Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

2 de dezembro de 2012

O PREÇO DA HONRA




GAUDÊNCIO TORQUATO =*=

O roteiro é mais que conhecido. Desvenda-se a trama de tráfico de influência envolvendo quadros da administração pública em conluio com figuras dos negócios privados, indiciam-se e afastam-se implicados, abrem-se processos, os casos entram nos longos corredores da Justiça, sob o bumbo midiático e a ação de partidos interessados em tirar vantagem da celeuma. Vejam o último episódio. 

A investigação que flagrou Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, usando o cargo para intermediar interesses assume proporções impactantes por apontar suas ligações com o centro do poder (o próprio Palácio do Planalto, onde trabalha a presidente Dilma), com o ex-presidente Luiz Inácio e outras figuras de relevo, como o ex-ministro José Dirceu. 

Mas acabará no baú do esquecimento, pois os braços da lei, como é sabido, costumam deter e punir criminosos, porém são curtos para propiciar assepsia completa em costumes e práticas de agentes públicos. Ainda mais quando se sabe que o tráfico de influência está no topo de nossas mazelas desde os tempos em que o escriba Pero Vaz de Caminha, na carta do Descobrimento do Brasil, pedia ao rei a volta a Portugal de seu genro, degredado na África por ter roubado uma igreja e espancado o padre.

Abre-se a questão com a pergunta: por onde começar o combate às formas de corrupção com origem no tráfico de influência? A resposta sugere que se comece pelo Judiciário, pelo nexo que se forma entre corrupção e sentimento de impunidade. É generalizada a impressão de que, fossem punidos de forma rigorosa corruptos de todos os calibres, o País abriria um novo capítulo em sua História. 

Daí ser alvissareira a promessa do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, de continuar a devassa nos tribunais, luta em que se engajou a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon. A limpeza nos canais e corredores do Judiciário é fundamental para a implantação de um abrangente programa de moralização nos vãos e desvãos dos Poderes, firmando a crença de que a ansiada meta de passar o País a limpo, até que enfim, será atingida.

 E por onde deveria começar a faxina no Poder que administra a justiça? Se o exemplo deve partir de cima, é razoável sugerir que os tribunais mais elevados devem abrir a tarefa de moralização institucional. De início, pelo menos três situações deverão ser contempladas pela nova agenda do Superior Tribunal de Justiça: a advocacia praticada por advogados parentes de magistrados, o patrocínio de empresas para encontros de juízes e a independência da magistratura.

Fonte: TWITTER@GAUDTORQUATO
Domingo 2 de dezembro

ROSEMARY SE DIZIA NAMORADA DE LULA



Diário de S. Paulo =
Reportagem da revista “Época” mostra de onde vinha à influência da ex-chefe de gabinete
Reprodução Rose conheceu o ex-presidente em 1993 e passou a ser assessora de José Dirceu Rose conheceu o ex-presidente em 1993 e passou a ser assessora de José Dirceu

A ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, exonerada no último dia 23 de novembro, frequentemente se apresentava como “namorada de Lula” ao se dirigir a diretores de empresas estatais ou órgãos do governo, segundo informações da revista “Época” desta semana.

De acordo com a revista, em 2005 uma funcionária da Guarda Portuária disse na Codesp (Companhia das Docas do Porto de Santos) que havia sido indicada para o cargo porque era amiga da “namorada do Lula”. O caso chegou à direção do Porto de Santos e a funcionária foi demitida. Segundo um executivo da Codesp, contrariada, Rose ligou para cobrar explicações e reafirmou o que a amiga havia dito: “Eu sou a namorada do Lula”. No Porto, Rose foi responsável pelas indicações de Paulo Vieira e do petista Danilo de Camargo, ligado ao grupo do ex-ministro José Dirceu no PT.

Rose conheceu o ex-presidente em 1993 e passou a trabalhar como assessora de José Dirceu. Em agosto de 1997, uma cena de gentileza explícita de Lula chamou a atenção em um ensaio da escola de samba Mangueira, no Rio, do qual participava a cúpula petista. Servido pelo garçom, Lula se levantou da mesa onde estava para levar uma bandeja de salgados até Rose.

Desde 2003, quando foi nomeada por Lula para trabalhar na Presidência, Rose fez 24 viagens ao exterior na comitiva presidencial. Ela tinha direito a passaporte diplomático. No gabinete da Presidência, Rose foi ganhando cada vez mais espaço. Gostava de ser chamada de “madame”, de dar ordens e de usar coisas que considerava chiques. A ex-bancária, hoje com 57 anos e duas filhas, adorava ostentar poder e arrumava confusão com porteiros e seguranças do prédio do Banco do Brasil, onde ficava o escritório da Presidência.

Ontem 1º de dezembro, o ex-ministro José Dirceu usou seu blog para dizer que a repercussão da investigação que envolve Rose é uma “Operação Mensalão 2”. Ele também rebateu o ex-presidente Fernando Henrique, que criticou o PT de confundir o público com o privado. Para Dirceu, FH “devia ter o recato e a humildade de se calar e não usar essa questão para fazer crítica à gestão do ex-presidente Lula”.

Domingo 2 de dezembro

1 de dezembro de 2012

SERÁ QUE TUA HORA TÁ CHEGANDO LULA?





Por Jorge Serrão =

Polícia Federal tem 122 gravações que revelam como Rose discutia negócios com “Tio” Lula e Dirceu e Ana Prudente

A Polícia Federal está atrás de um motoboy chamado Roberto. O motociclista profissional, que está desaparecido, tem em seu poder 10 comprometedores envelopes com documentos de alto interesse para a Operação Porto Segur...

O rapaz simplesmente não cumpriu a missão de entregar o material enviado ao consultor José Dirceu de Oliveira e Silva pela agora exonerada chefe de Gabinete da Presidência da República, Rosemary Novoa de Noronha.


Amiga pessoal do ex-Presidente Lula da Silva, ela foi indiciada por coordenar um mega esquema de corrupção ativa e tráfico de influência para beneficiar empresas que faziam negócios com o Governo Federal. A avaliação geral é que Rose não tinha competência para comandar, sozinha, um esquema tão complexo. Logo, Rose tinha um chefão por trás dela. Quem era? A PF e o MPF só não descobrem se não quiserem.


Outra bomba mantida em sigilo da Operação Porto Seguro deixa Lula e Rose na maior saia justa. A Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, já está de posse de 122 gravações de conversas telefônicas entre Luiz Inácio Lula da Silva e Rosemary Novoa de Noronha. Ele a chamava de “Rose” ou “Rosa”. Ela o tratava pelo amoroso apelido de “Tio”. Nas conversas, Rose passava ao amigo informações sobre quem deveria receber em audiência e para quem deveria mandar documentos.


Todo esse material sigiloso – que pode ser varrido do mapa pelas conveniências do poder – foi recuperado por uma empresa de alta tecnologia paulista que pode tornar públicas as informações, caso sofra ameaças ou retaliações. Os arquivos foram recuperados de um computador cujo Hard Disk (HD) fora formatado, na vã tentativa de esconder e eliminar informações comprometedoras. O azar dos bandidos é que a empresa, com tecnologia israelense, consegue salvar 100% dos dados de um disco rígido que tenha sido formatado até oito vezes seguidas.


Agora, o medo maior do Palácio do Planalto é que vazem documentos ainda mais comprometedores sobre Rose e suas ligações pessoais e de negócios com Lula – e também com José Dirceu. A Presidenta Dilma Rousseff fará neste domingo sua terceira reunião seguida do desesperado Gabinete de Crise. Neste sábado, em mais uma tensa sessão de espinafração, Dilma resolveu exonerar Rosemary Novoa de Noronha. Como ela não pediu exoneração, conforme fora aconselhada a fazer, acabou saída por Dilma. A Presidenta escalou seu Secretario-Geral Gilberto Carvalho para transmitir a terrível notícia a Lula, assim que ele desembarcou da viagem à Índia.


Dilma também canetou José Weber Holanda Alves (Advgado-Geral-Adjunto da União. Só não se sabe se o superior dele Luis Inacio (com S) Adams tenha repetido a costumeira artimanha do Luiz Inácio (com Z), alegando que nada sabia sobre o que seu imediato fazia de errado. Dilma pode também afastá-lo, assim que puder. Adams, que sonhava com o STF, agora vive um pesadelo acordado e tem tudo para ficar desempregado.
 

Mais uma bomba! A Agência Brasileira de Inteligência foi alertada em outubro de que haveria uma investigação sobre Rosemary. No informe de classificação A1A, a Abin informou ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de que Rosemary enviava documentos para apartamentos em Interlagos e nos Jardins. O material seria destinado, pessoalmente, a José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva
 

Lula teria falado sobre o delicadíssimo assunto da investigação sobre Rose com a Presidenta Dilma durante o último jantar antre ambos. Dilma cobrou da PF se havia tal investigação. Foi-lhe alegado que nada havia na PF, mas que poderia ter algo sendo engendrado no Ministério Público. Quinze dias atrás, Dilma soube que o caso era gravíssimo e poderia estourar a qualquer momento.



CANDIDATOS GASTARAM R$ 3,58 BILHÕES NO 1º TURNO DAS ELEIÇÕES 2012 NO PAÍS




Segundo levantamento do G1, PMDB, PT, PSDB e PSB lideram despesas.
Campanhas às prefeituras somaram gastos de R$ 1,873 bilhões; MG lidera.
Levantamento do G1 com base nas prestações de contas finais apresentadas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que candidatos a prefeito e vereador de todo o Brasil gastaram R$ 3.586.264.174,60 no primeiro turno das eleições municipais de 2012.

Segundo o levantamento, a maior soma de despesas é dos candidatos do PMDB (R$ 523,6 milhões), seguido por PT (R$ 492,6 milhões), PSDB (R$ 364 milhões), PSB (R$ 274,6 milhões), PSD (R$ 246,8 milhões) e PP (R$ 209 milhões).

Levando em conta somente candidaturas a prefeito, a ordem é semelhante. O PMDB é o partido que soma maior despesa (R$ 324 milhões), seguido de PT (R$ 286,9 milhões), PSDB (R$ 224,5 milhões), PSB (R$ 178 milhões), PSD (R$ 142 milhões) e PDT (R$ R$ 108,8 milhões).

A campanhas a prefeito no primeiro turno somaram despesas no valor de R$ 1,873 bilhão, contra R$ 1,713 bilhão gastos pelos candidatos a vereador. Em 2012, concorreram a prefeituras um total de 15.788 candidatos. Outros 449.777 disputaram vaga nas câmaras municipais.

O gasto médio por candidato a prefeito foi de R$ 118,6 mil. Despesa com concorrente a vereador ficou em R$ 3,8 mil.

Os dados do TSE mostram ainda uma arrecadação -- R$ 3,53 bilhões ao todo -- menor do que o gasto total, ou seja, muitos candidatos gastaram mais do que receberam em doações. Um exemplo é o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que declarou arrecadação de R$ 42 milhões e gasto total de R$ 67,9 milhões.

Ainda de acordo com o levantamento, parte dos gastos dos candidatos foi financiada por doações de partidos políticos e comitês eleitorais, que arrecadaram R$ 1,615 bilhão para as campanhas no primeiro turno. Do total recebido pelos candidatos a prefeito nas capitais, 71% ocorreu na forma de doações “ocultas”, indiretamente, por meio de comitês e diretórios dos próprios partidos.

Sábado 1º de dezembo

AS TRÊS CHAPAS QUE DEVERÃO DISPUTAR O GOVERNO DE GOIÁS EM 2014.




Jornal ‘Opção’ =
Goiás terá provavelmente três chapas na disputa de 2014. A governista deverá ter o apoio de PSDB, PSD (que substitui o DEM), PP e PTB. Há a possibilidade de contar com o apoio do PSC de Vanderlan Cardoso e com parte do PDT, a do prefeito eleito de Senador Canedo, Misael Oliveira.


A segunda via terá, não há dúvida, PMDB-PT. Os dois partidos vão tentar conseguir o apoio de outro partido forte, pois, se não fizer, poderão repetir o quadro das eleições de 2010.

A terceira via, que pretende se apresentar como segunda via, no lugar da aliança PMDB-PT, que tenderá a apresentar como “perdedora”, certamente terá PSB, PDT e DEM.

Se as eleições fossem hoje, as chapas teriam possivelmente os seguintes candidatos: o governador Marconi Perillo, pelo PSDB, o ex-governador Iris Rezende, pelo PMDB, e Júnior do Friboi, pelo PSB. O quadro será este em 2014? Talvez não.

Mas, se estiver bem de saúde, Iris será aclamado pelo peemedebismo e nada vai segurá-lo, nem mesmo os jovens, como Daniel Vilela e Samuel Belchior, que querem renovação. Júnior do Friboi será candidato mais por ter dinheiro e menos por ter um projeto para transformar Goiás. Marconi é o candidato natural à reeleição.

Sábado 1º de dezembro