente em 1981].

 

 “Foi ele quem colocou no regimento interno a proibição de parentes dentro do Poder Judiciário”. Quando lhe perguntavam porque tomou a iniciativa, ele dizia: “Eu fiz isso para não me aborrecer com minha família”.

 

“O STF foi o primeiro tribunal a proibir parentes nos tribunais. Na hora em que proibimos parentes e o nepotismo, fechamos uma porta e abrimos uma janela. A janela agora foi escancarada”, diz.

 

“Hoje, eu sou advogada. Tenho um amigo, um compadre desembargador. Comecei a receber alguns clientes que tinham processo em que esse amigo era o relator. Eu estabeleci o seguinte: quando a questão chega ao tribunal e eu sou procurada, nenhum advogado de meu escritório pode pegar a causa.”

 

Chamei o meu amigo e falei: “A partir de agora, você não terá nenhum constrangimento”. Foi em respeito a ele e em respeito à Justiça, diz.

 

“Quando fui corregedora, não aceitava que houvesse corrupção dentro do Judiciário. Eu sou responsável por zelar pela instituição Supremo Tribunal Federal. Não posso ficar calada”. Mas, ao final, fez um importante ressalva:

 

“Eu defendo até hoje o Poder Judiciário. Sem o Judiciário nós não temos democracia”, concluiu.

 

*Folha

Quinta-feira, 24 de agosto 2023 às 12:56  

 

23 de agosto de 2023

A CONSTITUIÇÃO DIZ QUE TODO PODER EMANA DO POVO, MAS NA VERDADE EMANA DA MÍDIA…

 

Deputados anunciados como ministros e ainda não nomeados já estão votando a favor do governo. André Fufuca – vamos ter um ministro Fufuca servindo a um presidente Lula – e Sílvio Costa Filho ainda não sabem de que vão ser ministros. Lula decide isso quando voltar da África. Mas já se sabe que Fufuca vai dar uma banana para seus 135 mil mandantes, e Costa Filho fará o mesmo gesto para 162 mil eleitores que o nomearam seu representante na Câmara.

 

Para eles, fica mais fácil ter um chefe único, embora possa demiti-los a qualquer momento; e os eleitores deles terão de esperar a próxima eleição para fazer isso. Triste saber que isso é usual nas relações entre representantes e representados, quando o mandatário se sente privilegiado por servir a outro senhor. Assim não há democracia representativa que se sustente.

 

No mês passado, o presidente bateu o recorde de liberação de emendas: R$ 11,8 bilhões. Os contribuintes muito suaram para pagar tudo isso em impostos. Trabalha-se por cinco meses do ano para sustentar o Estado a pretexto de que ele preste bons serviços de polícia, Justiça, ensino, educação e infraestrutura básica.

 

Mas R$ 11,8 bilhões estão sendo atração de votos em favor do governo, depois de uma eleição, em 5 de outubro, que deixou a Câmara com 73% e o Senado com 67% de centro-direita. Supostamente, essa foi a vontade do eleitor naquele dia.

 

Mas o eleitor é a parte mais fácil de ser traída, como acontece com deputados e senadores que abandonam seus mandantes para servir a outro poder, o Executivo.

 

Por que isso acontece? Apenas pela atração do poder que sente um deputado que, sendo um em 513 da Câmara, quer se valorizar e ser um em 37 ou 39 no ministério? Será por causa das emendas?

 

Será que é o poder sobre o orçamento do ministério, maior que qualquer emenda individual? Será que é por falta de formação política que ele ousa abandonar seus eleitores? Ou por falta de formação de seus eleitores, que não se importam, não exigem, não cobram, não sabem que são mandantes de um mandatário?

 

E mais uma pergunta: quem influência mais esse representante do povo ou do estado no Congresso Nacional: o que diz a tevê e o jornal, ou o que dizem seus eleitores? Será que a mídia manda mais no deputado e no senador que os que os elegeram? Seria ela a grande mandante? Se assim for, temos um desvio na representação, no poder do povo.

 

A Constituição diria, no parágrafo único do primeiro artigo, que todo poder emana da mídia, e em seu nome será exercido. Certamente a mídia democrática não há de querer essa pecha totalitária; certamente o cidadão consciente não permitirá a cessão de seu poder.

 

Mas povo desinteressado em seu próprio poder de eleitor e pagador de impostos é massa favorável a regimes autoritários que censuram, prendem e não obedecem a Constituição.

 

Mandantes desligados de seus mandatários permitem que eles se distanciem e, por razões fisiológicas, esqueçam para que e por quem foram eleitos. E deixam de representar os seus representados. Não há democracia que sobreviva a isso.

*Alexandre Garcia

 Quarta-feira, 23 de agosto 2023 às 13:35