A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta
segunda-feira (10/08), mudanças no protocolo de pesquisa da vacina de Oxford
contra a covid-19. O imunizante está em fase de pesquisa como possível proteção
em relação à doença. A autorização de mudanças no estudo está na Resolução
2.895/2020 publicada no Diário Oficial da União.
Segundo
a agência, foi aprovada a administração de uma dose de reforço para os
voluntários que estão participando do estudo. A dose de reforço será dada aos voluntários
que já haviam sido vacinados e também aos que ainda vão entrar para o estudo.
Além
disso, foi autorizada a ampliação da faixa etária para a realização dos testes.
Com isso, voluntários com idade entre 18 e 69 anos poderão participar da pesquisa.
A faixa etária inicialmente aprovada era dos 18 aos 55 anos.
Segundo
a Anvisa, a vacina em teste era a única que ainda não possuía dados para
justificar a aplicação em pessoas na faixa etária entre 55 e 69 anos de idade.
“Após a apresentação das informações necessárias pela empresa, a autorização
para testes em voluntários de até 69 anos foi deferida”, destaca o órgão.
A
Anvisa destaca ainda que o intervalo para a segunda dose dos participantes deve
ser de quatro semanas. “Para os voluntários que já passaram pelo estudo, a
segunda dose deve ser dada entre quatro e seis semanas. Neste caso, a variação
do prazo se deve à necessidade de entrar em contato com o voluntário e
mobilizá-los novamente para a dose de reforço”, explica.
A
inclusão da segunda dose na pesquisa foi motivada pela publicação de alguns
resultados que mostraram que a dose de reforço aumenta a chance de imunização.
“A Anvisa autorizou a mudança da pesquisa com base nos dados de segurança até o
momento. A expectativa é que a segunda dose acrescente informação aos estudos e
sobe a forma pela qual essa vacina poderá ser utilizada no futuro”, acrescenta.
Segunda-feira,
10 de agosto, 2020 ás 18:00
*Correio
Brasiliense
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