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12 de junho de 2019

Caixa já renegociou dívida de 125 mil clientes após lançar campanha



Mais de 125 mil pessoas renegociaram dívidas com a Caixa Econômica Federal, desde o final de maio, quando o banco público lançou campanha de renegociação. A informação foi divulgada quarta-feira (12/06), pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Segundo Guimarães, essas negociações ficaram em torno de R$ 150 milhões. A expectativa da Caixa é receber até o final da campanha, que dura 90 dias, R$ 1 bilhão.

A campanha da Caixa atinge cerca de 3 milhões de clientes que podem regularizar débitos com atraso acima de 360 dias. A renegociação é válida somente para pagamento à vista. Os descontos variam de 40% a 90%, conforme o tipo de crédito contratado e o tempo de atraso. Guimarães disse que, na média, o desconto está em 82,78%.

De acordo com Guimarães, a média dos pagamentos até agora é de R$ 1 mil, mas “a grande maioria” paga de R$ 500 a R$ 600.

Além dessa campanha, na quarta-feira passada (5/06), a Caixa anunciou a renegociação de crédito imobiliário. Segundo a Caixa, a renegociação beneficia 600 mil famílias devedoras, com potencial de alcance de 2,3 milhões de pessoas. Guimarães informou que já foram feitos pedidos de renegociação referentes a 25 mil imóveis. (ABr)

Quarta-feira, 12 de junho, 2019 ás 17:00



 


Barroso crítica ‘euforia de corruptos’ com conversas vazadas entre Moro e Dallagnol


Ao comentar as conversas vazadas entre o ex-juiz federal Sérgio Moro e o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, o ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a “euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”. Em entrevista à jornalista Andréia Sadi, da Globo News, divulgada terça-feira (11/06), o ministro afirma que não há nada a celebrar a partir das reportagens do site The Intercept.

“A corrupção existiu e precisa continuar a ser enfrentada, como vinha sendo. De modo que tenho dificuldade em entender a euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”, declarou o ministro, ao falar das reportagens que indicam que o atual ministro da Justiça Sérgio Moro teria dado dicas e orientado ações dos procuradores da República que atuavam na Lava Jato, cobrando novas operações.

Barroso ressaltou que tal euforia – gerada a partir de mensagens obtidas por meio de ação criminosa – é difícil de compreender, porque há fato demonstrado a respeito da corrupção investigada pela Lava Jato, com confissão, devolução de dinheiro e outras evidências da existência dos crimes, mesmo “se houve algo pontualmente errado aqui ou ali”.


“Porque todo mundo sabe, no caso da Lava Jato, que as diretorias da Petrobras foram loteadas entre partidos com metas percentuais de desvios. Fato demonstrado, tem confissão, devolução de dinheiro, balanço da Petrobras, tem acordo que a Petrobras teve que fazer nos EUA. A única coisa que se sabe ao certo, até agora, é que as conversas foram obtidas mediante ação criminosa. E é preciso ter cuidado para que o crime não compense”, alertou o ministro do STF.

Roberto Barroso ainda pondera sobre os fatos que ainda estão sendo apurados e afirma que, somente ao final, um juiz pode se manifestar.

“Sou juiz. Os fatos estão sendo apurados. Juiz fala ao final da apuração – e se tiver que falar, nos autos, de preferência. E não é hora de formar juízos sobre isso, ainda. Na vida, o que é certo é certo, o que é errado é errado. Formamos juízo depois da apuração”, declarou. 

(Com informações do Blog da Andréia Sadi)

Quarta-feira, 12 de junho, 2019 ás 00:05