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27 de outubro de 2019

Enquanto o Supremo se reúne e faz o que bem entende, o país tem de ficar esperando…


O ministro Toffoli abriu, com atraso, a sessão de quarta-feira sobre o julgamento da segunda instância. O ministro Marco Aurélio reclamou. Em Marco Aurélio, reclamação ou ironia não são grátis. É sempre flecha disparada.

E o país esperando.

O ministro Toffoli passou, então, a receber homenagens, discursos, autolouvações, com certeza devidas, por estar fazendo dez anos de vida no Supremo, em Brasília.

Nunca vi, em lugar nenhum do mundo, se interromper uma sessão do Supremo para celebrar este tipo de bodas. Não se distinguir o que importa e o que não importa para o país. Isto não é matéria de pauta de Supremo. Talvez um e-mail, um abraço, bastasse. Custaria menos aos cofres públicos.

E o país esperando.

O ministro Toffoli, no meio da sessão, avisou que o, aliás, coerente voto da ministra Rosa Weber ficaria para quinta-feira seguinte, pois já se aproximava das seis horas da tarde. Gentil e estranho ao mesmo tempo. Temos visto sessões que vão até as sete, as oito ou mais.

E o país esperando.

A esta altura já se percebia uma certa ânsia pelo adiamento. O ministro Toffoli, antes de terminar a sessão de quarta, já avisara que a próxima sessão haveria de ser encurtada.

Encerrada por volta de cinco e meia, pois tinham uma recepção programada para presidentes dos Supremos do Brics. Ou seja, programa-se cocktail de celebração em cima de horário de sessões!

E o país esperando.

A quinta-feira confirmou. Começou atrasada. Não se conseguiu acabar a sessão. O ministro Toffoli anunciou, então, que, como nesta próxima semana não teria sessão do plenário, a votação estava adiada para novembro.

E o país esperando.

Sabemos todos que quem controla o tempo e a pauta de sessão tem mais possibilidades de controlar o resultado da decisão. Desde o início, os movimentos do ministro Toffoli como presidente da sessão foram para avisar que ia adiar a decisão. De tempos em tempos ele dizia que os ministros podiam se alongar nos votos. Estímulo?

Por que este adiamento dispensável? Negociações ainda não terminadas? Acomodações geológicas? Paralelamente, desta feita, não houve discussões, deselegâncias. Ministros usualmente vociferantes ficaram ineditamente quietos.

Evidentemente não estamos falando de protocolos, rituais ou diplomacias judiciais. Estamos falando de algo mais grave e nem sempre perceptível. Estamos falando de direitos dos cidadãos. Do devido processo legal.

O Supremo tem regras decisórias claras, permanentes e cumpríveis. A presidência deve fazê-las respeitar. Não por uma questão estética ou ética comportamental. Mas porque é seu dever.

Não pode permitir que alguns ministros deem prioridade às suas conferências e palestras, viagens ao exterior ou congraçamentos profissionais e deixem as sessões pelo meio. Como às vezes acontece.

Sessões de julgamento do Supremo fazem parte do devido processo legal. Devem ser estritamente reguladas. É preciso julgamentos que não dependam do presidente de plantão a cada dois anos, por melhor e quem quer que seja.

Quem vai investir no Brasil onde um só ministro pode reter, por pedido de vista, um processo por mais de 300 dias! Sem ter que justificar. E a presidência silente?

Tinha razão, e tem razão, o presidente José Sarney, quando defende a liturgia do cargo. A liturgia é componente da estabilidade política. Não é um estilo. É um dever. É devido processo legal.

A legitimidade do ministro Toffoli não aumenta por votos congratulatórios, por mais que mereça. Mas por meio de atos concretos. Como o de decidir, com antecedência de cada semestre, a pauta, e segui-la de acordo com projeto que por lá está…

Como enviar para o julgamento do plenário o ato em que se autoconcedeu competência para investigar e até censurar a mídia e imprensa. Como já aconteceu com a Revista “Crusoé”.

E o país esperando.

Como enviar para julgamento definitivo a proibição que decretou de o Ministério Público usar dados do Coaf e assim prosseguir os julgamentos referentes ao senhor Queiroz.

(Joaquim Falcão/O Globo)

Domingo, 27 de outubro ás 17:00

26 de outubro de 2019

Agências da Caixa abrem neste sábado para pagamento do FGTS



A Caixa Econômica Federal vai abrir neste sábado (26/10) para a população fazer o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que paga até R$ 500 por conta ativa ou inativa. Os trabalhadores nascidos em fevereiro e março sem conta no banco poderão retirar o dinheiro.

O saque começou em setembro para quem tem poupança ou conta corrente na Caixa, com crédito automático. Segundo a Caixa, no total, os saques do FGTS podem resultar em uma liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia até o fim do ano.

Os saques de até R$ 500 podem ser feitos nas casas lotéricas e terminais de autoatendimento para quem tem senha do cartão cidadão. Quem tem cartão cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, apresentando documento de identificação, ou em qualquer outro canal de atendimento.

No caso dos saques de até R$ 100, a orientação da Caixa é que o correntista procure as casas lotéricas, com apresentação de documento de identificação original com foto. Segundo a Caixa, mais de 20 milhões de trabalhadores podem fazer o saque só com o documento de identificação nas lotéricas.

Quem não tem senha e cartão cidadão e vai sacar mais de R$ 100, deve procurar uma agência da Caixa.

As dúvidas sobre valores e a data do saque podem ser consultadas no aplicativo do FGTS (disponível para iOS e Android), pelo site ou pelo telefone de atendimento exclusivo 0800 724 2019, disponível 24 horas.

A data limite para saque é 31 de março de 2020. Caso o saque não seja feito até essa data, os valores retornam para a conta do FGTS do trabalhador. (ABr)


Sábado, 26 de outubro ás 11:00

25 de outubro de 2019

Aneel anuncia bandeira tarifária vermelha para novembro


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, sexta-feira (25/10), que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1.

De acordo com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média histórica.

"O regime de chuvas regulares nessas regiões tem se revelado significativamente abaixo do padrão histórico. A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões afluentes aos principais reservatórios abaixo da média, o que repercute diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, elevando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)", explicou a Aneel.

A agência disse ainda que nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da energia.

Sistema

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).

O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

No dia 21 de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca. (ABr)

Sexta-feira, 25 de outubro ás 18:00