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28 de maio de 2021

SAÚDE VAI ANTECIPAR VACINAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO CONTRA COVID-19

O Ministério da Saúde informou que vai antecipar a vacinação contra a covid-19 para os profissionais da educação. A orientação da pasta é a de priorizar os trabalhadores que atuam em creches e, de maneira escalonada, ir ampliando a vacinação para os que trabalham em pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e educadores de jovens e adultos. Na sequência, os vacinados serão os trabalhadores da educação do ensino superior.

 

Segundo o ministério, a priorização dos profissionais da educação se deve aos impactos sociais ocasionados pela covid-19, associados à necessidade de volta às aulas presenciais. “As creches e escolas contribuem não só para a educação de milhares de brasileirinhos como também garantem a segurança alimentar das crianças”, justificou.

 

Na mesma nota, divulgada hoje (28), o ministério informa que, paralelamente, autoriza o início da vacinação para a população geral, entre 18 e 59 anos, nos estados e municípios que relataram demanda diminuída dos grupos elencados no plano de vacinação.

 

“Esse grupo poderá começar a ser imunizado de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes, desde que a vacinação dos grupos prioritários restantes seja mantida e cumprida, de acordo com a ordem estabelecida pelo PNO [Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19]”, acrescenta o ministério ao informar que começará a enviar doses aos estados, de forma escalonada, para atender a esse público, juntamente com outros grupos prioritários. (ABr)

Sexta-feira, 28 de maio, 2021 ás 14:32


 

27 de maio de 2021

ATÉ 89 MIL IDOSOS PODERIAM TER SIDO SALVOS SE PRIMEIRA PROPOSTA DO BUTANTAN TIVESSE SIDO ACEITA

 

O Brasil poderia ter poupado a vida de até 89,7 mil idosos se a primeira proposta de vacinas feita pelo Instituto Butantan tivesse sido aceita pelo governo federal, mostra estimativa feita pelo Estadão com base nos dados da base Sivep-Gripe, sistema federal que traz registros de internações e óbitos por covid-19 e outras doenças respiratórias.

 

Em depoimento à CPI da covid-19 nesta quinta, 27, o presidente do órgão, Dimas Covas, revelou que a oferta inicial de vacinas foi feita em julho de 2020, com a previsão de entrega de 60 milhões de doses da CoronaVac até dezembro do mesmo ano, o que seria suficiente para imunizar com duas doses os cerca de 29 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais.

 

Mas diante da recusa do presidente Jair Bolsonaro em fazer o acordo com o Butantan, as negociações atrasaram e o contrato só foi assinado em 7 de janeiro, o que impactou a encomenda dos insumos da China e o cronograma. Com isso, só foi possível entregar 8,7 milhões de vacinas no primeiro mês do ano.

 

Considerando que o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao uso emergencial da CoronaVac ocorreu em 17 de janeiro, mesma data em que a campanha foi iniciada, e que a capacidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é de aplicação de 2 milhões de doses por dia, o País poderia ter concluído o esquema vacinal de todos os idosos do País até o final de fevereiro se as 60 milhões de doses da proposta inicial tivessem sido contratadas antes.

 

Como a imunidade conferida pela vacina é alcançada duas semanas após a administração da segunda dose, o Estadão considerou, nessa estimativa, as mortes de idosos ocorridas a partir do meio de março, mais especificamente da semana epidemiológica 11, que teve início no dia 14 daquele mês. Foram exatos 89.772 óbitos de idosos desde então.

 

O período coincidiu com a pior fase da pandemia no País. Só no mês de abril, foram 41.765 maiores de 60 anos que perderam a vida para a Covid-19 no Brasil. O número pode ser ainda maior já que há um atraso de ao menos duas semanas na notificação de casos no sistema federal e milhares de registros de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que ainda estão em investigação para estabelecer se a causa foi infecção por coronavírus. Estas não foram considerados nesse cálculo.

 

Importante lembrar que a taxa de proteção da CoronaVac contra hospitalizações e mortes entre idosos ainda está sendo estudada, mas pesquisas preliminares no Chile demonstram efetividade superior a 80% contra casos graves e óbitos na população geral. Os dados indicam que, mesmo que nem todos os idosos vacinados desenvolvam proteção com a vacina, ao menos a maioria dos óbitos pode ser evitada com a imunização.

 

Em seu depoimento à CPI, Covas detalhou ainda mais duas propostas recusadas pelo governo federal. A segunda foi feita em agosto, com os mesmos quantitativos propostos em julho. Na terceira, feita em outubro, o Butantan aumentou a oferta para 100 milhões de doses até maio, sendo 45 milhões de doses até dezembro de 2020, 15 milhões até fevereiro de 2021 e outras 40 milhões de doses até o fim de maio.

 

A proposta chegou a ser aceita e anunciada pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas o general foi desautorizado por Jair Bolsonaro no dia seguinte. O presidente declarou que não compraria nenhuma vacina chinesa.

 

Se a terceira proposta do Butantan tivesse sido acatada, poderíamos ter o dobro de brasileiros completamente vacinados hoje. Até quarta, 26, o total de pessoas que tinham tomado as duas doses da vacina (somando CoronaVac e Oxford/AstraZeneca) era de 21 milhões. Se tivéssemos as 100 milhões de doses que seriam entregues até maio, estaríamos perto dos 50 milhões de vacinados.

*Estadão

Quinta-feira, 27 de maio, 2021 ás 21:46

 

26 de maio de 2021

CÂMARA APROVA MP DO NOVO SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 1.100

 

A Câmara aprovou na quarta-feira (26/5) o texto-base da Medida Provisória (MP) que fixou o salário-mínimo no valor de R$ 1.100. Trata-se de um aumento de 5,26% (R$ 55) em relação ao valor do ano passado, de R$ 1.045. A MP ainda passará por análise do Senado.

 

O valor proposto pelo governo para este ano corresponde à variação de 5,22% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de janeiro a dezembro de 2020. O INPC apura a inflação mensal das famílias com renda de um a cinco salários-mínimos. Como os preços subiram neste ano, as projeções do governo mudaram. Na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) havia sido sugerido um mínimo de R$ 1.088.

 

Alguns deputados reclamaram do reajuste fixado pelo governo. Para eles, o aumento não contempla a escalada da inflação e da crise econômica gerada pela pandemia. “Sabemos que é importante qualquer reajuste que seja, embora seja indigno no mesmo momento que a inflação está descontrolada, que aumenta o desemprego, que há insegurança alimentar da população, a contrapartida seja um aumento de apenas 5% [no salário]”, disse Tadeu Alencar (PSB-PE).

 

Representantes da base governista afirmaram que o governo fez o possível com o reajuste. “Claro, se o presidente Bolsonaro pudesse dar um aumento muito maior, ele daria. Mas não tem previsão orçamentária para uma correção maior. Foi a correção possível. Se tivéssemos possibilidades, um reajuste muito maior seria oferecido”, disse o deputado Sanderson (PSL-RS). (ABr)

Quarta-feira, 26 de maio, 2021 ás 21:53