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10 de fevereiro de 2015

APÓS QUEDA NA POPULARIDADE, DILMA FARÁ PRONUNCIAMENTO




Para tentar reagir à forte queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff deve fazer um pronunciamento à nação para anunciar as ações do governo de combate à corrupção e defender as medidas que tem adotado em relação à Petrobrás, que está no centro de um escândalo de corrupção, disse à Reuters uma fonte do governo ontem segunda-feira, 9.

A estratégia foi discutida em reunião no Palácio do Alvorada, ontem segunda, com os ministros mais próximos da petista. Estavam no encontro os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Secreteria-Geral, Miguel Rossetto, das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e da Defesa, Jaques Wagner.

Dilma também analisa a possibilidade de conceder uma entrevista a um órgão de imprensa nesta semana, segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato. O pronunciamento será, provavelmente, após o carnaval.

“Ela vai bater o martelo hoje (terça-feira). Ainda não está decidido se vai ter a entrevista e o pronunciamento, ou só o pronunciamento”, afirmou a fonte.
Na reunião, o núcleo político da presidente avaliou que a popularidade tem sido drenada principalmente pelas seguidas denúncias de corrupção na Petrobrás, mas há também impacto dos aumentos de tarifa de energia e do preço dos combustíveis, que teriam servido para alimentar a sensação de que a presidente mentiu aos eleitores durante a eleição. Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no sábado, mostrou que a avaliação ótima/boa de Dilma despencou de 42 por cento em dezembro para 23 por cento em fevereiro. Entre os entrevistados, aqueles que a consideram ruim/péssima passaram de 20 por cento para 44 por cento.

O pronunciamento deve ser focado no pacote anticorrupção que a presidente pretende enviar ao Congresso depois do Carnaval e nas ações tomadas em relação Petrobras. A estatal é alvo de investigações devido a denúncias de superfaturamento de contratos envolvendo funcionários, empreiteiras e partidos políticos.

No Palácio do Planalto, avaliava-se que após as eleições a popularidade da presidente havia sido afetada, mas o que o núcleo mais próximo da presidente não esperava era uma queda tão brusca como a apontada pelo Datafolha. (AE)

Terça-feira, 10 de fevereiro, 2015

9 de fevereiro de 2015

LADEIRA ABAIXO: 21,7% DOS ELEITORES DE DILMA NÃO REPETIRIAM O VOTO




Pesquisa realizada em todo o País indica que a maioria dos cidadãos desaprova o governo Dilma Rousseff e, 40 dias após sua posse, se a eleição fosse hoje 21,7% dos seus eleitores não repetiriam o voto. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Paraná Pesquisa, conhecido pelos acertos em campanhas eleitorais. Repetiriam o voto 74,2% dos eleitores de Dilma e 4,1% não sabem.

Foram entrevistados 2.027 eleitores maiores de 16 anos em 27 Estados e 152 municípios brasileiros entre os dias 21 a 27 de janeiro de 2015. A amostra tem um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2%.

Segundo o resultado da pesquisa, o governo Dilma é desaprovado até o momento por 52,8% dos entrevistados, enquanto 41,6% o aprovam e 5,6% não sabem ou não quiseram opinar.

Entre os eleitores que disseram tem votado em Dilma no segundo turno, 77% dizem aprovar seu governo até o momento, enquanto o desaprovam 87% dos eleitores que disseram tem votado em Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

O começo do segundo mandato de Dilma está sendo pior do que se esperava para 44% dos eleitores, enquanto 36,8% consideram que “é igual”, 13,1% “melhor” e 6,1% não sabem.

A pesquisa aproveitou para saber se repetiriam o voto os eleitores que declararam ter votado em Aécio para presidente: 93,4% afirmaram que sim, 3,8 disseram que não e 2,8% não tem opinião formada.

A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região sob o nº 6288/10 e é filiada à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa – ABEP desde 2.003. (A/E)

Segunda-feira, 9 de fevereiro, 2015 




8 de fevereiro de 2015

SEIS NOVAS LEGENDAS BUSCAM REGISTRO NA JUSTIÇA ELEITORAL



Apesar da minirreforma eleitoral de 2013 ter criado diversos obstáculos para a criação de partidos e reduzido drasticamente o acesso de legendas minúsculas ao palanque eletrônico e ao Fundo Partidário, pelo menos seis novas siglas devem sair do forno até outubro e estar aptas a disputar as eleições municipais de 2016. Destas, duas já cumpriram o ritual exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão aguardando apenas o parecer dos ministros: o Partido Novo e o Partido da Mulher Brasileira.

Para criar um partido são necessárias 490 mil assinaturas, número correspondente a 0,5% dos votos válidos para a Câmara. Outras quatro organizações estão na fase final de coleta e validação de assinaturas e esperam estar devidamente legalizadas até abril. São elas a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra e ex-candidata à Presidência da República Marina Silva; o PL, ligado ao ex-prefeito de São Paulo e ministro das Cidades, Gilberto Kassab; o Muda Brasil, que está sendo construído com o apoio do PR; e o Partido Militar Brasileiro.

Mais duas dezenas de partidos estão em fase de formação, mas contam com poucas perspectivas de sair do papel este ano. As motivações variam, mas estas agremiações não terão os mesmos benefícios que nanicos recém-nascidos tiveram no passado. Com as regras aprovadas pelo Congresso em 2013, apenas 11% do tempo de TV, em vez de 33%, será dividido igualmente entre os partidos com e sem representação parlamentar.

Além disso, não poderão receber parlamentares de outras siglas, como ocorreu com o PSD de Kassab. Mas há uma brecha na regra e é justamente ela que motiva a criação do PL e do Muda Brasil. Em caso de fusões com partidos já existentes, as novas siglas poderão receber deputados.


O projeto do PL é justamente esse: abrir uma nova janela da “traição”, receber parlamentares insatisfeitos e formar um bloco com força para rivalizar com o PMDB na base governista. “O PSD é irmão gêmeo do PL. Isso dá confiança para que deputados de outros partidos venham para o partido”, diz o presidente nacional da sigla, Cleovan Siqueira.

Ele ironiza a articulação entre peemedebistas e tucanos para tentar eliminar a janela da fusão e prejudicar o projeto de criação da sigla. “Sou grato ao PSD. Não tive ajuda nem do PSDB, nem do PMDB no processo de criação do partido. Eles têm dor de cotovelo.” O dirigente, que diz ter uma “amizade antiga e muita afinidade” com Gilberto Kassab, já contabiliza 410 mil assinaturas.

O Muda Brasil (MB) deve seguir a mesma trilha. A nova legenda planeja se fundir com o PR para formar um bloco partidário na Câmara com pelo menos 50 deputados. Já a Rede Sustentabilidade apresenta um projeto mais modesto. Sem planos de fusão, a perspectiva é disputar seu primeiro pleito em 2016 como nanico.

Alternativos. No fim de 2008, a comerciária carioca Sued Haidar, de 56 anos, reuniu seus três filhos para comunicar que decidira vender as cinco lojas de alimentos que sustentavam a família para realizar um sonho: montar um partido político. Com o dinheiro, abriu um site e saiu em busca de aliados para criar o Partido da Mulher Brasileira. “Comecei pelo Maranhão e percorri quase todos os Estados brasileiros em busca de assinaturas”, conta Sued, que no final de 2014 reuniu as assinaturas exigidas pelo TSE.

Apenas mais uma sigla, fora o PMB, está na pauta do tribunal: o Partido Novo. “Estamos montando um partido sem políticos”, afirma o microempresário Cláudio Barra, de 38 anos, presidente da sigla no Distrito Federal. O PN sobrevive vendendo pela internet squeezes, almofadas para pescoço, capas para iPhone, canecas e uniformes para ciclistas com o logo da legenda.

Há ainda um mosaico de agremiações com poucas chances de sair do papel em 2015. Ação Libertadora Nacional (ALN), Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Partido Ordem e Progresso (POP) são alguns exemplos. (AE)
Domingo, 08 de fevereiro, 2015