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22 de abril de 2019

Ministro da Justiça defende em Lisboa políticas sociais contra criminalidade



Lisboa – O problema da criminalidade e da falta de segurança no Brasil não será resolvido apenas com leis anticrime, mas também com medidas sociais e urbanísticas, conforme admitiu, hoje, o Ministro Sergio Moro, durante palestra no VII Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo ministro do STB, Gilmar Mendes. Dessa forma, reforçou a opinião dos que tem advertido o governo do presidente Bolsonaro para a importância da adoção de políticas públicas para atacar esses problemas na origem e não apenas com providências posteriores, o que sido a regra no pais.

Primeiro orador do Fórum, sobre Justiça e Segurança, que irá até o próximo dia 24, o Ministro da Justiça limitou-se a defender seu “pacote”, anticrime, rebatendo algumas das críticas” injustas” que o projeto tem recebido, como, por exemplo, que conteria autorização para policiais matarem. Ele revelou, “haver uma reclamação legítima das forças de segurança sobre a questão. Estamos apenas dando voz às suas demandas. Não se trata de licença para matar. E sempre será o juiz que vai decidir se o ocorrido é escusável ou não, pois as pessoas não são robots.”

Moro defendeu também a prisão em segunda instância, explicando que são milhares os recursos que chegam aos tribunais superiores sendo “impossível julgá-los com celeridade”. Dessa forma, a espera costuma ser longa, levando até a prescrição de alguns processos, mas “enquanto houver possibilidades de recursos, os tribunais poderão decretá-la”. Na platéia, atentos, o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e os ministros Alexandre Moraes e Gilmar Mendes, mas um famoso advogado de Brasília retirou-se para não ouvi-lo.

O Ministro da Justiça iniciou a palestra rebatendo sutilmente a crítica de ter aproveitado idéias do ministro Alexandre Moraes quando ocupava seu cargo para elaborar o pacote anticrime.” Nossa proposta não é única, nem abrangente, contem medidas simples e objetivas e não há quaisquer problemas na aceitação de iniciativas semelhantes, pois os projetos são convergentes e estamos a apenas três meses no governo”, acrescentou.

No resto do tempo, comentou o “triste histórico” de ter havido no Brasil 60 mil homicídios em 2016, enquanto Portugal registrou apenas 73 casos”, o combate à corrupção, desde o mensalão e explicitou alguns artigos do seu projeto,” o qual o Parlamento tem todo direito de aprovar ou de rejeitar.” Na primeira fila do auditório, o deputado Rodrigo Maia não mexeu um só músculo do rosto.

Defendeu maior efetividade do Tribunal do Júri, a adoção de medidas para haver melhor controle dos estabelecimentos carcerários e reduzir sua população. Outra das suas vantagens acrescentou, copiada do artigo 416 do Código Penal italiano,é que não mais será necessário demonstrar a existência de organizações criminosas, mas sim que a pessoa faz parte delas. Essas medidas visam enfraquecê-las, pois se o preso quiser progredir na sua pena, terá que se dissociar delas, ”destacou.

Outra das diferenças contidas no” pacote” é a confissão circunstanciada, figura jurídica existente no direito saxônico, que permite às partes negociarem as penas e que, quando homologada, constitui sentença condenatória. Já a delação premiada, ainda que homologada não tem o mesmo efeito. Por fim, manifestou a esperança de que com a estrutura anticrime que pretende criar “ainda nos tornemos Portugal no futuro.” À saída,indagado pelo Diário do Poder se julgava acertado o Supremo Tribunal continuar com o processo contra as fake news aberto pelo Ministro Dias Toffoli, respondeu que” isso é lá problema do tribunal. Não vou comentar.” (ABr)

Segunda-feira, 22 de abril, 2019 ás 18:24



Ministério da Saúde abre hoje segunda fase da vacinação contra gripe



A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe entra em nova etapa nessa segunda-feira (22/04) em todo o país. A primeira fase, que teve início em 10 de abril, vacinou crianças, gestantes e puérperas. A partir da próxima segunda-feira (29), o Ministério da Saúde abrirá ao restante do público-alvo.

A partir desta segunda, também podem receber a vacina trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

De acordo com o ministério, 41,8 mil postos de vacinação estão à disposição da população. Além disso, 196,5 mil profissionais estão envolvidos, com a utilização de 21,5 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

A doença

A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.

No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas.

Até o fim de março, antes do lançamento da campanha, foram registrados 255 casos de influenza em todo o país, com 55 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 óbitos. O Amazonas foi o estado com mais casos registrados: 118 casos e 33 mortes. Por isso, a campanha foi antecipada no estado. (ABr)

Segunda-feira, 22 de abril, 2019 ás 08:00