Perdeu
a eficácia, na quinta-feira (6/8), a medida provisória que isentou consumidores
beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) do pagamento da conta
de luz entre 1º de abril e 30 de junho (MP 950/2020).
A
medida seria votada pelo Plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira
(5), mas foi retirada de pauta a pedido do líder do governo, deputado Vitor
Hugo (PSL-GO). Segundo ele, a MP já cumpriu os objetivos de apoiar esses
consumidores durante a pandemia de covid-19.
A
isenção nas contas foi bancada pelo governo por meio da Medida
Provisória 949/2020, que também perdeu a validade no mesmo dia. A MP repassou
R$ 900 milhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para as
empresas do setor elétrico.
Nesta
quinta, também perdeu a vigência a medida provisória que abriu crédito extra
orçamentário de R$ 2,6 bilhões, em favor do Ministério da Saúde, para ações de
combate ao novo coronavírus (MP
947/2020). Como o dinheiro já foi liberado, a MP não perde o objeto.
Os
recursos foram utilizados para a aquisição de equipamentos de proteção
individual — EPIs, como máscaras, aventais, luvas, sapatilhas e álcool — usados
por profissionais da saúde e também para a compra de ventiladores pulmonares,
destinados à distribuição para estados, municípios e Distrito Federal.
*Agência
Senado
Quinta-feira,
06 de agosto, 2020 ás 12:00
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