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26 de agosto de 2015

O PRIMEIRO PASSO PARA A VITÓRIA DE DEMÓSTENES NO STJ




O ministro do Superior Tribunal de Justiça Sebastião Reis votou favorável ao trancamento da ação penal contra o ex-senador Demóstenes Torres em decorrência das operações Vegas e Monte Carlo. A posição do relator é um passo importante no julgamento e pode indicar o posicionamento dos demais ministros. Após o anúncio, o ministro Rogério Schietti pediu vistas do processo e a ação deve retornar para a pauta nas próximas sessões.

A defesa de Demóstenes argumentou que o então senador contava com foro privilegiado no período das escutas. Sendo assim, ele só poderia ser investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro Sebastião Reis concordou com a tese dos advogados. Afirmou que, como a denúncia do Ministério Público se baseou nas escutas telefônicas autorizadas em primeiro grau, foi utilizada a tese de que, se a árvore está envenenada, consequentemente, seus frutos também estão.

“O ministro acolheu integralmente a tese de que as interceptações foram ilegais e usurparam a competência do Supremo Tribunal Federal, afastando alegação de que ocorreu encontro fortuito. Demóstenes teve mais de 450 ligações telefônicas interceptadas e mais de duas mil menções. Além do que a polícia fez campana para os encontros entre Demóstenes e Cachoeira e investigou todas as empresas que doaram para a sua campanha em 2010, diga-se de passagem, não encontrando nada”, afirmou Pedro Paulo de Medeiros, advogado de Demóstenes.

Também constou do voto do ministro a informação de que os próprios investigadores concluíram que as relações entre Demóstenes e Cachoeira são pessoais e não têm a ver com jogo ilegal.

O procurador da República Mário Ferreira Leite admitiu durante o julgamento que a tese da defesa era muito boa e que possivelmente sairá vencedora. O único porém, segundo o procurador, é que o Tribunal de Justiça deveria apreciá-la primeiro. Sendo assim, Mário Lúcio pediu para que a decisão não fosse conhecida e a matéria fosse suspensa.
Perícia do Ministério Público diz que Demóstenes é inocente



Utilizada como parte da argumentação do ministro Sebastião Reis, perícia elaborada pelo Ministério Público aponta que o ex-senador Demóstenes Torres é inocente e a evolução patrimonial do político é plenamente compatível com as suas fontes de renda. O conteúdo da análise foi apresentado com exclusividade pelo Diário da Manhã no ano passado.

A conclusão da perícia realizada pelo Ministério Público de Goiás confirma o que o policial federal Fábio Alvarez já havia dito à Justiça em julho de 2012: “Demóstenes não tinha relações com o jogo”. A declaração foi concedida pelo policial durante audiência marcada para ouvir testemunhas e réus da Operação Monte Carlo. Isso referendava o que antes já havia concluído o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e sua esposa, a subprocuradora-geral da República para Assuntos Criminais, Cláudia Sampaio, ou seja, Demóstenes Torres nunca havia participado de qualquer esquema referente a jogos.

Por: Hélmiton Prateado

Quarta-feira, 26 de agosto, 2015

25 de agosto de 2015

GILMAR PEDE MAIS UMA INVESTIGAÇÃO CONTRA DILMA




O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes pediu ao Ministério Público de São Paulo que investigue a empresa Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME por "eventual ilícito" envolvendo a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014.

A decisão do ministro se sustenta em um relatório da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo que aponta que a empresa foi criada a dois meses da eleição e emitiu uma nota fiscal no valor de R$ 1,651 milhão em nome de "ELEIÇÃO 2014 DILMA VANA ROUSSEFF PRESIDENTE".

Ao todo, foram emitidas pela empresa notas fiscais no valor de R$ 3,683 milhões entre agosto e setembro. Segundo Gilmar, a empresa "não apresentou registro de entrada de materiais, produtos ou serviços" e não foi encontrada no endereço.

Relator da ação que aprovou com ressalvas as contas de campanha da presidente, Gilmar pediu, na semana passada, para que a Procuradoria Geral da República abrisse uma investigação para apurar supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica envolvendo a campanha e o esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

Terça-feira, 25 de agosto, 2015

24 de agosto de 2015

MICHEL TEMER DEIXA O DIA A DIA DA ARTICULAÇÃO POLÍTICA DO GOVERNO.




O vice-presidente Michel Temer deixará o dia a dia da articulação política do governo, que comanda desde abril. Temer continuará atuando na articulação do Executivo com os demais poderes, com um papel mais institucional.

As funções do chamado varejo da articulação política, como a negociação de cargos e emendas parlamentares, ficarão sob responsabilidade do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, pelo menos até o dia 1° de setembro. Depois disso, o ministro deve passar a se dedicar exclusivamente à sua pasta.

A decisão de Temer foi comunicada à presidenta Dilma Rousseff na manhã de hoje (24). O vice-presidente e Eliseu Padilha participaram da reunião de coordenação política, com outros ministros, e depois permaneceram no gabinete para a conversa com Dilma.

Em entrevista após a reunião, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e das Cidades, Gilberto Kassab, defenderam a atuação de Temer no governo, independentemente da função que ele ocupe.

“O vice-presidente Temer tem sido vital na construção da agenda do governo e na sua aprovação no Congresso. Tenho certeza de que, em qualquer cargo ou função que entender melhor para seu desempenho, ele continuará sendo um importante agente de apoio, de construção e de contribuição", disse Barbosa. Segundo ele, várias propostas foram melhoradas por contribuição ou sugestão do vice-presidente.

Temer assumiu as funções da Secretaria de Relações Institucionais em abril, diante do agravamento da crise entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. No período, ele foi responsável pela articulação da aprovação das medidas do ajuste fiscal na Câmara e no Senado.

Agência Brasil

Segunda-feira, 24 de agosto, 2015