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17 de maio de 2016

TEMER OU DILMA? UMA OPÇÃO ÉTICA



Sempre em busca de alguma palavra de ordem com jeito de pedra para ser colocada no bodoque, ou de sofismas que pareçam argumentos para vencer discussões sem ter razão, a militância petista está usando as investigações que cercam membros do governo Michel Temer para atacar os defensores do impeachment. É como proclamar empate num jogo de 7 a 1.

Alto lá! Temer errou ao escalar ministros sob investigação? Claro que sim! Podemos nos dar por satisfeitos com a declaração formal de inocência que eles prestaram ao presidente em exercício? Obviamente não. O Presídio Central tem um número muito pequeno de réus confessos. A grande maioria é formada por bandidos que se dizem inocentes injustiçados. Não podemos, no entanto, incorrer na armadilha que a retórica petista, sempre ardilosa, pretende armar.

Como afirmou recente editorial de O Estado de São Paulo, para o PT só o PT é legítimo. Do STF ao TCU, passando pelas duas casas do Congresso Nacional, tudo mais deixou de ser legítimo quando seu governo perdeu a maioria. Boa parte, talvez a maior, da população que saiu às ruas em favor do impeachment não votou na chapa Dilma e Temer. Essa chapa foi uma escolha petista. Entre 2010 e 2015, se não eram exatamente unha e carne, Dilma e Temer não eram água e azeite. Ambos, com seus partidos, PT e PMDB, somaram votos e esforços para terem e manterem o poder. Os 54 milhões de eleitores que Dilma diz serem seus como moeda de cofrinho, somavam sufrágios dos dois maiores partidos brasileiros à época. Os votos estritamente pessoais dos personagens da chapa eram pouco significativos no pleito. Bastaria que o PMDB de um Estado de porte médio mudasse de lado na eleição de 2014 para que a dupla vencedora perdesse a eleição. Ao dizer que os 54 milhões de votos lhe pertencem, Dilma: 1) volta a mentir; 2) pratica um furto eleitoral retórico contra o PMDB e contra Michel Temer; e 3) esquece que já perdeu quase todos esses votos.

Retornando ao primeiro parágrafo. Entre os milhões que se empenharam pelo impeachment nas ruas e praças do Brasil, muitos foram eleitores de Dilma e Temer e outros tantos, não. Os que sempre souberam onde tudo ia parar e os que ficaram sabendo no andar da carroça uniram-se em torno da mesma causa. Ao cabo de 13 anos, o desastre saíra do horizonte previsível e podia ser observado na soleira da porta. Não havia múltiplas escolhas. Era Dilma ou Temer. Desalento consumado ou fio de esperança. Era respeitar a Constituição com o correto processo de impeachment ou transformar o país numa casa de tolerância, terra sem lei de um povo invertebrado.

A escolha entre Dilma e Temer, tornada possível no contexto da ordem jurídica, se enquadra num princípio moral universal, enunciado por Aristóteles em Ética a Nicômaco: "O mal menor, em relação a um mal maior, está situado na categoria de bem. Pois um mal menor é preferível a um mal maior. E aquilo que é preferível sempre é um bem, e quanto o mais preferível este seja, maior bem é". Escolher o bem, desnecessário dizê-lo, é um dever moral. Escolher o mal ou rejeitar o bem por desapreço ou interesse próprio é boa parte do problema que acabou levando a presidente ao impeachment e muitos líderes políticos às barras dos tribunais. Que para lá vão todos quantos tenham feito por merecer.

Por: Percival Puggina

Terça-feira, 17 de maio, 2016

16 de maio de 2016

ALIÁS, CAPAZES DE TUDO...





Será tarde demais quando o presidente Michel Temer perceber que errou ao convocar de uma só vez Eliseu Padilha, Romero Jucá, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Helder Barbalho.  Os cinco podem até dispor de qualidades pessoais, prestaram serviços ao PMDB e contam com o apoio do chefe, mas juntos formam um grupo disposto a destruir qualquer governo. São muito capazes. Aliás, capazes de tudo. Dispõem de ambições muito acima de suas condições para agir em conjunto em favor dos interesses nacionais. Pretendem tirar o máximo de sua capacidade de contribuir para a ocupação do poder.

O chefe da Casa Civil, do Planejamento, da Secretaria de Governo, do Turismo e da Integração Nacional, formam uma quadrilha do barulho. Mostram já saber tirar o melhor possível de sua presença no ministério.  Um ocupou o espaço de “capitão do time”, outro batendo de frente com quem pretendia deter o controle da política econômica. O terceiro   concentrando      a periferia das iniciativas fundamentais da arte de governar. Os dois últimos avocando atribuições na aparência desnecessárias, mas fundamentais em matéria de recursos essenciais para o funcionamento da máquina administrativa.

Em suma, detentores dos controles do país, mas   formando uma confusão dos diabos, no meio da qual os demais ministros não conseguem nem dialogar e, muito menos, atuar.

Dá pena assistir tamanha balbúrdia onde cada um olha para os seus contrários e não consegue encontrar um ponto de entendimento entre   o que deveria uni-los.   É o retrato do Brasil.

No meio das confusões, nós…

Por: Carlos Chagas

Segunda-feira, 16 de maio, 2016




15 de maio de 2016

DILMA LEVOU O BRASIL À FALÊNCIA PORQUE É MULHER E TINHA EM SEU MINISTÉRIO NEGROS E OUTRAS MULHERES?




Ah, mas era só questão de tempo. Começou a gritaria da esquerdalha, à qual aderiu, claro!, a presidente afastada, Dilma Rousseff, segundo a qual o ministério de Michel Temer não reproduz o Brasil porque a fotografia revela que ele é composto apenas de homens brancos, de meia-idade. Afinal, lá não há negros, mulheres, pessoas mais jovens… Mais um pouco, e os policiais da vida alheia vão indagar se todos ali são hetereossexuais… Tenham paciência!

Ser homem não é categoria de pensamento.
Ser mulher não é categoria de pensamento.
Ser branco não é categoria de pensamento.
Ser negro não é categoria de pensamento.
Ser gay não é categoria de pensamento.
Ser heterossexual não é categoria de pensamento.

Notem que, por enquanto, falo em tese apenas. Nenhuma dessas condições garante competência a quem quer que seja. Uma política estúpida implementada por um negro será tão estúpida quanto uma política estúpida implementada por um branco. O dinheiro público desperdiçado por um homem infelicita os pobres do mesmo modo que o dinheiro desperdiçado por uma mulher.

A estupidez não tem cor.
A estupidez não tem sexo.
A estupidez não tem preferência sexual.

As ditaduras mais sangrentas da Terra hoje são comandadas por negros. Que infelicitam a vida de outros negros. A cúpula nazista estava lotada de homossexuais. Ernst Röhm, um gay assumido, comandou a SA, a tropa de assalto nazista. Acabou sendo eliminado pelos próprios parceiros de ideologia, tão inconvenientes, brutais e contraproducentes eram seus métodos.

Mas agora quero pensar a questão na realidade aplicada. Dilma é branca e mulher. E conduziu o país à falência, à maior crise de sua história.

Seu ministério refletia, em tese, a suposta “diversidade do Brasil”. E olhem a areia em que estamos. Todo pensamento tem consequências e implicações. Os que pretendem dizer que o ministério Temer é ruim porque nele não há mulheres e negros teriam de admitir, então, que o Brasil só foi à breca porque governado por uma mulher, com o auxílio de negros e de outras mulheres.

Um raciocínio como esse seria aceitável? Não! Um raciocínio como esse seria apenas um lixo moral, como lixo moral é a gritaria promovida agora por feministas, racialistas e intelectuais. São uns farsantes: antes de cada um exibir essa condição, todos eles são, na verdade, petistas de carteirinha.

O melhor chefe de estado e de governo hoje do mundo é uma mulher: chama-se Angela Merkel, chanceler da Alemanha. Ela não pensa como homem. Ela não pensa como mulher. Ela pensa como governante da Alemanha, a maior economia da Europa e uma das maiores do mundo.

Eu não estou interessado em saber o que as pessoas têm entre as pernas quando em pauta estão assuntos de estado. Ou qual é a cor de sua pele. Eu estou interessando em saber o que elas têm dentro da cachola.

Com os miolos que tem, Merkel faz o governo que faz.

Com os miolos que tem, Dilma fez o governo que fez.

Por: Reinaldo Azevedo

Domingo, 15 de maio, 2016