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10 de fevereiro de 2022

EX-JUIZ FALA QUE SOFREU SABOTAGEM NO PROJETO ANTICORRUPÇÃO

 

No Piauí, Moro afirmou que sofreu uma sabotagem por parte do chefe do executivo federal. “Quando eu fui ministro da Justiça eu não consegui avançar nessa área de combate à corrupção, vou ser bem sincero, porque eu fui sabotado pelo presidente da República, está certo que também não tive apoio de outros poderes da república, parte do Supremo Tribunal Federal tem a sua culpa, parte do Congresso tem a sua culpa”, afirmou o ex-juiz.

 

“Se eu tivesse tido o apoio do presidente, num regime presidencialista, isso teria feito uma grande diferença e a gente teria conseguido aprovar muito coisa que a gente não conseguiu por falta de apoio do presidente, mas como ministro da Justiça nas outras áreas o que eu me dispus a fazer fui bem-sucedido”, completou Sergio Moro.

 

O presidenciável, que comandou a Operação Lava Jato, falou da atuação à frente do combate à corrupção e ressaltou que é possível construir um país justo.

 

 “Vocês me conhecem, eu fui juiz da Lava Jato e diziam que era impossível combater a corrupção no Brasil, mas a gente mostrou que é possível sim desde que você tenha vontade e apoio. E, aquelas pessoas que se achavam acima da lei, que é uma ideia errada de país, a gente precisa construir um país que a gente possa ter orgulho de dizer que ninguém está acima da lei, a gente mostrou que a gente consegue fazer”, declarou Moro.

 

Durante os eventos, Moro criticou a política de tributos no Brasil ao falar sobre o preço dos combustíveis e aproveitou para alfinetar tanto o presidente Bolsonaro quanto a ex-presidente Dilma Rousseff.

 

“O pessoal vive me perguntando sobre combustíveis, e a gente precisa ter uma discussão séria no Brasil em relação a tributos e incidentes, não é só sobre combustível, é sobre energia. Eu vim para cá e o pessoal me disse que o ICMS do Piauí sobre a energia é um dos maiores do país. Indústria, serviço, comércio, economia, se a gente tributar pesadamente energia não vai crescer, isso é insumo, é veia, é energia na veia da economia”, pontuou Sergio Moro.

 

Em seguida, o presidenciável disse que eleger Bolsonaro este ano será como eleger Dilma de 2014.

 

“A gente tem que ter uma discussão séria, se for para mudar tem que ser uma mudança permanente porque a gente já viu esse filme, eu tenho dito e mais uma vez não me interpretem mal, não é uma questão pessoal, mas Bolsonaro em 2022 é Dilma 2014, a gente já viu interferência do preço do combustível que quase quebrou a Petrobras, em 2015, pessoal quer que a gente esqueça, mas a Petrobras estava quase falindo, o governo do PT conseguiu pegar uma empresa produtora de petróleo, que na prática é como se você tivesse uma mina de ouro, e conseguiu quebrar a mina de ouro do Brasil”, argumentou Moro.

*Portal GPI

Quinta-feira, 10 de fevereiro 2022 às 23:15


 

 

6 de fevereiro de 2022

SENADORES DO PODEMOS ACIONAM A PGR PARA INVESTIGAR ABUSO DE PODER POR SUBPROCURADOR DO TCU

 

Sergio Fernando Moro/ pré-candidato a presidencia pelo Podemos -19

Senadores do Podemos, partido do pré-candidato à Presidência Sérgio Moro, protocolaram sábado (5/2), uma representação para apurar cometimento de crime de abuso de autoridade por parte do subprocurador Lucas Rocha Furtado. O documento, apresentado à Procuradoria-Geral da República (PGR), é uma reação às investigações em curso sobre a atuação do ex-juiz da Lava Jato na consultoria americana Alvarez & Marsal.

 

A peça é assinada pelos senadores Alvaro Dias, Eduardo Girão, Jorge Kajuru, Oriovisto Guimarães, Flávio Arns, Lasier Martins e Styvenson Valentim. Os parlamentares pedem adoção de “providências legais” e “sanções cabíveis” contra Furtado, alegando que o subprocurador teria deixado de observar normas internas e pareceres técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

A pedido de Furtado, o TCU passou a investigar se houve conflito de interesse na atuação de Moro junto à Alvarez & Marsal, visto que a consultoria foi indicada pela Justiça como administradora do processo de recuperação judicial da Odebrecht, empreiteira financeiramente prejudicada por condenações da Lava Jato.

 

No fim de dezembro, o tribunal determinou que a consultoria revelasse os valores pagos a Moro.Em janeiro, o próprio presidenciável fez uma live para divulgar quanto recebeu pelos serviços prestados à empresa. O ex-juiz tem afirmado publicamente que considera a investigação abusiva.

 

Em ofício enviado sexta-feira, 4, ao gabinete do ministro Bruno Dantas, relator do caso no TCU, Furtado pediu o bloqueio cautelar de bens do ex-juiz. Ele alegou

que o pedido foi motivado por ‘novas informações’ sobre o contrato de Moro. “Em especial sob o risco da inviabilização do ressarcimento e do recolhimento de tributos aos cofres públicos”, argumentou.

 

Em resposta, o ex-juiz disse que pretende processar o Furtado por abuso de poder e antecipou que o subprocurador seria alvo de uma representação na PGR. “Já prestei todos os esclarecimentos necessários e coloquei à disposição da população os documentos relativos a minha contratação, serviços e pagamentos recebidos, inclusive com os tributos recolhidos no Brasil e nos Estados Unidos. Minha vida pública e privada é marcada pela luta contra a corrupção e pela integridade, nada tenho a esconder”, disse Moro.

 

Ao Estadão, na maior cara de pau, o subprocurador Lucas Furtado afirmou não ter tomado conhecimento da representação e disse trabalhar dentro dos limites de suas atribuições, pois sim.

Com O Estadão

Domingo, 06 de fevereiro 2022 às 12:21