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28 de junho de 2017

MINISTRA CARMEM LÚCIA DEFENDE CONCURSO PARA INGRESSO NO SETOR PÚBLICO




A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Carmen Lúcia, defendeu terça-feira (27/06) a realização de concurso público como instrumento de seleção de pessoal para o serviço público.

O concurso público não é algo desta Constituição que vai completar 29 anos em outubro, ele vem desde o período do Império, das primeiras constituições republicanas”, disse a ministra, ao participar da última sessão plenária do do CNJ no primeiro semestre.

Para Carmem Lúcia, o ingresso no serviço público deve ser submetido a processo de seleção e os candidatos devem concorrer em "condições de igualdade".

A ministra fez referência especial a concursos para cartórios. “Não conheço concurso para as serventias extrajudiciais [cartórios] que não seja objeto de impugnação, de judicialização. Não se consegue terminar facilmente nenhum concurso para cartório. É preciso superar isso. Quem quer trabalhar no serviço público, que se submeta ao concurso.”

De acordo com levantamento do CNJ, as demandas processuais relacionadas a concursos de acesso à magistratura, ao quadro de servidores públicos e de cartórios extrajudiciais foram tema de 13 julgamentos até o último dia 16.

O resultado só ficou atrás dos processos envolvendo questões disciplinares, já que, dos 80 processos julgados desde o início do ano, em plenário, 35 tratavam de punições a magistrados, abertura de processos administrativos para investigar a conduta de juízes ou desembargadores e autorizações para prorrogar o prazo de conclusão de investigações contra magistrados.

“Acho que já passou muito da hora do Brasil se tornar uma verdadeira República. No Brasil, todo mundo é republicano, todo mundo é a favor do concurso público, desde que seja para o outro fazer. Todo mundo é favorável às licitações [para compras públicas], para outra empresa participar”, acrescentou a ministra.

A ministra disse que lamenta o número de processos apresentados ao CNJ por questionamento a concursos de acesso à magistratura, ao quadro de servidores públicos federais e estaduais e de cartórios.

Segundo o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, João Domingos Gomes dos Santos, a administração pública emprega cerca de 10,5 milhões de pessoas, distribuídas pelos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) das três esferas de Poder (federal, estadual e municipal).

De acordo com Santos, dois terços desses trabalhadores que não pertencem ao regime jurídico único dos servidores públicos: ou têm seus contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sem estabilidade no emprego – mesmo tendo sido aprovados em concurso público –, ou ocupam cargos comissionados, de livre provimento.

“O serviço público não é uma função de governo, mas, sim, de Estado. Por isso, quem deve escolher seus ocupantes não é o governo, mas a própria sociedade, por meio do concurso público”, afirmou. “A contratação de servidores fora dos concursos têm consequências para o cidadão, como a falta de especialização, aumento da rotatividade e a consequente descontinuidade de programas e políticas públicas.” (ABr)

Quarta-feira, 28 de junho, 2017 ás 10hs30

27 de junho de 2017

CONTAS EXTERNAS TÊM MAIOR SUPERÁVIT PARA O MÊS DE MAIO DESDE 1995




O país registrou, pelo terceiro mês seguido, saldo positivo nas contas externas. Em maio, o superávit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo, ficou em US$ 2,884 bilhões, informou hoje (27) o Banco Central (BC). Este foi o maior resultado para o mês na série histórica iniciada em 1995. Em maio de 2016, também foi registrado saldo positivo, de US$ 1,186 bilhão.

O resultado de maio também é o melhor desde julho de 2006, quando chegou a US$ 3,007 bilhões. Nos cinco meses do ano, houve déficit de US$ 616 milhões, resultado bem menor do que o registrado em igual período de 2016 (US$ 5,998 bilhões).

Projeções

O resultado positivo nas contas externas é influenciado pelo saldo comercial. Em maio, o superávit comercial chegou a US$ 7,419 bilhões e acumulou US$ 27,973 bilhões, nos cinco meses do ano. Para o ano, o BC revisou a projeção do superávit comercial de US$ 51 bilhões para US$ 54 bilhões. Este foi principal fator que levou à redução na projeção de déficit das transações correntes de US$ 30 bilhões para US$ 24 bilhões.

Em relação a tudo o que o país produz, o Produto Interno Bruto (PIB), o saldo negativo deve corresponder a 1,19%, contra 1,45% previstos em março pelo BC.

A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) deve apresentar resultado negativo de US$ 34 bilhões. A estimativa anterior era US$ 36,7 bilhões.

No balanço das transações correntes, a conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) deve apresentar saldo negativo de US$ 46,8 bilhões, contra US$ 47,6 bilhões previstos anteriormente.

A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) deve registrar saldo positivo de US$ 2,8 bilhões, ante US$ 3,3 bilhões previstos em março.

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir esse déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o investimento direto no país (IDP), porque recursos são aplicados no setor produtivo do país. A projeção do BC é que, este ano, esses recursos sejam mais que suficientes para cobrir o saldo negativo das contas externas porque devem chegar a US$ 75 bilhões, a mesma projeção anterior. Em relação ao PIB, esse valor deve corresponder a 3,71%. (ABr)


Terça-feira, 27 de junho, 2017 ás 11hs30

26 de junho de 2017

REUNIÃO ENTRE TEMER E ALIADOS TRATOU SOBRE A REFORMA TRABALHISTA NA CCJ




O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), disse que a estratégia para garantir a aprovação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na próxima quarta-feira, 28, foi a pauta principal da reunião deste domingo, 25, entre o presidente Michel Temer, ministros e aliados. Na última terça-feira, em plena viagem internacional do presidente, o Palácio do Planalto foi surpreendido por uma inesperada derrota na votação da mesma reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Ainda assim, no encontro que aconteceu no Palácio do Alvorada e durou cerca de duas horas não havia nenhum senador presente. "O presidente falou por telefone com pelo menos oito senadores ontem", disse o ministro, que não quis dar detalhes sobre qual a estratégia do governo para não ser surpreendido novamente na votação sobre essa matéria. "Acreditamos que vamos aprovar a reforma com placar bem amplo", afirmou.

Além de Imbassahy participaram os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Torquato Jardim (Justiça), Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretária-Geral da Presidência), Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e os líderes do governo no Congresso, André Moura, e na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, também estavam presentes.

Apesar de não constar na lista oficial, o advogado de Temer, Gustavo Guedes, foi um dos primeiros a chegar ao Alvorada, pouco antes das 18h. Segundo Imbassahy, ainda que Guedes estivesse presente, não foi discutido na reunião o discurso que o governo adotará nesta semana sobre do laudo no qual a Polícia Federal atesta que não houve cortes na gravação do diálogo entre Temer e o empresário Joesley Batista, nem a possibilidade do oferecimento de denúncia contra o presidente pela Procuradoria-Geral da República.

"Se Temer discutiu o assunto com Guedes, foi antes de os demais presente chegarem", disse. Neste sábado, o presidente viajou a São Paulo para uma agenda extraoficial. Ele se encontrou com seu advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que trata da defesa no inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal, do qual o peemedebista é um dos alvos. "Estamos esperando acesso ao laudo para nos pronunciarmos", disse Mariz no domingo. (AE)

Segunda-feira, 26de junho, 2017 ás 10hs00