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23 de setembro de 2020

MPF INVESTIGA FRAUDES NO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR EM GOIÁS

 


Foi deflagrada hoje a Operação Abutre, que apura corrupção e fraudes no programa Farmácia Popular em Goiás.

 

A Justiça Federal autorizou o cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão contra-acusados de integrar organização criminosa que inseria informações falsas sobre distribuição de remédios no sistema do SUS.

 

Segundo o MPF em Goiás, as investigações se baseiam em auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) que descobriu indícios de simulação de envio de remédios dentro do Farmácia Popular por duas farmácias em Luziânia.

O MPF descobriu que os suspeitos compraram remédios cadastrados no programa e depois transferiram o registro das drogarias para endereços inexistentes e passaram a inserir informações falsas sobre a venda dos remédios para receber o dinheiro do SUS.

 

De acordo com os investigadores, o grupo agia por meio da compra de CNPJs de empresas cadastrados no Farmácia Popular, autorizadas a receber a verba do programa.

 

O Farmácia Popular funciona por meio do cadastro de farmácias para distribuição gratuita de remédios à população. Essas drogarias são depois remuneradas pelo governo

*O Antagonista

Quarta-feira, 23 de setembro, 2020 ás 20:00

22 de setembro de 2020

TSE ATUALIZA APLICATIVO PARDAL, QUE RECEBE DENÚNCIAS SOBRE ELEIÇÕES

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou o aplicativo Pardal, criado para receber denúncias de irregularidades em campanhas eleitorais. O aplicativo existe desde 2014, vem sendo atualizado ao longo do tempo e agora possibilita um detalhamento maior da denúncia apresentada.

 

A ideia é facilitar o trabalho de apuração por parte dos tribunais regionais eleitorais (TREs) e do Ministério Público Eleitoral, que podem contar com os cidadãos para atuar como fiscais e ajudar a combater a corrupção no processo eleitoral.

 

Com a atualização do aplicativo, além da foto da denúncia, o usuário deverá enviar um relatório demonstrando qual a irregularidade a ser apurada. Quando as denúncias tratarem de outro tema que não seja a propaganda eleitoral, o aplicativo vai oferecer o contato da ouvidoria do Ministério Público de cada localidade. O aplicativo vai disponibilizar um link específico para que as denúncias sejam enviadas ao Ministério Público Eleitoral de cada unidade da Federação.

 

“Havia uma enorme gama de denúncias que não conseguiam ser apuradas a contento para reunir provas e elementos materiais, como testemunhas, fotos, vídeos e tudo o que pode comprovar a irregularidade”, explicou Sandro Vieira, juiz auxiliar da presidência do TSE. (ABr)

 

“A nova versão do Pardal estará disponível a partir de domingo (27/9).

Não seja covarde, denuncie e vamos limpar a política em sua cidade”

Terça-feira, 22 de setembro, 2020 ás 18:00


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21 de setembro de 2020

MPF CONSIDERA OS PERITOS DA PREVIDÊNCIA UMA CASTA DE PRIVILEGIADOS QUE PUNE OS MAIS POBRES

 

O Ministério Público Federal (MPF) usou argumentos fortes para convencer a Justiça à obrigar os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a retornarem imediatamente ao trabalho. Esses profissionais estão prejudicando mais de 700 mil trabalhadores, a maioria, de baixa renda.

 

Na visão dos procuradores que movem ação civil pública para a volta dos médicos peritos ao trabalho, esses servidores tornaram-se castas que punem os mais pobres. Os privilégios são resultado da reestruturação da carreira promovida pelo governo. Os médicos peritos, agora, estão reunidos em uma subsecretaria vinculada ao Ministério da Economia.

 

Por essa nova estrutura, os médicos peritos não estão sujeitos mais à carga horária semanal como todos servidores públicos, não tendo que assinar folha de frequência, bater ponto eletrônico e cumprir carga horária de 30 ou 40 horas semanais. Portanto, trabalham se quiserem e quando quiserem.

 

“Com essa alteração, passaram a ser servidores da administração direta da União Federal e, pasmem, passaram a ser tratados como verdadeiros agentes políticos”, ressaltam os promotores do Ministério Público.

 

Enquanto isso, os trabalhadores que dependem da perícia do INSS para receber, muitas vezes, a única fonte de renda da família, passam horas dentro de ônibus para chegar aos postos de atendimento — isso, quando não dormem ao relento em frente às agências — sem a garantia de que serão avaliados, como está acontecendo agora, porque os médicos peritos não atenderam à convocação do INSS para o retorno ao trabalho.

 

Diz mais do Ministério Público Federal: “A extensa recusa dos médicos peritos vem causando graves prejuízos aos segurados da Previdência Social e ao sistema previdenciário nacional, como um todo, já que atingiu, individualmente, milhares de indivíduos necessitados de perícias consideradas de caráter urgente e, por extensão, desorganizou a estrutura de atendimento do INSS, que acumula um passivo significativo de exames, que, para que seja exaurido, demandará concentração de esforços humanos e materiais, que poderiam ser canalizados para outras demandas dos segurados”.

 

Os médicos peritos alegam que o INSS não está oferecendo as condições de segurança necessárias para proteção durante a pandemia do novo coronavírus.

 

Tanto o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, quanto o presidente do INSS, Leonardo Rolim, garantem que tudo está dentro dos conformes.

 

A ação pública para o retorno dos médicos peritos aos trabalhos corre na 2ª Vara Federal Cível e Criminal de Uberaba (MG).

 

*Correio Braziliense

Segunda-feira, 21 de setembro, 2020 ás 19:00