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22 de fevereiro de 2016

O FUTURO ESTÁ NA SUA CIDADE




Há alguns dias iniciei a leitura de um fascinante relatório produzido pelo Conselho de Inteligência dos EUA. Trata-se de um documento intitulado “Tendências Mundiais 2030”, e busca apresentar cenários sobre o futuro próximo do planeta.

Uma das tendências mais fortemente destacadas pelos autores do estudo é a da “urbanização” do mundo. Vamos aos números: em 1950 apenas 30% da população viviam em cidades. Atualmente, são 50% - e prevê-se que em 2030 serão cerca de 60% das estimadas 8,3 bilhões de pessoas que habitarão o planeta.

Só para que se tenha uma ideia do tamanho desta mudança, a cada ano 65 milhões de pessoas se somam à população urbana - é como se o mundo ganhasse cinco novas cidades do porte de Londres.

Detectou-se, neste estudo, que nove países se destacarão neste processo, contribuindo com nada menos que 26% do crescimento urbano. São eles: Bangladesh, Brasil, República Democrática do Congo, Indonésia, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas e EUA. Tradução: podemos esperar, no nosso país, um processo de urbanização bem mais acelerado que a média mundial.

Este fenômeno traz oportunidades incríveis, dado o aumento de demandas por obras e serviços. Calcula-se, por exemplo, que o volume de construções nos próximos 40 anos superará a soma de tudo que já se construiu ao longo de toda a história. Daí estimar-se que as cidades serão responsáveis por nada menos que 80% do crescimento econômico previsto nos próximos 17 anos.

Ao ler este estudo fiquei a recordar-me de um livro que li há alguns anos, de autoria do economista japonês Kenichi Ohmae. Dizia ele, em resumo, que grandes cidades podem ser ferramentas de desenvolvimento de vastas áreas ao redor - e citou os casos de Shanghai, Guangdong, Hong Kong, Singapore e outras tantas pelo mundo afora.

Há, porém, e eis aí o alerta feito, que se providenciar a melhor infraestrutura possível. Estas cidades devem ter, por exemplo, energia e comunicações fartas e baratas, transporte público eficiente, ordem tributária simplificada e sistema legal ágil.

Caso isto não seja alcançado, o que deveria ser um milagre de desenvolvimento transforma-se em um inacreditável emaranhado de problemas. E está lá, no livro de um economista japonês, a orientação do que não se deve fazer, baseada nos exemplos de algumas cidades latinas - Brasil incluído.

São cidades imensas e ricas, com um potencial fabuloso, mas cuja rede viária e de transportes é precária, que padecem sob sistemas tributários e legais confusos e obsoletos e que não foram contempladas com redes de energia e comunicações modernas e eficientes.

Os resultados desta cegueira gerencial aparecem na forma de cinturões de miséria bloqueando o que deveria ser uma fronteira de desenvolvimento. Também se manifestam no alto grau de informalidade da economia e nos elevados índices de criminalidade.

Acredito que uma simples visita a qualquer grande cidade brasileira seja suficiente para percebermos que nos encaixamos, sim, no exemplo do que não se deve fazer para se obter progresso econômico sustentável e de longo prazo - são desnecessários maiores comentários sobre este aspecto.

Penso que não devemos nutrir a ilusão de que mudaremos todo o país. Mas podemos, sim, participar mais ativamente da vida de nossas pobres cidades, tornando-as mais lógicas, dinâmicas e preparadas para o futuro venturoso que se prenuncia - e com isto, por via reversa, estaremos começando a mudar todo o Brasil.

*****Pedro Valls Feu Rosa é desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo

Segunda-feira, 22 de fevereiro, 2016


21 de fevereiro de 2016

O SONHO TRANSFORMADO EM PESADELO




Há pelo menos três anos o ex-presidente Lula anuncia imediatas viagens pelos Estados, iniciando ampla temporada de renovação do PT. Bem antes da blitz que se abateu sobre sua vida particular e antecedendo, mesmo, suas primeiras desavenças com a sucessora, vinha o primeiro companheiro alertando para a necessidade de balançar a roseira do partido, apagando a crescente imagem de que cada um preocupava-se mais em ocupar maiores espaços de poder, cargos, funções e até ministérios. Também começavam a empenhar-se em aumentar suas contas bancárias. Privilegiados proletários mudavam de classe, até permitindo-se essa facilidade ao mais importante deles, quem sabe por direito divino. O irônico é ter o Lula percebido a metamorfose, ainda que se julgasse no direito de estar acima e além da lei, como todo grande governante.

O diabo é que as viagens não saíram. As tais caravanas não deixavam os camelódromos. O máximo uma ou outra incursão ao Norte ou ao Nordeste. O resultado aí está: verdadeiro ou fictício, o alvo recebe flechas cada vez maiores de adversários, aliados e de indiferentes. O ex-presidente insurge-se, ainda que com certa educação, diante do modelo adotado por Madame diante da crise, ou seja, a volta da CPMF, a reforma da Previdência Social, a supressão de direitos sociais, o aumento de impostos e de preços, a desindexação e demais maldades.

Distancia-se, o Lula, do outrora caminho amplo e aberto do retorno ao palácio do Planalto em 2018, hoje premido por acusações verdadeiras, ou nem tanto, de proprietário de triplex, sítios de luxo, conferencista sem conferência e sucedâneos.

Faz muito já deveria ter iniciado o périplo da recuperação de sua base. Hesita. Apoiar-se na juventude ainda intocada pelos vícios do poder seria a salvação, ignorando-se se por pudor, desilusão ou descrença prefere perder tempo. Tem consciência de que a perda de popularidade não atinge apenas a sucessora. Só andando para a frente conseguirá recuperar o tempo perdido, se for possível.

Em pequenos arraiais petistas sente-se uma espécie de ânimo juvenil capaz de estimular o chefe maior não apenas a salvar-se, mas a salvar o partido, mesmo precisando atropelar parte do projeto agora adotado por Dilma. Se for preciso isolá-la ou mesmo sacrificá-la, outra alternativa não haverá, se o resultado final vier a ser a preservação do poder. Ou do sonho transformado em pesadelo.

O que positivamente não dá é ficar o Lula protestando em casa, Dilma aderindo aos adversários, no palácio, e o povão pagando mais impostos e praguejando contra o custo de vida...

(Carlos Chagas)

Domingo, 21 de fevereiro, 2016

20 de fevereiro de 2016

PASSAGENS DE ÔNIBUS PARA O ENTORNO FICAM MAIS CARAS A PARTIR DE DOMINGO




As passagens de ônibus entre o Distrito Federal e o Entorno vão ficar mais caras a partir de domingo (21/2). A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou reajuste de 11,294% nas tarifas para mais de 40 trechos entre o DF e as cidades goianas próximas. A resolução da agência foi publicada hoje (19/2) no Diário Oficial da União.

Os moradores de Águas Lindas, Novo Gama, Valparaíso e Luziânia estão entre os afetados pelo reajuste. A passagem de Águas Lindas para Brasília, por exemplo, vai passar de R$ 5,45 para R$ 6,10. De Luziânia para a capital, a tarifa vai saltar de R$ 5,20 para R$ 5,85. Além de Brasília, estão na lista passagens para Taguatinga, Gama, Ceilândia, Planaltina, Núcleo Bandeirante e Brazlândia.

O aumento, segundo a ANTT, se deve à alta nos custos de operação. Entram nos cálculos gastos com combustíveis, lubrificantes, peças, acessórios, veículos e despesa com pessoal. A tarifa passará a ser calculada com base no Coeficiente Tarifário de R$ 0,092557/pass.km.

Quem precisa fazer os seguintes trechos deve preparar o bolso:

Águas Lindas de Goiás - Brasília: R$ 5,45 para R$ 6,10
Águas Lindas de Goiás - Ceilândia: R$ 3,10 para R$ 3,35
Águas Lindas de Goiás - Taguatinga: R$ 3,70 para R$ 4,10
Brasília - Céu Azul: R$ 3,50 para R$ 3,90
Brasília - Cidade Eclética: R$ 5,45 para R$ 6,10
Brasília - Cidade Ocidental: R$ 4,25 para R$ 4,70
Brasília - Lago Azul: R$ 5,90 para R$ 6,55
Brasília - Luziânia: R$ 5,20 para R$ 5,85
Brasília - Novo Gama: R$ 4,95 para R$ 5,50
Brasília - Parque Industrial Mignone: R$ 4,40 para R$ 4,95
Brasília - Planaltina (GO): R$ 5,55 para R$ 6,15
Brasília - Santo Antônio do Descoberto: R$ 5,10 para R$ 5,70
Brasília - Valparaíso de Goiás: R$ 3,80 para R$ 4,25
Ceilândia - Águas Lindas de Goiás: R$ 3,10 para R$ 3,40
Cidade Ocidental - Gama: R$ 2,90 para R$ 3,20
Cidade Ocidental - Taguatinga: R$ 4,90 para R$ 5,45
Gama - Lago Azul: R$ 2,80 para R$ 3,05
Gama - Luziânia: R$ 3,85 para R$ 4,30
Gama - Novo Gama: R$ 1,40 para R$ 1,55
Gama - Parque Estrela D'Alva: R$ 1,90 para R$ 2,10
Gama - Valparaíso de Goiás: R$ 2,45 para R$ 2,75
Jardim dos Pinheiros - Taguatinga: R$ 3,50 para R$ 3,95
Jardim dos Pinheiros - Brasília: R$ 4,70 para R$ 5,20
Jardim Ingá - Brasília: R$ 4,40 para R$ 4,95
Jardim Ingá - Gama: R$ 2,90 para R$ 3,25
Jardim Ingá - Taguatinga: R$ 5,05 para R$ 5,65
Lago Azul - Gama: R$ 2,75 para R$ 3,10
Lago Azul - Taguatinga: R$ 3,85 para R$ 4,25
Luziânia - Taguatinga: R$ 5,85 para R$ 6,55
Mansões Marajó - Brasília: R$ 7,15 para R$ 8,00
Monte Alto - Brasília: R$ 4,90 para R$ 5,50
Monte Alto - Brazlândia: R$ 1,45 para R$ 1,60
Monte Alto - Taguatinga: R$ 4,60 para R$ 5,05
Novo Gama - Taguatinga: R$ 3,40 para R$ 3,75
Núcleo Bandeirante - Santo Antônio do Descoberto: R$ 4,15 para R$ 4,55
Núcleo Bandeirante - Cidade Eclética: R$ 4,45 para R$ 4,95
Parque Estrela D'Alva - Taguatinga: R$ 3,90 para R$ 4,30
Parque Industrial Mignone - Gama: R$ 2,90 para R$ 3,25
Parque Industrial Mignone - Taguatinga: R$ 5,05 para R$ 5,65
Planaltina (DF) - Formosa: R$ 3,90 para R$ 4,35
Planaltina (GO) - Planaltina (DF): R$ 2,95 para R$ 3,30
Planaltina (GO) - Sobradinho: R$ 4,15 para R$ 4,60
Santo Antônio do Descoberto - Taguatinga: R$ 4,10 para R$ 4,50
Sobradinho (Urb) - Planaltina (GO): R$ 4,15 para R$ 4,65
Sobradinho - Planaltina (GO): R$ 3,60 para R$ 4,05
Taguatinga - Santo Antonio do Descoberto: R$ 4,10 para R$ 4,55
Taguatinga - Novo Gama: R$ 3,40 para R$ 3,80
Taguatinga - Parque Estrela D'Alva: R$ 3,90 para R$ 4,35
Taguatinga - Valparaíso de Goiás: R$ 4,45 para R$ 4,95

(Alessandra Azevedo)

Sábado, 20 de fevereiro, 2016