Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

13 de setembro de 2015

BLOQUEADOS BENS DE EX-SERVIDORES DA PREFEITURA DE ACREÚNA POR IRREGULARIDADES EM LICITAÇÃO




Acolhendo pedido liminar do Ministério Público de Goiás, o juiz Reinaldo de Oliveira Dutra determinou a indisponibilidade de bens no valor de R$ 737.744,97 de duas empresas e quatro envolvidos na contratação ilegal e superfaturada de medicamentos pela prefeitura de Acreúna. Tiveram seus bens bloqueados o ex-secretário municipal de Saúde, José Batista de Araújo; o ex-diretor de Compras, Geraldo Barros Machado; além das empresas Dose Produtos e Medicamentos Hospitalares Ltda. e Stock Comercial Hospitalar Ltda., além dos empresários Ricardo de Almeida Rosa e André Luiz de Freitas.

Segundo apontado na ação, proposta pela promotora de Justiça Anna Edesa Ballatore Holland Lins Boabaid, em 2013, o município realizou o Pregão Presencial nº 13/2013 para aquisição de medicamentos diversos, material hospitalar, laboratorial e de RX, que resultou na celebração do contrato nº 132/2013, com a empresa Dose Produtos e Medicamentos Hospitalares Ltda., no valor de R$ 1.027.956,16, e do contrato nº 133/2013, com a empresa Stock Comercial Hospitalar Ltda., no valor de R$ 638.959,82.

Contudo, foi sustentado pelo MP na ação diversas irregularidades na realização da escolha da empresa, como a pouca publicidade do edital do certame, o que restringiu o acesso das concorrentes. Apenas treze dias após a publicação do edital foi iniciado o pregão, do qual participou apenas as duas empresas ganhadoras. Na ata de julgamento a quantidade de páginas destinadas à descrição da fase de lances, tendo em vista que foram objeto de negociação 439 itens, tem 488 páginas. Segundo consta da ata, sessão de julgamento teve início às 13h30 e término às 15h45. Conforme observa a promotora, “É impossível que a sessão de julgamento tenha durado apenas duas horas e quinze minutos”. Ela demonstra esta ponderação apontando que, em 2014, foi realizado um pregão de registro de preços para a aquisição de medicamento, materiais hospitalares e odontológicos pelo município, no qual foram objeto de lances 483 itens, o qual teve duração de mais de uma semana.

Além dessa situação, foi evidenciada a existência de dirigismo e simulação de licitação, o que foi apurado em inquérito policial, que indiciou os sócios proprietários das empresas, Ricardo Rosa e André Luiz de Freitas. Para a promotora, “é evidente que as empresas Dose e Stock agiam em conluio na participação de licitações em diversos municípios, o que não foi diferente no pregão presencial nº 13/2013 realizado no Município de Acreúna.

Ela acrescenta ainda que a conclusão da investigação feita pelo MP é de que o município pagou por mercadorias que não foram entregues pelas empresas contratadas, situação que foi comprovada pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás. A equipe técnica do TCM-GO constatou que houve diferença entre o valor pago pelo município e os produtos efetivamente recebidos, no montante de R$ 621.170,01, em relação à empresa Dose, e de R$ 116.574,96 em relação à empresa Stock.

De acordo com a promotora Ana Edesa, “não há dúvidas, portanto, do direcionamento do certame, de fraude na licitação e de superfaturamento aquisitivo na execução do contrato, que feriram a isonomia e a imparcialidade esperadas de uma licitação pública e macularam a legalidade e a supremacia do interesse público sobre os interesses privados”. Ela assevera ainda que as condutas dos demandados causaram enriquecimento ilícito de terceiros beneficiários, danos ao erário do município e atentaram contra os princípios que regem a administração pública, motivo pelo qual devem sofrer as sanções pelos atos de improbidade administrativa que praticaram.

 (Texto: Cristina Rosa – Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - foto: Banco de Imagem)

Domingo, 13 de setembro, 2015


12 de setembro de 2015

DILMA DISCUTE COM MINISTROS CORTE DE GASTOS E REFORMA ADMINISTRATIVA




A presidenta Dilma Rousseff passou todo o dia de sábado(12) no Palácio da Alvorada, em reunião com ministros de diversas pastas.

Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, nas reuniões, a presidenta e os ministros conversaram sobre “reforma administrativa com redução de despesas nos ministérios”.

De manhã e no início da tarde, Dilma reuniu-se com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento, Nelson Barbosa; e com os secretários da Receita Federal, Jorge Rachid, e do Tesouro, Marcelo Saintive. Cardozo foi o primeiro a deixar a reunião, mas voltou ao Alvorada no fim da tarde.

No início da noite, a presidenta recebeu os ministros da Agricultura, Kátia Abreu; da Ciência e Tecnologia, Aldo Rabelo; das Cidades, Gilberto Kassab; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Esporte, George Hilton; das Comunicações, Ricardo Berzoini; e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. Também estiveram na reunião os ministros da Justiça e da Casa Civil, além do chefe de gabinete da presidenta, Giles Azevedo.

Todos os ministros deixaram o Palácio da Alvora pouco antes das 20 horas, sem falar com a imprensa.

(EBC)

Sábado, 12 de setembro, 2015



11 de setembro de 2015

LULA É SUSPEITO DE TER SE BENEFICIADO DO PETROLÃO, DIZ PF





Em razão das suspeitas, polícia pediu ao STF autorização para tomar depoimento do ex-presidente
 Agora é oficial: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é suspeito de ter se beneficiado do petrolão para obter vantagens pessoais, para o PT e para o governo. A suspeita consta em documento da Polícia Federal. Nele, pede-se ao Supremo Tribunal Federal autorização para ouvir Lula no inquérito que investiga políticos na operação Lava Jato.

O documento, enviado ao STF anteontem, na quarta-feira, é assinado pelo delegado Josélio Sousa, do grupo da PF em Brasília que atua no caso. Assim escreveu o delegado: “Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pela esquema em cursa na PETROBRAS, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada â custa de negócios ilícitos na referida estatal”.


 Para a PF, “os fatos evidenciam que o esquema que ora se apura é, antes de tudo, um esquema de poder político alimentado com vultosos recursos da maior empresa do Brasil”.

Diante de tais suspeitas, a PF elencou a lista de pessoas do “primeiro escalão” que deveriam ser ouvidas. Lula está lá, embora não tenha mais foro privilegiado. A PF não explica por que pediu ao Supremo a tomada do depoimento - e não à primeira instância.  “Neste cenário fático, faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da nação, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo”.

(Época)

Sexta-feira 11 de setembro, 2015