Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

23 de fevereiro de 2016

ALVO DA OPERAÇÃO LAVA JATO, MARQUETEIRO DO PT CHEGA AO BRASIL




Alvos da 23ª fase da Operação Lava Jato, o marqueteiro das campanhas de Dilma (2014 e 2010) e Lula (2006), João Santana, e a sua mulher, Mônica Moura, chegaram ao Brasil por volta das 9h30 desta terça-feira. O desembarque ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O casal, que veio de um voo de Punta Cana, na República Dominicana, segue agora para a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde é conduzida a Operação Lava Jato.

Os dois tiveram a prisão decretada na operação Acarajé, que mira os repasses - ao todo, de 7,5 milhões de dólares - feitos a João Santana no exterior pela Odebrecht e pelo lobista Zwi Skornicki, representante comercial no Brasil do estaleiro Keppel Fels.

O casal estava no país caribenho onde Santana comandava a campanha à reeleição do presidente Danilo Medina. Após tomar conhecimento do mandado expedido contra ele e a esposa, o publicitário decidiu abandonar a função e voltar ao Brasil para se defender das acusações que pesam contra ele, conforme informou uma nota divulgada por sua assessoria. A sua defesa já havia informado ao juiz Sergio Moro que eles retornariam rapidamente ao país - caso não voltassem, o nome dele e da mulher poderiam ser colocados na lista vermelha da Interpol.

Na petição encaminhada a Moro, o casal pede providências para que a sua chegada ao país não se torne um "odioso espetáculo público". A Justiça Federal do Paraná bloqueou 25 milhões de reais das contas do marqueteiro e sequestrou um apartamento de sua propriedade na Zona Sul de São Paulo. Segundo as investigações, o imóvel teria sido pago com dinheiro oriundo de corrupção na Petrobras. (VEJA)

Terça-feira, 23 de fevereiro, 2016

O DR. ULYSSES ENCONTROU UM TAXI



Vindo de São Paulo, toda segunda-feira pela manhã o dr. Ulysses chegava a Brasília. No aeroporto, esperava-o o fiel motorista, para o ritual de todas a semanas:” boa viagem, deputado? Dê-me sua valise.  Vamos para onde?”

Uma gravação não responderia melhor, ainda que com o passar dos anos o endereço variasse: o apartamento simples de deputado, a mansão de presidente da Câmara e eventualmente o palácio do Planalto, quando substituía o presidente José Sarney durante suas viagens ao exterior. Numa temporada morou no apartamento oficial do senador Nelson Carneiro, seu colega do PSD, que havia sido acometido de uma isquemia cerebral transitória.  Estava solteiro e não podia dormir sozinho. Seus amigos do antido partido tiraram no chapéu e no papelzinho a “sorte” para saber quem moraria com ele no imóvel para saber quem tomaria conta de sua saúde.

Em todas as viagens a vetusta resposta era a mesma: “vamos para casa, meu caro..”  De lá, após trocar de roupa, a semana não mudava: seguia para a Câmara, onde ocupava a presidência da Casa, a presidência da Assembleia Nacional Constituinte e a presidência do PMDB. Almoçava e jantava no restaurante Piantella, com grupos de amigos, sem dispensar o “poire”, seu aperitivo preferido.

Certa segunda-feira, o “velho” chegou adiantado ou atrasado, não encontrando o motorista. Esperou cinco minutos e, apressado como era, pegou um taxi.  “Para onde, dr. Ulysses?”   “Ora, para casa, meu caro.”

O profissional tomou o caminho do Plano Piloto mas perdeu-se nas entradas das vias, pois não sabia a que superquadra dirigir-se. Nem o dr. Ulysses, que de Brasília entendia muito pouco.  Várias voltas foram dadas e ele acabou mandando rumarem para a Câmara.

 A historinha se conta a propósito de situações onde os improvisos substituem as necessidades, desde que naturalmente ordenada com as contingências.

 A presidente Dilma anda desarvorada, e não apenas em Brasília, que conhece menos do que o dr. Ulysses, mas no Brasil.  Não sabe para onde dirigir-se, se é para combater o desemprego. No Palácio do Planalto, quem convocará para traçar um programa de pleno emprego?  O tal Congressão deu em nada, sem que Madame apresentasse um roteiro de obras públicas ou recebesse um elenco de iniciativas do empresariado, dos sindicatos, das regiões, dos partidos políticos ou das universidades. Câmara e Senado dão-se as costas. Os militares aguardam um chamado que felizmente não virá. 

Enquanto isso, sobem   impostos, taxas e tarifas, multiplica-se o custo de vida, saúde e educação públicas caem no despenhadeiro e as esperanças de melhoria ganham o espaço.  Falta o dr. Ulysses, que mesmo sem ter sido presidente, encontrou um taxi...

(Carlos Chagas)

Terça-feira, 23 de fevereiro, 2016

22 de fevereiro de 2016

ARRUDA E RORIZ SÃO CONDENADOS POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA PELA JUSTIÇA DO DF




Os ex-governares do Distrito Federal José Roberto Arruda e Joaquim Roriz, além de mais quatro pessoas, entre elas o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do DF Domingos Lamoglia, foram condenados hoje (22), em primeira instância pela 2ª Vara de Fazenda Pública do DF, por improbidade administrativa. Eles eram réus no processo oriundo da Operação Caixa de Pandora, que também ficou conhecido como mensalão do DEM.

Com a condenação, que ainda cabe recurso, os envolvidos perdem os direitos políticos por dez anos, terão que devolver juntos R$ 250 mil aos cofres públicos e pagar multa no valor de R$ 2 milhões. Eles também ficam proibidos de ocupar cargos públicos ou firmar contratos com a administração pública por uma década. Eles terão ainda que devolver os bens adquiridos de forma ilegal.

Além de Arruda, Roriz e Lamoglia, também foram condenados hoje o delator do esquema, Durval Barbosa, o ex-assessor de imprensa do governo do DF Omésio Pontes e o ex-policial civil Marcelo Toledo.

As condenações foram expedidas pelo juiz Álvaro Ciarlini. O processo está em curso desde 2011, quando Durval Barbosa entregou à Justiça três vídeos que comprovariam a existência de um esquema de corrupção no governo do DF. De acordo com informações do processo, no primeiro vídeo, o delator entrega a Arruda um pacote com R$ 50 mil, segundo ele, provenientes de propina paga por empresas de informática.

No segundo vídeo, aparecem Omésio Pontes e Domingos Lamoglia, principais assessores de Roriz a época, recebendo de Durval vários pacotes de dinheiro para projetos de jornais alternativos, gráfica e o Jornal da Comunidade, com a finalidade de financiar a campanha de Arruda para o pleito de 2006. No terceiro vídeo, aparecem Omésio Pontes e Marcelo Toledo entregando a Durval a quantia de R$ 110 mil, arrecadados da empresa Logan, no ano de 2009. O montante serviria para pagar escritórios de campanha mantidos por Arruda em Samambaia, cidade do Distrito Federal, e na 502 Sul, região central da capital federal.

Defesa

O advogado do ex-governador José Roberto Arruda, Ticiano Figueiredo, disse que vai recorrer da sentença e criticou a atuação do juiz Álvaro Ciarlini. “Vamos recorrer. A defesa ficou perplexa com a decisão porque levou em consideração os vídeos e depoimentos do senhor Durval Barbosa. No entanto, por mais de uma vez, a defesa do Arruda e dos outros réus comprovaram inequivocamente as contradições nos depoimentos do Durval e a idoneidade dos vídeos”, disse Figueiredo à Agência Brasil.

Para Figueiredo, o juiz do caso age de forma “parcial” e “apaixonada” e, por isso, pretende questionar a parcialidade de Ciarlini. (Clique aqui)

A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos demais condenados.
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil

Segunda-feira, 22 de fevereiro, 2016