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7 de julho de 2015

TJ-DF MARCA JULGAMENTO DO MENSALÃO DO DEM




O Tribunal de Justiça do Distrito Federal rejeitou todos os recursos apresentados pelos 19 réus do suposto escândalo de corrupção conhecido como 'mensalão do DEM' e marcou, segunda-feira (6), datas para o julgamento. Cinco audiências de instrução e julgamento estão marcadas para os dias 21, 25 e 28 de setembro, 2 e 5 de outubro.

Entre os denunciados no processo estão os ex-governadores José Roberto Arruda e Paulo Octavio, o delator do suposto esquema, Durval Barbosa, e o ex-procurador de Justiça do DF José Domingos Lamoglia.

Na decisão, o juiz substituto da 7ª Vara Criminal de Brasília, Fernando Messere, afirmou na decisão que as defesas dos réus apresentaram "nove linhas de argumentação" para invalidar as provas. Os recursos diziam que a ação era inconstitucional; que Durval Barbosa era "agente provocador", instigando e viabilizando os crimes que denunciou; e denunciavam o "cerceamento da defesa" pela falta material em "condições técnicas para um parecer técnico".

Mas, de acordo com o magistrado, esses pontos só poderão ser avaliados durante o julgamento. Ele citou o entendimento do Supremo Tribunal Federal que admite como prova gravações feitas por um dos interlocutores, mesmo sem o conhecimento de demais envolvidos no esquema.

As defesas pediram exame pericial sobre todos os vídeos feitos por Barbosa. Mas o juiz afirmou que existem 21 laudos que garantem a integridade das gravações e descartam a hipótese de adulteração.

Entenda o caso:

Deflagrado na operação Caixa de Pandora pela Polícia Federal, em 2009, o esquema, articulado por uma suposta organização criminosa, segundo o Ministério Público (MPDF), é referente à compra de apoio parlamentar no Distrito Federal, governado naquele ano por José Roberto Arruda, que integrava os quadros do DEM e é filiado ao PR atualmente.

De acordo com Durval Barbosa, Jaqueline Roriz, filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, e o seu marido, Manoel Neto, receberam propina de R$ 50 mil e, em troca, apoiaram, a candidatura de Arruda, ao governo do Distrito Federal, em 2006.

Em junho de 2014, a Procuradoria Geral da República, comandada por Roberto Gurgel, também informou que um decreto publicado por Arruda teria permitido a realização de pagamentos pelo GDF mesmo sem que fosse comprovada a prestação de serviços. A iniciativa tinha como objetivo fazer contratações com dispensa de licitação, principalmente de empresas do setor de informática.

"Era um negócio fantástico. Por exemplo, você conhece uma pessoa que é dona de uma empresa, aí afirma no despacho que essa empresa vem prestando serviços de limpeza para o governo. Não é necessário que ela tenha prestado esse serviço, desde que várias pessoas afirmem que ela vem prestando. Com isso, foi possível pagar valores extremamente generosos, obtendo futuramente a contrapartida", disse Gurgel, na época.

O então procurador geral afirmou, ainda, que Arruda recebia 40% da propina, Paulo Octávio, 30%, e os secretários de estado, 10%. A fatia, porém, variava de acordo com cada contrato, descreveu Gurgel.

Em consequência da operação, Arruda ficou atrás das grades de fevereiro a abril de 2010 – foi o primeiro governador a ficar preso na história do País.

EBC
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Terça-feira, 07 de julho, 2015

A ENTREVISTA DESESPERADA DE DILMA: "NÃO VOU CAIR!". SUSPEITA DE VÁRIOS CRIMES, CHAMA OPOSIÇÃO DE GOLPISTA, QUANDO O SEU PROBLEMA É COM TSE, TCU, PF, MPF, TRF4 E STF.



No auge da pior crise de seus quatro anos e meio de governo, a presidente Dilma Rousseff desafiou os que defendem sua saída prematura do Palácio do Planalto a tentar tirá-la da cadeira e a provar que ela algum dia "pegou um tostão" de dinheiro sujo.

"Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política", disse a presidente segunda-feira (6), durante entrevista exclusiva à Folha, a primeira desde que adversários voltaram a defender abertamente seu afastamento do cargo.

Apesar do cerco político que parece se fechar a cada dia, Dilma chamou os opositores para a briga. "Não tem base para eu cair, e venha tentar. Se tem uma coisa que não tenho medo é disso", afirmou a presidente, acusando setores da oposição de serem "um tanto golpistas".

Com dedo indicador direito erguido, foi mais enfática: "Não me atemorizam". A presidente tirou o PMDB da lista de forças políticas que tentam derrubá-la. "O PMDB é ótimo", disse Dilma, esquivando-se de responder sobre o flerte de figuras do partido com a tese do impeachment.

Dilma descartou a hipótese de renúncia e comentou o boato disseminado na internet, e prontamente desmentido por ela, de que havia tentado se matar. "Eu não quis me suicidar na hora que eles estavam querendo me matar lá [na cadeia, durante a ditadura militar], a troco de que eu quero me suicidar agora?".

(Folha)

Terça-feira, 7 de julho de 2015

6 de julho de 2015

AÉCIO NEVES É REELEITO PARA PRESIDIR PSDB




Após ser reconduzido à presidência nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) fez um discurso inflamado sinalizando que o partido vai trabalhar para pôr fim ao governo da presidente Dilma Rousseff. Sem falar a palavra impeachment, Aécio afirmou que a oposição "não esmoreceu" e que o PSDB pretende dar uma resposta "responsável e corajosa" à sociedade.

Em sua fala, ele acusou o PT de montar um "modos operandi”, no qual "vale tudo" para continuar no poder, e que isso colocava sob suspeita os recursos recebidos pela campanha que elegeu Dilma e o vice-presidente, Michel Temer, no ano passado.

"Os sucessivos escândalos que aí estão consolidam a ideia de que se instalou no Brasil um modos operandi organizado e sistematizado em que vale tudo para se manter no poder, e que agora coloca sob gravíssima suspeição a campanha que elegeu a atual presidente da República e seu vice", disse.

Em diversas oportunidades, Aécio sugeriu que Dilma deixaria o governo antes de 2018, quando estão previstas as novas eleições presidenciais.  "Ao final do seu governo, que eu não sei quando ocorrerá, talvez mais breve do que alguns imaginam, os brasileiros terão ficados mais pobres", afirmou.

 (AE)

Segunda-feira, 06 de julho, 2015