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22 de agosto de 2023

A PRETEXTO DE COMBATER A “DIREITA”, O SUPREMO XERIFE INVENTA A “DEMOCRACIA DEFENSIVA”

 

O sinistro AM, numa palestra sobre um novo tipo de regime político, a “democracia defensiva”, anunciou de novo que o Brasil precisa combater a “extrema direita”. Disse que a atuação dos “extremistas” e dos “direitistas” nas redes sociais é hoje “muito mais nociva” do que já foi; deixaram de “pregar abertamente o golpe de estado”, afirmou Moraes, e agora fazem uma “lavagem cerebral” nas redes sociais para desacreditar as urnas eletrônicas do T$E e, com isso, atacar a democracia. (Democracia de esquerda)

 

Não ficou claro o que poderia ser uma “democracia defensiva”, mas a questão não está aí. A questão é que a lei proíbe que um juiz fale sobre política em público – e os ministros do Supremo fazem isso o tempo todo.

 

É óbvio que ninguém nos STJ, CNJ e coisas parecidas vai dizer que Alexandre Moraes não pode fazer o que está fazendo; ninguém é louco. Mas a lei não muda por causa disso. Continua dizendo que não pode.

 

E mesmo que pudesse: por que, nesse caso, o cidadão não poderia ser de direita? Não está escrito em lugar nenhum da Constituição ou de qualquer lei brasileira atualmente em vigor que as pessoas estão proibidas de ser de direita, ou de extrema direita, ou do que quiserem. Se estão cometendo algum crime para aplicar suas crenças políticas têm de ser punidos na forma da lei, como qualquer pessoa; fora isso, ninguém tem nada de se meter na sua vida.

 

A função do $TF não é combater a extrema direita – ou a extrema esquerda, o extremo centro e qualquer opção política. É fazer com que a Constituição seja aplicada e, quando for o caso, julgar os crimes previstos em lei.

 

Que imparcialidade um cidadão considerado “de direita” pode esperar num julgamento feito por Moraes, com isso tudo que ele vive dizendo? E se falasse que a “extrema esquerda” faz “lavagem cerebral” na população e tem de ser combatida? O mundo viria abaixo. O ministro, obviamente, não precisa de ninguém para lhe dizer o que está certo ou errado. Não quer saber se a lei permite ou proíbe. Quer saber até onde consegue ir em suas decisões.

 

Pode prender um deputado federal que não cometeu nenhum crime inafiançável? Pode, porque ninguém faz nada – então ele prende. Pode multar em R$ 22 milhões um partido que apresentou uma petição à Justiça? Pode – então ele multa. Pode abrir um inquérito policial no STF? Pode – então ele abre.

 

Moraes não está contra a direita porque descobriu a verdade na estrada de Damasco. Está contra porque constatou uns anos atrás que fechar contrato com a esquerda é um dos meios mais seguros de se subir na vida política do Brasil de hoje – sobretudo com o apoio da polícia e do Exército. Deu certo.

*Com Estadão

Terça-feira, 22 de agosto 2023 às 13:20      

 

10 de fevereiro de 2022

EX-JUIZ FALA QUE SOFREU SABOTAGEM NO PROJETO ANTICORRUPÇÃO

 

No Piauí, Moro afirmou que sofreu uma sabotagem por parte do chefe do executivo federal. “Quando eu fui ministro da Justiça eu não consegui avançar nessa área de combate à corrupção, vou ser bem sincero, porque eu fui sabotado pelo presidente da República, está certo que também não tive apoio de outros poderes da república, parte do Supremo Tribunal Federal tem a sua culpa, parte do Congresso tem a sua culpa”, afirmou o ex-juiz.

 

“Se eu tivesse tido o apoio do presidente, num regime presidencialista, isso teria feito uma grande diferença e a gente teria conseguido aprovar muito coisa que a gente não conseguiu por falta de apoio do presidente, mas como ministro da Justiça nas outras áreas o que eu me dispus a fazer fui bem-sucedido”, completou Sergio Moro.

 

O presidenciável, que comandou a Operação Lava Jato, falou da atuação à frente do combate à corrupção e ressaltou que é possível construir um país justo.

 

 “Vocês me conhecem, eu fui juiz da Lava Jato e diziam que era impossível combater a corrupção no Brasil, mas a gente mostrou que é possível sim desde que você tenha vontade e apoio. E, aquelas pessoas que se achavam acima da lei, que é uma ideia errada de país, a gente precisa construir um país que a gente possa ter orgulho de dizer que ninguém está acima da lei, a gente mostrou que a gente consegue fazer”, declarou Moro.

 

Durante os eventos, Moro criticou a política de tributos no Brasil ao falar sobre o preço dos combustíveis e aproveitou para alfinetar tanto o presidente Bolsonaro quanto a ex-presidente Dilma Rousseff.

 

“O pessoal vive me perguntando sobre combustíveis, e a gente precisa ter uma discussão séria no Brasil em relação a tributos e incidentes, não é só sobre combustível, é sobre energia. Eu vim para cá e o pessoal me disse que o ICMS do Piauí sobre a energia é um dos maiores do país. Indústria, serviço, comércio, economia, se a gente tributar pesadamente energia não vai crescer, isso é insumo, é veia, é energia na veia da economia”, pontuou Sergio Moro.

 

Em seguida, o presidenciável disse que eleger Bolsonaro este ano será como eleger Dilma de 2014.

 

“A gente tem que ter uma discussão séria, se for para mudar tem que ser uma mudança permanente porque a gente já viu esse filme, eu tenho dito e mais uma vez não me interpretem mal, não é uma questão pessoal, mas Bolsonaro em 2022 é Dilma 2014, a gente já viu interferência do preço do combustível que quase quebrou a Petrobras, em 2015, pessoal quer que a gente esqueça, mas a Petrobras estava quase falindo, o governo do PT conseguiu pegar uma empresa produtora de petróleo, que na prática é como se você tivesse uma mina de ouro, e conseguiu quebrar a mina de ouro do Brasil”, argumentou Moro.

*Portal GPI

Quinta-feira, 10 de fevereiro 2022 às 23:15


 

 

4 de fevereiro de 2022

CONDENADOS E EX-PRESIDIARIOS PREPARAM-SE PARA VOLTAR A DAR AS CARTAS NA POLÍTICA

 

Investigados e presos por operações judiciais que apuraram o Mensalão e a Lava Jato se articulam para voltar a influir na política nacional: maioria disputará vaga na Câmara

Condenados em operações diversas da Polícia Federal articulam para voltar à cena pública e querem deixar de ser considerados bandidos. Eles foram contagiados pela liberdade usufruída pelo ex-presidente Lula, que comemorou muito o arquivamento do processo que o apontava como proprietário do triplex no Guarujá. Eufórico, o petista disse uma frase que chamou atenção e ao mesmo tempo deixou grandes interrogações: “+ e quem era bandido está virando herói”. Será? A popularidade elevada e o salto alto do clima de já ganhou na campanha tem dominado o ex-sindicalista. Empolgados com as repercussões, José Dirceu, João Paulo Cunha, Delúbio Soares, João Vaccari Neto, Delcídio Amaral, Eduardo Cunha e outros caciques que marcaram os governos do PT, estão prontos para voltar a ter protagonismo político em Brasília.

 

Certamente, José Dirceu é o ex-presidiario mais conhecido do partido. Ele liderava o governo e era apontado como o sucessor natural de Lula (Dilma foi o plano B). No entanto, com o envolvimento no Mensalão, Dirceu foi obrigado a sair do governo quando chefiava a Casa Civil e logo depois foi preso. O ex-ministro também cumpriu pena por denúncias apuradas na operação Lava Jato. Em 2018, profetizava: “Nós vamos tomar o poder”. Após algum tempo afastado, ele voltou a dominar os bastidores do PT. Sob seu comando muitas das articulações são feitas. Depois de Lula, é Dirceu quem tem o melhor trânsito entre os partidos do Centrão e caciques petistas. Por conta do desgaste de sua imagem o PT prefere que ele permaneça oculto na campanha. Nos últimos meses Dirceu aderiu à plataforma TikTok para falar com seu público e deseja se transformar em eminência parda do lulismo.

 

Outro condenado que quer voltar, mas dessa vez por meio de um cargo eletivo é o ex-deputado João Paulo Cunha. Ele presidiu a Câmara dos Deputados no auge do governo Lula e foi preso por ter participado do escândalo do Mensalão. Líderes do partido estão preocupados porque Cunha se lançou à Câmara e tem usado a imagem de Lula em saudação, como ocorreu em plenária realizada em dezembro. O slogan utilizado era “amigos e companheiros de Lula e João Paulo”. A avaliação é que a sua candidatura possa atrapalhar o partido e trazer de volta, publicamente, o fantasma dos ex-presidiarios petistas.

 

Apontado como o principal responsável pela queda da presidente Dilma Rousseff, o ex-deputado Eduardo Cunha ficou preso por conta da operação Lava Jato. Logo que conseguiu liberdade, o ex-presidente da Câmara lançou um livro “Tchau, querida”, numa clara provocação a frase popularizada no impeachment de Dilma. Ali ele já traçava a estratégia de mídia para voltar ao poder. Cacique do MDB, à época que presidiu a Câmara, Cunha se distanciou do partido e negocia outra legenda para ser candidato pelo estado de São Paulo. Ele não quer disputar votos com a filha Danielle que concorrerá pelo Rio de Janeiro.

 

Possível apoiador do presidente Bolsonaro, o ex-senador Delcídio do Amaral mudou de lado de uma maneira radical. Ele era líder do governo Dilma, mas delatou os presidentes petistas e caiu em desgraça no partido. Hoje, está filiado ao PTB de Roberto Jefferson e se apresenta como conservador. Delcídio também quer uma vaga no cargo de deputado federal.

 

Dois personagens que pretendem voltar com destaque à política ocuparam o cargo de tesoureiro do PT, Delúbio Soares e João Vaccari Neto. Ambos foram presos pelo crime de lavagem de dinheiro. A meta é se elegerem para a Câmara dos Deputados. Eles ainda mantêm muita influência dentro do partido e a possibilidade de eleição de Lula abre portas para as suas campanhas.

 

A última década foi marcada por um número de prisões de políticos atípicas para o padrão nacional. A escolha de cargos eletivos federais, como deputado e senador tem algo em comum, pois esses postos garantem a imunidade parlamentar, que é o que muitos procuram nesse momento. A convivência com o poder é inebriante e quem já experimentou quer voltar. Diferente da campanha de 2018, que demonizou os políticos e combateu os envolvidos em ato de corrupção, em 2022 parece que a população se esqueceu dos crimes e pode levar ao poder condenados pela Justiça.

 

*IstoÉ

Sexta-feira, 04 de fevereiro 2022 às 10:30