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21 de abril de 2016

APÓS SUGESTÃO POPULAR, PROIBIÇÃO DO LIMITE A INTERNET PODE VIRAR LEI




Bastaram seis dias para que a ideia de pôr fim ao limite ou corte de velocidade à internet residencial alcançasse o apoio de mais de 20 mil pessoas. Por meio do Portal e-Cidadania, do Senado, a população reuniu as assinaturas onlines necessárias para transformar a ideia em uma Sugestão Legislativa que vai tramitar no Senado.

A Sugestão Legislativa é uma contribuição popular. Ela precisa ser avaliada em comissões do Senado para, depois, se tornar um projeto de lei. A Sugestão Legislativa que proíbe o corte de acesso à internet será examinada pela Comissão de Direitos Humanos.

O assunto da limitação da internet banda larga gerou grande mobilização nas redes sociais após algumas operadoras anunciarem que passarão, a partir de 2017, a cortar o acesso dos usuários que atingirem o limite de sua franquia de dados, e oferecerão pacotes com franquias diferenciadas. O serviço seria semelhante ao que já é oferecido pela internet móvel, usado em aparelhos de celular, por exemplo.

Na segunda-feira (18), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu por 90 dias a implementação do corte e determinou que as operadoras informem os usuários sobre seus planos. No entanto, o presidente da Agência, João Rezende, disse, em entrevista à imprensa, que as operadoras não têm mais condição de oferecer internet ilimitada.

Senadores debatem. O anúncio das operadoras de banda larga também incomodou alguns senadores. Walter Pinheiro (Sem Partido - BA), um dos principais líderes no Congresso para a aprovação do Marco Civil da Internet - lei que destacou o Brasil mundialmente em 2014 -  vê como mais um absurdo o anúncio das operadoras.

"As operadoras já tinham adotado uma postura dessa na internet móvel. Agora é adotar efetivamente uma postura de cerceamento, uma violência ao Marco Civil da Internet, que é, na prática, você começar a limitar o uso da Internet. É uma forma dissimulada de dizer que não estão cortando o conteúdo, que eu estão cortando uma quantidade de dados, mas isso é cortar conteúdo", afirmou o senador.

Na manhã da quarta-feira, 20, senadores aprovaram um requerimento para a realização de uma audiência pública para discutir o tema. As comissões de Serviços de Infraestrutura, do Meio Ambiente, e de Ciência e Tecnologia vão se reunir para discutir as providências que devem ser tomadas para evitar problemas apontados pelos consumidores.

Serão convidados Eduardo Moreira, presidente da Sinditelebrasil, que representa as empresas de telefonia, além de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Ministério das Comunicações e de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon de Goiás e o Proteste. A data para realização da audiência pública ainda não foi definida. (AE)

Quinta-feira, 21 de abril, 2016

20 de abril de 2016

TV SENADO ONLINE

Quarta-feira, 20 de abril, 2016

'É DE CHORAR DE VERGONHA', DIZ JOAQUIM BARBOSA SOBRE VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT NA CÂMARA



O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa usou sua conta no Twitter para criticar a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Referindo-se às justificativas dadas por deputados ao votarem, Barbosa escreveu ontem na rede social que "é de chorar de vergonha! Simplesmente patético".

Sem se posicionar contra ou a favor do processo contra Dilma, o ex-ministro do STF também não especificou se os alvos de sua desaprovação votaram pelo seguimento do impeachment ou não. A maior parte dos deputados favoráveis ao processo contra a presidente deu declarações inusitadas e controversas ao microfone sem, no entanto, sequer citar o cometimento de responsabilidade da presidente, que baseia o pedido de impedimento.

Jair Bolsonaro (PSC-RJ) dedicou o voto "sim" à memória do torturador do regime militar Brilhante Ustra, "o pavor de Dilma Rousseff", enquanto o deputado Éder Mauro (PSD-PA) afirmou que se posicionaria contra todos os "bandidos" que queriam destruir o país com a "proposta de que criança troque de sexo e aprenda sexo na escola com 6 anos de idade".

Não faltaram excelências cujos votos foram dedicados a Deus e à família, assim como também houve quem homenageou fumicultores do Rio Grande do Sul, a população da BR-429, aposentados, pensionistas, idosos e eleitores do Estatuto do Desarmamento.

Para além das justificativas estapafúrdias, Barbosa prevê que "ainda teremos outras razões para sentir vergonha de nós mesmos em toda essa história". 
      
  (VEJA)

Quarta-feira, 20 de abril, 2016


18 de abril de 2016

PDT INICIA PROCESSO DE EXPULSÃO DE DEPUTADOS PRÓ-IMPEACHMENT




Partido havia fechado questão contra abertura do processo de afastamento.
Dos 19 deputados da bancada, 6 votaram pelo impeachment de Dilma.
 A direção do PDT iniciou nesta segunda-feira (18) processo de expulsão dos deputados do partido que votaram a favor da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A decisão de iniciar os procedimentos, por meio da abertura de um processo na Comissão de Ética do partido, foi tomada em reunião na manhã desta segunda, na sede da legenda, em Brasília.

Integrante da base aliada de Dilma, o PDT comanda atualmente o Ministério das Comunicações e havia “fechado questão” para que a bancada votasse contra a continuidade do processo de afastamento.
 Se o partido aprova o “fechamento de questão”, os deputados que não cumprem a orientação partidária podem ser punidos até com expulsão.

Apesar da orientação, dos 19 deputados do PDT, seis votaram pró-impeachment- Giovani Cherini (PDT-RS), Hissa Abrahão (PDT-AM), Flávia Morais (PDT-GO), Sérgio Vidigal (PDT-ES), Mário Heringer (PDT-MG) e Subtenente Gonzaga (PDT-MG). O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) se absteve de votar. Os outros 12 parlamentares do PDT votaram contra o prosseguimento do pedido de afastamento ao Senado.

Durante a votação, as “traições” de integrantes do PDT eram comemoradas com vigor pela oposição. Os deputados eram abraçados e aplaudidos por defensores do impeachment.

A deputada Flávia Morais (PDT-GO) chegou a se emocionar depois de votar pela continuidade do processo e foi abraçada por colegas.

Conforme nota divulgada pela assessoria do PDT, a Comissão de Ética da legenda vai analisar a atitude dos deputados que descumpriram a posição do partido e dar parecer pela expulsão ou não.

Os processos, então, serão enviados ao Diretório Nacional do PDT, que tem reunião marcada para decidir sobre as expulsões no dia 30 de maio, no Rio de Janeiro.

Em entrevista ao G1 na sexta (16), o deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL), que votou contra o impeachment, relatou ter recebido “pressões”. Segundo ele, a maior parte dos pedidos nas ruas e por e-mail que recebeu é favorável ao impeachment.

“Se puder ficar com a posição do partido, ainda me é mais confortável. Por outro lado, eu recebi mais de 8 mil e-mails e se você olhar, são 7,5 mil fazendo apelo pelo impeachment. Pelo menos a classe média mais informada é pró-impeachment. Mas a gente não pode pensar assim só”, disse.

Nathalia Passarinho

Segunda-feira, 18 de abril, 2016