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31 de agosto de 2020

ORÇAMENTO DE 2021 PREVÊ SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 1.067



O valor do salário mínimo, a partir de janeiro de 2021, será de R$ 1.067, conforme dados do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem divulgado segunda-feira (31/08) pelo Ministério da Economia.

A correção do piso salarial respeito apenas a expectativa de inflação, de acordo com técnicos, pois a regra que inclui a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes deixou de valer em 2019. É o segundo ano sem ganho real para o piso.

Com isso, o reajuste do salário mínimo será de R$ 22 em relação aos R$ 1.045 atuais. O dado poderá ser atualizado no fim do ano, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é utilizado para o reajuste do salário mínimo, tiver uma estimativa mais concreta.

No Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2021, a previsão do governo para a alta do INPC estava em 3,19%, ou seja, R$ 34 de reajuste no mínimo, para R$ 1.079. Logo, o novo valor do piso salarial será R$ 12 inferior ao anteriormente estimado pelo governo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não vai entregar pessoalmente a peça orçamentária ao Congresso neste ano, devido a pandemia. No ano passado, ele delegou a função para o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues.

O Orçamento de 2021 tem uma previsão de receitas de 16,7% do PIB e despesas primárias em 18,9% do PIB. As despesas discricionárias, que podem ser cortadas, encolheram em relação ao PLDO, passando de R$ 103,1 bilhões para R$ 92 bilhões. Esse montante passa para R$ 96 bilhões com a inclusão da previsão de capitalização de estatais, segundo o secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues.

Na proposta do Orçamento de 2021, o governo prevê crescimento de 3,2% no PIB do ano que vem. No PLDO, a estimativa era mais pessimista, de alta de 3%. Contudo, a previsão para PIB nominal passou de R$ 8,150 trilhões para R$ 7,662 trilhões.

O PLOA ainda ampliou as previsões de rombo das contas públicas em 2021. Enquanto o PLDO previa um resultado primário negativo de R$ 149,6 bilhões nas contas do governo central (que inclui Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social), a expectativa de rombo fiscal no ano que vem passou para R$ 233,6 bilhões, o equivalente a 3% do PIB. As projeções para os dois anos seguintes não são nada animadoras, com rombos de R$ 185,5 bilhões e de R$ 153,8 bilhões, respectivamente.

A previsão de despesas que superam o limite para o cumprimento da regra de ouro em 2021 será de R$ 453,7 bilhões de despesas correntes adicionais. Prevista na Constituição, a norma proíbe que o governo emita dívidas para cobrir despesas correntes, como salários e aposentadorias.

Neste ano, para quitar, por meio de endividamento, despesas correntes de R$ 343,6 bilhões e, em abril, conforme a previsão do projeto de lei enviado ao Congresso para o Executivo obter a autorização do Legislativo para se endividar acima do permitido pela carta magna e e não cometer crime de responsabilidade fiscal.

*Correio Brasiliense

Segunda-feira, 31 de agosto, 2020 ás 19:00


30 de agosto de 2020

CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS EM NOVO FORMATO ABREM CORRIDA PARTIDÁRIA A PARTIR DESTA SEGUNDA-FEIRA


Depois de levar ao adiamento das eleições municipais deste ano, a pandemia da Covid-19 instala, a partir da semana que vem, um “novo normal” na corrida dos partidos políticos até a votação. Com o isolamento social e outras medidas necessárias para conter o contágio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, em julho, que as convenções partidárias sejam realizadas virtualmente, o que acontecerá a partir desta segunda-feira em capitais como Rio e São Paulo.

Nas duas cidades, ao menos 12 legendas vão optar por reuniões virtuais com o objetivo de oficializar suas candidaturas. Nas últimas duas semanas, as convenções dos partidos Democrata e Republicano, nos Estados Unidos, país com maior número de mortos na pandemia, contrastaram nos cuidados com o coronavírus.

Os democratas ungiram Joe Biden numa reunião majoritariamente virtual, com a presença de poucos delegados junto ao candidato. Já Donald Trump lançou-se à reeleição provocando aglomeração no jardim da Casa Branca.

No Brasil, as convenções podem ser realizadas até 16 de setembro, conforme o calendário da Justiça Eleitoral. O presidente da Comissão Nacional de Direito Eleitoral da OAB, Eduardo Damian, considera que, apesar de serem uma opção do partido, as convenções virtuais são recomendáveis para evitar aglomerações. “Os partidos precisam ter consciência e cautela, (encontros presenciais) podem depois ter notícia de que ali foi um foco de propagação do vírus “, afirmou.

Nos encontros, os filiados autorizados a votar, chamados “convencionários”, deliberam sobre os nomes que irão compor a chapa ou que serão apoiados pelo partido. Em seguida, como em outros anos, as siglas lançam a ata da convenção no sistema da Justiça Eleitoral. Algumas legendas, como o partido Novo, contrataram empresas para operar a virtualização do processo.

“O voto será sigiloso, como determina o TRE. Em uma das salas de Zoom será a recepção, com os discursos. Na outra sala, que terá um link individual, com senha, e entrarão apenas os aptos a votar”, disse Rodrigo Rezende, presidente do diretório municipal do Novo. O PSDB também criou uma dinâmica para realizar convenções na internet, através de um portal disponibilizado pela executiva nacional aos filiados. Fizeram opções semelhantes, no ambiente digital, PSOL, PSL, PT, PSD, PRTB, Patriota e PCdoB.

Entre os que optaram por manter a tradição das convenções exclusivamente presenciais, há promessa de redobrar os cuidados.  Entre eles, está o PL e o PSC, que só permitirá a presença dos pré-candidatos à prefeitura do Rio Glória Heloiza e Otoni de Paula, bem como os pré-candidatos a vereadores e os convencionais com direito a voto. O PTB já tem data e hora marcada para o encontro, mas segue em busca de um lugar em que seja possível garantir a segurança dos participantes.

“Segurança sanitária é a prioridade, estamos vendo o melhor lugar para isso. Mas vamos limitar o número de pessoas, colocar álcool em gel, máscara, higienizador de sapato, distanciamento, vamos ter empresa especializada para isso”, conta Cristiane Brasil, deputada federal e pré-candidata à prefeita do Rio pelo partido.

Assim como as convenções, eventos realizados no período de pré-campanha, antes realizado corpo a corpo, foram transformados em lives e videochamadas, como mais um efeito da pandemia. Apesar da falta do contato físico, pré-candidatos ouvidos pelo GLOBO relatam que estão se adaptando positivamente ao meio digital.

Martha Rocha, pré-candidata pelo PDT à prefeitura do Rio, destaca que sua ausência nas ruas foi uma opção pessoal pelo “respeito aos eleitores”. Entre lives, podcasts, encontros populares e reuniões com a equipe de campanha, ela pontua que sente falta da proximidade, mas que se acostumou com o formato depois de um tempo.

“Quero respeitar as pessoas, ainda não estamos em um momento bom. Estamos em flexibilização, mas as mortes estão altas e a contaminação é uma realidade. Eu não me sinto autorizada a fazer alguém me ouvir presencialmente. Como todo carioca, gosto de estar junto, da proximidade, de apertar a mão. No início eu achava difícil, achava que era distante falar olhando para uma câmera, mas em acostumei e hoje acho que trabalho até mais”, afirmou.

Eduardo Bandeira de Mello, pré-candidato pela Rede em coalizão com o PDT de Martha e o PSB, já consegue ver vantagens na vida digital, como a economia de tempo. No entanto, ele destaca que o alcance, por vezes, é reduzido.

“Fiz tudo online e acho que hoje não conseguiria fazer boa parte do que fiz se estivesse encontrando presencialmente. A gente fala pra um grupo mais reduzido. Antes, eram 100 ou 200 pessoas, mas é difícil colocar isso numa sala do Zoom. Por outro lado, você ganha tempo, faz mais reuniões, não perde tempo com deslocamentos e atrasos “, pondera.

Clarissa Garotinho, pré-candidata à prefeita do Rio pelo PROS, acredita que, em contrapartida às limitações, as lives têm gerado engajamento significativo.

“Fiz uma live que tinham 900 pessoas ao vivo me vendo. Depois, esse conteúdo ainda fica disponível. É um alcance muito grande, embora a gente perca no afetivo. Mas não tive dificuldade de me adaptar. Não consigo ver as pessoas na rua pegando folheto, conversando, tirando foto. Infelizmente, uma parcela do eleitorado ainda não tem acesso à internet, computador, mas podemos sim alcançar mais pessoas nas redes.

Benedita da Silva, do PT, relata estar sentindo saudades das ruas, mas também pretende evitar aglomerações. A ideia da deputada federal e pré-candidata é deixar sua casa, na capital fluminense, apenas para agendas seguras e pré-programadas. No isolamento, ela tem superado o desafio de se habituar à nova rotina sem a ajuda presencial da equipe e de familiares.

“Não tinha feito nada disso antes, com toda franqueza. Sem as pessoas por perto, foi preciso me readaptar. Meus netos ainda me ajudam bastante: eles acompanham as novidades e eu me esforço para acompanhá-los. Estou me virando nos trinta e tem funcionado: construí uma rotina digital intensa”, afirma a petista. Já o pré-candidato do MDB, Paulo Messina, ainda está definindo a data e o formato da convenção.

O PSD no Rio lançou um curso de campanhas digitais, cujo objetivo é, segundo a legenda, orientar os candidatos sobre a “importância do bom uso das redes sociais numa campanha, a boa importância da boa comunicação”. O curso apresenta os meios digitais que podem ser utilizadas e a legislação eleitoral sobre o tema.

*O Globo

 Domingo, 30 de agosto, 2020 ás 19:00

29 de agosto de 2020

ESTUDANTE BRASILIENSE INTEGRA COMISSÃO DA JUVENTUDE DO BRICS



Uma casa foi construída em Natal, no Rio Grande do Norte, por meio de tecnologia que imprimiu o concreto. A solução, idealizada pela aluna do 9º semestre do curso de Engenharia Elétrica do UniCEUB, Juliana de Almeida Martinelli, fez com que a impressão 3D das paredes da casa fosse realizada em apenas 48 horas.

Com a ideia, a estudante de 28 anos foi uma das cinco selecionadas para integrar a Comissão da Juventude do BRICs. A futura engenheira embarca para a Rússia no dia 20 de setembro, para participar do evento “Incubadora de Negócios Internacional da Juventude dos BRICs”.   

A edificação de 66 m² conta com os vãos de porta e parede. A tecnologia reduziu os custos da construção, que ficou em torno de R$30,00 o m². De acordo com a estudante de engenharia, esse valor ainda pode ser reduzido. Considerando os acabamentos da casa, o valor total da obra foi estimado em R$ 50 o m².

Juliana Martinelli irá apresentar seu trabalho à frente da InovaHouse3D. A startup é focada em impressões em 3D em concreto. O equipamento criado por Juliana produz placas de concreto para facilitar a montagem de casas, com preços mais acessíveis. Além disso, as construções feitas com a impressora são mais limpas, seguras e sustentáveis.

“Minha missão no evento é posicionar o Brasil como desenvolvedor da tecnologia de impressão 3D de concreto (3DCP), tendo em vista que a China e a Rússia são referência nessa tecnologia. Além de levar outros projetos que trabalho, na área de cidades inteligentes e educação empreendedora”, explicou Juliana.

O projeto deu origem a startup InovaHouse3D, que iniciou em 2015 com Pesquisa e Desenvolvimento, e evoluiu hoje para uma parceria com a equipe de engenheiros de Natal que desenvolveu a primeira Casa 3D do Brasil.

“O principal impacto do nosso projeto na indústria nacional da construção está na otimização do processo construtivo por meio da industrialização e automação do operacional no canteiro. Essa tecnologia aumenta a previsibilidade da obra, reduz o desperdício de material, melhora a precisão da planta executada e abre espaço para inovação em material e em geometrias de obras”, afirmou a estudante.

O Fórum de Juventude do Brics se insere nas 100 reuniões preparatórias, além de 15 reuniões em âmbito ministerial, encontros de altos funcionários, eventos técnicos e atividades nas áreas de cultura, educação e esporte, que antecedem Reunião de Chefes de Estado do Brics, que reúne os chefes de estados desses países.

O evento faz parte de uma série de iniciativas da agência de juventude da Rússia, tendo em vista a presidência pró-tempore do BRICS exercida pelo país. O governo Russo enviou esta lista de iniciativas e a Secretaria Nacional da Juventude, ligada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, realizou esta ponte entre os organizadores do evento e a sociedade civil.

De acordo com o ministério, Juliana Martinelli foi indicada para o evento por ser fundadora e CEO da InovaHouse3D, a primeira empresa Latino Americana a desenvolver uma impressora 3D para a construção civil. A estudante também foi uma das organizadoras do Capítulo Brasília da Singularity University, com a proposta de movimentar os temas de "Cidades, Dados e Pessoas".

A pasta ressaltou que a estudante também esteve presente na lista da Forbes Under 30 Brasil aos 27 anos de idade, na edição de janeiro do ano passado. 

Para indicar um estudante, a pasta considera os seguintes critérios:

- Que o indicado seja um jovem empreendedor ou que trabalhasse com empreendedorismo voltado ao público jovem;

- Que sua atuação tivesse ligação com as novas tecnologias da quarta revolução industrial, Juliana foi convidada para representar o Brasil por cumprir os requisitos, não gerando ônus à Administração Pública Federal tendo em vista que a viagem será custeada pelos próprios indicados. (ABr)

Sábado, 29 de agosto, 2020 ás 17:00



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