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18 de fevereiro de 2016

NO HORÁRIO DE VERÃO, DF REDUZIU EM 3% O CONSUMO DE ENERGIA DAS 18 H ÀS 21 H



Termina à zero hora deste domingo (21) o horário brasileiro de verão, iniciado em 18 de outubro. Após 126 dias, moradores das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul — ao todo, 10 estados e o Distrito Federal — devem atrasar o relógio em uma hora. De acordo com a Companhia Energética de Brasília (CEB), na capital do País foi cumprido o objetivo de reduzir a demanda máxima por energia no chamado horário de ponta ou de pico, das 18 às 21 horas.

A contenção foi de 3% — ou 35 megawatts —, o que equivale a uma diminuição no carregamento do sistema correspondente à região administrativa do Gama no horário de ponta. É como se, em todos os dias do horário de verão, das 18 às 21 horas, não houvesse consumo de energia em uma localidade desse porte, que tem população estimada em 141.911 habitantes, de acordo com dados de 2015 da Companhia de Planejamento do DF.

Também foi registrada economia de até 0,2% em relação ao fornecimento de energia para o DF durante todo o horário de verão, o que equivale, aproximadamente, à redução de 60% dos gastos de energia elétrica no Gama nesse período.

Benefícios
Segundo a companhia, a queda na demanda das 18 às 21 horas significa maior flexibilidade para operar o sistema elétrico. "Com a redução de consumo, o sistema fica menos carregado, e há benefícios como a melhora na qualidade da energia e a diminuição do risco de desligamentos localizados", explica o superintendente de Operação do Sistema Elétrico da CEB Distribuição, Marcus Sérgio Fontana.

De acordo com a CEB, as reduções ajudam ainda a adiar a necessidade de investimentos para expandir o sistema, que poderiam pressionar por um aumento de tarifas em todo o País.

Ajuda
Fontana destaca que, mesmo com o fim do horário especial, as pessoas podem continuar a evitar o consumo de energia. Algumas dicas são fazer manutenção nos equipamentos de refrigeração, usar o ferro de passar roupas por mais tempo — em vez de ligá-lo e desligá-lo várias vezes —, adequar a temperatura do chuveiro à temperatura ambiente e evitar deixar equipamentos ligados quando não há uso.

Horário de verão
No Brasil, o horário de verão foi instituído em 1931 pelo presidente da República Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, bem como no verão seguinte. Posteriormente a adoção foi retomada em períodos não consecutivos, de 1949 a 1953; de 1963 a 1966; e a partir de 1985.

De acordo com o Decreto Federal nº 6.558, de setembro de 2008, o período oficial do horário de verão é sempre do terceiro domingo de outubro ao terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte — ou quarto, no caso de coincidir com o domingo de carnaval.

(Samira Pádua)

Quinta-feira, 18 de fevereiro, 2016

16 de fevereiro de 2016

MUDANÇAS EM PARTIDOS ALTERAM A BASE ALIADA EM BRASÍLIA




A abertura de uma janela para troca partidária pode alterar o equilíbrio de forças na Câmara Legislativa e mudar a composição da base aliada ao Palácio do Buriti. A Proposta de Emenda à Constituição 113/2015, que será promulgada na quinta-feira, abrirá um prazo de 30 dias para que políticos com mandato troquem de legenda sem risco de serem punidos por infidelidade partidária. No Distrito Federal, cerca de 10 parlamentares devem trocar de sigla — mas esse número pode crescer, já que a maioria ainda negocia e deixará o anúncio para o fim do prazo.

O troca-troca de partidos é o primeiro capítulo da disputa eleitoral de 2018. Os parlamentares que vão mudar de legenda fazem contas e analisam o cenário político global antes da decisão — especialmente aqueles que pretendem disputar cargos majoritários. A presença de muitos políticos bons de voto na mesma sigla pode frustrar os planos eleitorais de alguns deles.

As mudanças mais expressivas ocorrerão no PDT. O senador Cristovam Buarque vai deixar a legenda e se filiar ao PPS, como possível candidato à Presidência da República. Ele recebeu o convite do presidente nacional do PPS, Roberto Freire. Cristovam tem feito duras críticas ao governo federal, apesar de o PDT integrar a base aliada da presidente Dilma Rousseff. O senador Reguffe também decidiu deixar a sigla, mas ele não tem pressa para escolher a nova legenda e pretende ficar pelo menos um ano sem vinculação partidária.


Câmara
Também vem do PDT outra novidade significativa no cenário político da cidade: a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, decidiu acompanhar Cristovam Buarque e migrará para o PPS. Ela comunicou ao presidente regional do PDT, Georges Michel, e aguarda apenas uma conversa com o presidente nacional, Carlos Lupi, para fazer o anúncio público. Celina pretende disputar um mandato de deputada federal, mas não descarta concorrer ao Senado, a depender dos planos eleitorais de Cristovam. O PPS ainda negocia com o deputado distrital Raimundo Ribeiro (PPS).

Um dos partidos mais afetados pelas alterações é o PMDB. A legenda tem três deputados distritais e todos negociam a saída. Robério Negreiros, por exemplo, chegou a recorrer à Justiça para se desfiliar e espera a abertura da janela de troca para escolher o destino. “Uma coisa é certa: no PMDB, eu não fico de jeito nenhum. Quero ir para algum partido que tenha democracia. Tenho respeito pelo (Tadeu) Filippelli, mas faço questão de participar das decisões partidárias”, explica Robério. Os outros dois distritais do PMDB, Welington Luiz e Rafael Prudente, também têm conversado com os chefe de várias siglas.

O presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli, lamenta a migração, mas afirma que ainda negocia com os parlamentares do  partido para que permaneçam nos quadros. “É claro que seria uma perda grande, mas estamos conversando e tenho expectativa de que ninguém saia do PMDB. Meu esforço é para eles fiquem”, diz o líder peemedebista.

Pupilo político de Filippelli, o deputado federal Rôney Nemer pode ir do PMDB para o PP, mas com a bênção do presidente do partido. A mudança faria parte de uma negociação nacional entre as duas siglas. Essa movimentação depende de outra conversa: o PP também flerta com o deputado federal Alberto Fraga (DEM). Ele nega que haja definições. “Estou numa fase de avaliação. Com essa janela partidária aberta — e eu na iminência de disputar cargo majoritário —, estou pensando num partido maior do que o DEM. Já tive algumas sondagens, mas ainda preciso tomar uma posição com meu grupo político”, disse Fraga ao Correio.

O presidente regional do PDSB, deputado Izalci Lucas, está otimista com o crescimento do partido a partir da janela de mudanças. “Acredito que o PSDB pode ganhar mais dois ou três distritais. Conversei com vários parlamentares com perfil semelhante ao nosso, como Rafael Prudente, Cristiano Araújo, Robério Negreiros, Sandra Faraj, entre outros políticos. Todos analisam as possibilidades”, conta Izalci.

Debate
A possibilidade de mudança de legenda sem risco de cassação de mandato faz parte de um debate mais amplo sobre a reforma política. O texto já passou pela Câmara dos Deputados, mas alguns aspectos ainda precisam do aval do Senado, como o fim da reeleição para presidente e governador. Para Everaldo Moraes, mestre em ciência política pela Universidade de Brasília (UnB), o Brasil “nem de perto vive uma reforma política”. O especialista argumenta que a janela nada mais é do que uma oportunidade para mudanças de partidos, com o pensamento já nas próximas eleições.

Helena Mader, Guilherme Pera

Terça-feira, 16 de fevereiro, 2016

15 de fevereiro de 2016

DISPUTA NOS MUNICÍPIOS VIZINHOS MOBILIZA OS PRINCIPAIS PARTIDOS DE BRASÍLIA




Enquanto os políticos goianos se movimentam para disputar as eleições no Entorno, a população dos municípios vizinhos à capital federal enfrenta enormes filas para votar em outubro. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) recadastra os eleitores de 98 localidades, várias delas no Entorno; por isso, muitos cidadãos dormem na fila para atualizar o Título de Eleitor. O prazo acaba no fim do mês, mas, em algumas cidades, apenas 30% dos eleitores se recadastraram. Não haverá eleições no Distrito Federal neste ano, mas as lideranças partidárias de Brasília estão engajadas na corrida eleitoral na região.

Uma das disputas mais acirradas deve ocorrer em Valparaíso, atualmente sob o comando do PT, com a prefeita Lucimar Nascimento. O PSDB, partido do governador de Goiás, Marconi Perillo, quer acabar com a hegemonia petista no município. “Vou trabalhar pelos nossos candidatos do Entorno com o mesmo empenho que daria à minha própria candidatura”, conta o presidente do PSDB-DF, deputado federal Izalci Lucas. “Conversei com o governador Perillo e com os deputados federais do PSDB de Goiás e me comprometi a dar total apoio”, acrescenta. Ele diz que, com a janela para troca partidária que será aberta a partir de 18 de fevereiro, o PSDB tentará trazer mais potenciais candidatos para o partido.


O presidente do PDT no DF, Georges Michel, revela que a sigla acompanha com atenção a movimentação eleitoral nos municípios vizinhos ao DF. “O trabalho é conduzido pelo PDT de Goiás, mas também estamos empenhados. Queremos reeleger o prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Itamar Lemes, e também estamos trabalhando pela candidatura de Ricardo Viana, em Valparaíso”, explica. Em parceria com os pedetistas de Goiás, ele vai organizar um evento para vereadores e pré-candidatos. “A fundação do partido quer dar uma orientação sobre direito eleitoral aos candidatos, com informações sobre o que é permitido e o que é proibido em uma eleição.”

O tesoureiro do PSB-DF, Daniel Cunha, foi incumbido de acompanhar com atenção o desenrolar da corrida eleitoral no Entorno. Em parceria com a senadora socialista Lúcia Vânia, que comanda o PSB em Goiás, ele tem discutido candidaturas de nomes fortes do partido. “É lógico que damos sugestões e acompanhamos tudo, por conta da proximidade do Entorno com o DF. Como a pressão desses municípios na capital é muito grande, é de interesse do partido e do governador Rodrigo Rollemberg que essas prefeituras sejam comandadas por pessoas dispostas a fazer um trabalho conjunto”, justifica Daniel.

Filas
As eleições de 2016 em algumas cidades goianas devem ser as primeiras com o cadastramento biométrico. Os cartórios eleitorais de Santo Antônio do Descoberto, Planaltina de Goiás e Valparaíso, por exemplo, fazem os registros das impressões digitais dos cidadãos, mas a falta de estrutura causa filas gigantescas.

Helena Mader

Segunda-feira, 15 de fevereiro, 2016