Trio
desrespeitou proibição de participar de protestos. Sininho e Karlayne Moraes da
Silva Pinheiro são consideradas foragidas
Sininho
deixa o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, em 24 de julho
O
juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decretou nesta
quarta-feira a prisão de Elisa Quadros, a Sininho, e outros dois black blocs.
De acordo com o magistrado, o trio descumpriu medidas cautelares impostas pelo
habeas corpus concedido aos três em julho. Isso porque participaram de um
protesto na Cinelândia em 15 de outubro, embora estejam proibidos de participar
de manifestações.
Além
de Sininho, Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes da Silva Pinheiro tiveram a
prisão decretada. Silva já foi preso, mas suas colegas estão foragidas. Os três
e mais vinte denunciados respondem pelo crime de formação de quadrilha armada.
Um
habeas corpus concedido em julho permitia aos três responder ao processo em
liberdade. Naquele mês, eles foram presos na véspera da final da Copa do Mundo,
acusados de planejar e participar de atos violentos em manifestações de rua.
“O
descumprimento de uma das medidas cautelares impostas aos réus em substituição
à prisão demonstra que a aplicação das referidas medidas cautelares se mostra
insuficiente e inadequada para garantia da ordem pública, tendo em vista que os
acusados insistem em encontrar os mesmos estímulos para a prática de atos da
mesma natureza daqueles que estão proibidos”, afirma o juiz em sua decisão.
O
grupo de 23 foi investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na Operação
Firewall. Dezenove foram presos na véspera da final da Copa do Mundo acusados
de organizar protestos violentos que seriam realizados durante a partida.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão, foram apreendidas garrafas,
litros de combustível, um revólver e uma bomba caseira.
(FÁBIO MOTTA/Estadão Conteúdo)
Quarta-feira,
3 de dezembro, 2014.
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