Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

10 de novembro de 2017

INFLAÇÃO TEM ALTA DE 0,42% EM OUTUBRO, PUXADA PELA ENERGIA




O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro registrou alta de 0,42%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mês anterior, a inflação subiu 0,16%. No ano, o índice acumulou alta de 2,21%, bem abaixo dos 5,78% de igual período do ano passado – foi a menor alta acumulada para o período desde 1998 (1,44%).

Em outubro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram variação positiva. Entre eles, destaca-se o grupo habitação, com 1,33% de variação. A conta da energia elétrica, que ficou em média 3,28% mais cara, foi uma dos principais responsáveis pelo resultado – em 1º de outubro entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha, com cobrança adicional de 3,50 reais a cada 100 kilowatts consumidos.

Ainda no grupo habitação, o gás de botijão registrou variação de 4,49%, reflexo do reajuste médio nas refinarias de 12,90% no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos, em vigor desde 11 de outubro.

Os grupos de alimentação e bebidas (-0,05%) e artigos de residência (-0,39%) apresentaram sinal negativo, ou seja, ficaram mais baratos para o consumidor. Entretanto, a queda nos preços de alimentos foi bem menos intensa do que a registrada em setembro (-0,41%). Nos últimos doze meses, a variação acumulada do grupo é de -2,14%. Durante sete meses de 2017 o grupo de alimentos apresentou variação negativa.

Os alimentos para consumo em casa passaram de -0,74%, em setembro, para -0,17%, em outubro, com destaque para a batata-inglesa (que foi de -8,06% em setembro para 25,65% em outubro) e o tomate (de -11,01% em setembro para 4,88% em outubro). Por outro lado, outros produtos ficaram mais em conta: o feijão-mulatinho (-18,41%), o alho (-7,69%), o feijão-carioca (-3,29%), o açúcar cristal (-3,05%), o leite longa vida (-2,99%) e o arroz (-1,14%).

Já a alimentação fora apresentou alta de 0,16%, com as regiões pesquisadas indo de -1,46%, no Rio de Janeiro, até 2,55%, em Belém.

No grupo artigos de residência, a queda de 0,39% foi impulsionada, principalmente, pelos eletrodomésticos (-1,10%).

Há três semanas, o IBGE havia divulgado a prévia da inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que registrou alta de 0,34% para outubro – o menor acumulado para o mês desde 2006, quando o resultado foi de 2,22%.

(VEJA online)

Sexta-feira, 10 de novembro, 2017 ás 17hs12

ELETROBRÁS TERÁ QUE FAZER CORTE DE CUSTOS DE R$ 2 BILHÕES




A revisão tarifária periódica das transmissoras de energia vai expor uma situação desconfortável para a Eletrobrás. Cálculos realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deixarão claro que a ineficiência da estatal, até então atribuída apenas às distribuidoras, também atinge as transmissoras.

Para se adequar aos novos parâmetros que serão exigidos pela Aneel a partir de 2018, a Eletrobrás terá de fazer um corte de custos de R$ 2 bilhões. Como esse valor não pode ser repassado para as tarifas, se a empresa não for privatizada, ela exigirá mais aportes dos acionistas. A União detém, direta e indiretamente, 63% das ações da Eletrobras.

De acordo com levantamento da Aneel, entre as nove transmissoras que passarão pela revisão, Eletronorte, Chesf e Eletrosul têm os piores níveis de eficiência: 34,61%, 42,14% e 44,14%, respectivamente. A Copel-GT terá 53,02%, e Furnas, 58,37%. As melhores nessa lista são Cemig-GT, com 92,30%, e CTEEP, com 89,46%.

O índice a ser atingido pela Eletrobrás foi definido em 90% do alcançado pelas melhores empresas, algo que o governo considera possível caso a empresa seja privatizada. A Aneel estima que as tarifas de transmissão devem cair 0,71% com a revisão periódica e poderiam ser reduzidas em mais 0,11% se Eletrobrás for vendida. O efeito somado seria de -0,82%.

Ao pedir que a Aneel fizesse o estudo, o Ministério de Minas e Energia (MME) queria mostrar as perdas que a Eletrobrás causa por ser uma estatal. O resultado não causou surpresas no governo, já que as subsidiárias da empresa são líderes no número de obras atrasadas do setor. (AE)

Sexta-feira, 10 de novembro, 2017 ás 00hs05

9 de novembro de 2017

PRESO EM FLAGRANTE COM 29 CELULARES QUE ROUBOU, LADRÃO FICA LIVRE EM 24 HORAS




Preso em flagrante com 29 celulares roubados, um ladrão de 25 anos acabou solto pouco mais de 24 horas depois. O crime aconteceu no Distrito Federal durante o show da cantora Anitta, no Estádio Mané Garrincha, na madrugada do último dia 3. Adson Junior Oliveira Santos roubou várias pessoas, fugiu da polícia e, como ‘prêmio’, ganhou a liberdade após pagar uma simples fiança de R$ 937.

A decisão de liberar o assaltante foi do juiz de Direito Eduardo da Rocha Lee, durante a audiência de custódia, que acontece, em média, 24 horas após o flagrante.

Segundo o entendimento do magistrado, apesar de os crimes somarem penas superiores a quatro anos de prisão, a conduta de Adson não causou ‘significativo abalo da ordem pública e nem evidenciou periculosidade exacerbada’ do assaltante, de modo que não justificaria a prisão até que o caso seja julgado.

Segundo o juiz, Adson é réu primário e o crime não foi cometido ‘com violência ou grave ameaça à pessoa’. Na decisão, o magistrado impôs ao ladrão uma fiança no valor de um salário mínimo (R$ 937). Ele também foi proibido de deixar o DF por mais de 30 dias sem autorização e deve comparecer mensalmente em juízo.

Até o Ministério Público se manifestou pela liberdade provisória do assaltante, que, segundo a polícia, faz parte de uma quadrilha que comete esse tipo de crime em shows e grandes eventos.

Durante escolta para a audiência com o juiz, a defesa do meliante solicitou que as algemas fossem retiradas. A polícia negou o pedido para garantir a segurança dos presentes. Ou seja, de bonzinho, não tem nada.

O crime

Adson foi preso em flagrante após ação rápida de policiais militares, que receberam informações sobre o crime no local. Os PMs suspeitaram do assaltante, que vestia uma calça folgada. Antes da abordagem, Adson ainda tentou fugir.

Com ele, os policiais encontraram 19 celulares, que estavam escondidos em uma legging, que ele vistia sob a calça. Os outros 10 aparelhos estavam no carro de uma mulher, que seria sua cúmplice. A mulher, inclusive, já foi presa anteriormente pelo mesmo crime.

Em um vídeo divulgado pelos policiais é possível ver como os celulares eram carregados após os roubos. O caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia, na região central de Brasília.

Audiência de custódia

A audiência de custódia é feita até 24 horas após o flagrante. Na ocasião, o juiz avalia se o acusado deve ser mantido preso preventivamente durante o processo judicial ou se ganha a liberdade provisória. A intenção é ‘agilizar’ a troca de informações entre a Justiça e a Polícia. Na audiência também são ouvidas as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso.

Prisão preventiva

De acordo com o artigo 313, do Código Processo Penal (CPP), é admitida a decretação da prisão preventiva, entre outros, nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.

Quarta-feira, 8 de novembro, 2017 ás 00hs05