O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, distribuiu mensagem interna aos
procuradores do Ministério Público Federal, sábado (6), como forma de resposta
ao noticiário, inclusive da revista IstoÉ,
sobre reuniões que ele manteve com representantes de empreiteiras
investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, ordenada pela Justiça
Federal do Paraná.
Na
mensagem, Janot se manifesta perplexo e indignado com a extensão da roubalheira.
“Para profunda tristeza dos brasileiros honestos e cumpridores de seus deveres,
o país convulsiona com o maior escândalo de corrupção da nossa história”. Ele
garante que nada o impedirá de chegar à punição dos envolvidos no escândalo da
Petrobrás. “Prosseguirei e farei o que for necessário para a punição de todos
os envolvidos.”
Janot
disse aos colegas que “jamais aceitará qualquer acordo que implique exclusão de
condutas criminosas ou impunidade de qualquer delinquente”. O procurador geral
da República acrescentou que mantém “posição intransigente na defesa da
probidade e no combate à corrupção que se alastrou na gestão da Petrobrás”.
Nesta
semana, a força tarefa da Lava Jato vai entregar à Justiça Federal denúncia
formal contra 11 executivos de seis empreiteiras citadas como integrantes do
cartel que se apossou de contratos bilionários da estatal petrolífera em
praticamente todas as suas unidades, como a Abastecimento, a Internacional e a
Serviços, que foi dirigida por Renato Duque. Indicado pelo PT. Duque foi solto
dia 2 de dezembro, por ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal
Federal (STF).
Segunda-feira,
8 de dezembro, 2014.
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