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20 de março de 2016

A HORA DO ARREPENDIMENTO




Supondo-se que até o final da semana venha a ser resolvida essa ridícula questão da posse do ex-presidente Lula na chefia da Casa Civil da presidente Dilma, passa-se ao principal: para que o antecessor foi convocado? Para inaugurar um novo governo, entrando no palácio do Planalto com plano de ação e até uma listinha de novos ministros? Não como capitão de time, mas marechal do exército atualmente em retirada?

Ou subordinado fiel e obediente cumpridor das ordens da comandante? Quanto baterem de frente, pois nessas situações são mais do que naturais as divergências, para que lado marchará a tropa?

Há quem conclua por antecipação que Madame incorreu em grave erro ao convocar o antecessor para o seu time. Serão dois anos e oito meses de tensões permanentes, situação demonstrativa da conclusão de que o PT ia perdendo a guerra. As manifestações de domingo passado não deixam dúvidas sobre terem sido bem superiores às da recente sexta-feira.

Acontecerá o que, caso batam de frente Dilma e Lula? Não se duvida da hipótese de que alguns ministros venham a insurgir-se contra orientações do novo chefe da Casa Civil? A quem Madame dará preferência?

Lula enfrentará outro tipo de problemas. A família abrirá mão de confortável residência em São Paulo, mesmo sem características de tríplex, ou de um sítio próximo e ameno, para vir morar no cerrado?  Mesmo com mansões a seu dispor, hesitará em trazer para Brasília toda a tralha levada para a Paulicéia.  Ficar na ponte aérea equivalerá a um retrocesso, mas morar separado da mulher e dos filhos, pior ainda.

Como será cuidado o Instituto Lula? Paulo Okamoto ficará lá ou aqui? Admite-se um chefe da Casa Civil afastado da sede do governo? E durante as sucessivas viagens pelo país, quem ocupará as instalações presidenciais?  Claro que Dilma, mas o constrangimento estará presente todos os dias.

Sempre que o Lula receber convites para palestras no exterior, em que   condição será recebido pelas autoridades lá de fora? Ex-presidente da República ou chefe da Casa Civil? Em que conta bancária será depositado seu cachê?

Para cada lado que o ex-presidente se volte encontrará problemas. Será que nos momentos de reflexão não lhe passará pela cabeça concluir haver praticado uma imensa besteira? 

Carlos Chagas

Domingo, 20 de março, 2016

19 de março de 2016

JANELA PARTIDÁRIA PROVOCA TROCA-TROCA DE 68 DEPUTADOS; PRAZO TERMINA NESTE SÁBADO



A chamada janela partidária provocou, até o momento, a mudança de partido de 68 dos 512 deputados federais. O texto, instituído pela Emenda Constitucional nº 96/2016, promulgada em 18 de fevereiro, abriu um prazo de 30 dias para os detentores de mandatos eletivos mudarem de legenda sem risco de perder o mandato.

O prazo termina  sábado (19), quando ainda será possível a troca de partido. Os diretórios partidários terão que receber as filiações e informar à Justiça Eleitoral até as 23h59 de sábado. A medida permite a troca de legenda, mas impede o parlamentar de levar para a nova legenda os recursos do fundo partidário e o tempo de rádio e TV.

Criado em setembro do ano passado, o estreante Partido da Mulher Brasileira (PMB) foi quem mais perdeu parlamentares. Há um mês o partido tinha 19 deputados e, segundo dados fornecidos pela secretaria da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, até o final da tarde de sexta-feira, tem somente dois deputados e corre o risco de ficar com apenas um, pois o deputado Fábio Ramalho (MG) ameaça migrar para o PMDB.

O nanico Partido Trabalhista Nacional (PTN) foi quem mais ganhou com a janela. O partido, que começou a legislatura de 2015 com quatro deputados federais, viu sua bancada mais que triplicar, contando agora com 13 parlamentares.

Partidos que integram formalmente a base aliada do governo, como o PP e o PR, foram os que mais se beneficiaram com a janela. O PP, que tinha 40, tem agora 48, e o PR pulou de 34 para 40.

O PSD, do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e do presidente da recém-instalada comissão do impeachment, Rogério Rosso (DF), ganhou três cadeiras e tem agora 34 parlamentares. O PDT, do ministro das Comunicações, André Figueiredo, ganhou dois parlamentares e agora conta 19 cadeiras na Câmara.

O PMDB perdeu cinco parlamentares, passando de 70 para 65. O PTB perdeu dois e agora tem 19 deputados. O PROS caiu de nove para cinco deputados.

O PT, segundo maior partido da Casa, manteve a bancada de 59 deputados. O mesmo aconteceu com o PCdoB que permanece com 12 parlamentares, a Rede Sustentabilidade manteve cinco e o PTdoB conta os mesmos três deputados.

O PSOL ganhou uma cadeira com a entrada da deputada Luiza Erundina (SP), que deixou o PSB. Além de Erundina, o PSB perdeu mais três deputados e agora está com 30. Também ganharam uma cadeira o PRB (atualmente com 21 deputados), PPS (11), PV (6), PSL (2).

Maior partido de oposição, o PSDB viu a sua bancada emagrecer de 53 para 48 deputados. O DEM, ganhou seis vagas, pulando de 21 para 27.  O PSC que tinha 13, passa a 15 parlamentares.

Recém-saído da base do governo, o PHS ganhou três cadeiras, e sua bancada agora é de sete deputados.

O PEN, que tinha dois deputados, com a migração do deputado André Fufuca (MA) para o PP, ficou com apenas um representante. O Solidariedade (SD) também perdeu uma vaga e agora está com 14 deputados.

O PMN viu sua única vaga desaparecer e agora não tem mais representante na Câmara, segundo dados da Mesa Diretora.

Agência Brasil

Sábado, 19 de março,2016