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30 de maio de 2015

MESMO 'EM CRISE’, GOVERNO DO DF TEM R$ 1,9 BI EM CAIXA




Acusado de aplicar calote em servidores e fornecedores, alegando que o antecessor o deixou na pindaíba, o governo do DF tinha ontem sexta (29) saldo bancário de fazer inveja aos Estados mais ricos do País: R$ 1.923.688.484,01. Esta coluna obteve o saldo junto ao Siggo, o sistema oficial de movimentação financeira. São R$ 824,6 milhões de liquidez imediata e R$ 1,09 bilhão em “recursos vinculados”, mas no caixa.

Eleito prometendo transparência, o governador Rodrigo Rollemberg ainda não tornou pública a senha de acesso aos números do Siggo.

Alegando “crise”, Rollemberg mantém dezenas de obras inacabadas, algumas abandonadas, só por terem sido iniciadas no governo anterior.

No DF, mais de 24 mil crianças pobres esperam vaga em creches. Apesar disso, o governo não conclui 19 delas, praticamente prontas.

(A/E)

Sábado, 30 de maio, 2015

29 de maio de 2015

PF PRENDE CINCO PESSOAS EM OPERAÇÃO CONTRA ESQUEMA DE LAVAGEM DE DINHEIRO




A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (28), em flagrante, cinco pessoas, entre elas, o ex-assessor do Ministério da Cidades Marcier Trombiere; Benedito de Oliveira Neto, conhecido como Bené e dono da Gráfica Brasil; Pedro Augusto de Medeiros, apontado como laranja de Benedito; e Victor Nicolato, sócio de Benedito. As prisões ocorreram em Brasília como parte da Operação Acrônimo, deflagrada nesta sexta-feira pela PF no Distrito Federal, em Goiás, Minas Gerais e no Rio Grande do Sul com objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro. Quatro foram detidos por associação criminosa e um por posse ilegal de arma.

Ambos haviam sido detidos pela PF em outubro do ano passado quando agentes apreenderam R$ 113 mil em uma aeronave que chegava ao Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck. A ação deu início a Operação Acrônimo. No ano passado, Bené atuou na campanha do então candidato e atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
Segundo o delegado Dennis Kali, responsável pela operação, o governador petista não é alvo da investigação.

De acordo com a PF, também foram apreendidos hoje R$ 100 mil, US$ 5 mil, 12 carros de luxo e um avião bimotor avaliado em mais de R$ 2 milhões. Somente duas das 30 empresas usadas no esquema tiveram evolução no faturamento de R$ 400 mil, em 2005, para mais de R$ 500 milhões, no final de 2014, em contratos com órgãos públicos federais, informou a Polícia Federal.

Conforme as investigações, o grupo emitia notas fiscais com sobrepreço ou para serviços não executados. “Sabemos que houve sobrepreço, inexecução dos contratos e desvio do recurso público. O objetivo agora é identificar para onde foram esses recursos e para quem”, disse Kali.

O delegado acrescentou que, com o cumprimento dos 90 mandados de busca e apreensão, seis em Minas Gerais, sete no Rio Grande do Sul e 75 no Distrito Federal, será possível confirmar a participação dos principais suspeitos na operação.

Para tentar ocultar a origem dos recursos, os suspeitos usavam laranjas e empregavam uma técnica conhecida como smurffing, que consiste no fracionamento de valores para disfarçar e dificultar a identificação de grandes movimentações bancárias. (EBC)

Sexta-feira, 29 de maio, 2015

28 de maio de 2015

DEPUTADOS APROVAM FINANCIAMENTO PRIVADO E O FIM DA REELEIÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS





A Câmara dos Deputados aprovou por 330 votos uma emenda sugerida pelo líder do PRB, Celso Russomano (SP), incluindo na PEC da Reforma Política o financiamento de empresas a partidos políticos e doações de pessoas físicas a candidatos. Também aprovou o fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente, por 452 votos. Foram vitórias do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, assim, deu novas demonstrações de força.

Antes havia sido recusada por 343 votos uma emenda do líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), definindo o financiamento como exclusivamente público - numa manobra para prorrogar a sessão, enquanto o quórum esperado por Cunha.

A meta do presidente da Câmara era regulamentar as doações antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) vetar a possibilidade de o Congresso incluir o financiamento de empresas como regra da Constituição de 1988. A suprema corte aprecia o tema em uma ação que já tem maioria para limitar as doações a pessoas físicas e ao Fundo Partidário. Falta apenas o voto do ministro Gilmar Mendes, que manifestou ontem(27) a disposição de apresentá-lo em junho.

Fim da reeleição

A Câmara também aprovou, ontem noite, o fim da reeleição para cargos no Executivo. Após todos os partidos orientarem suas bancadas a favor da emenda no âmbito da PEC da Reforma Política, a reeleição foi extinta para prefeitos, governadores e presidente da República, a partir das próximas eleições, por 452 votos. Apenas 19 deputados foram contra a mudança. Houve uma abstenção.

O fim da reeleição foi o segundo item da reforma política aprovada pela Câmara, após uma série de rejeições ocorridas entre anteontem e ontem. Os deputados já haviam aprovados, na noite de quarta-feira, 27, a inclusão de uma emenda na Constituição autorizando empresas privadas a fazem doações para as campanhas eleitorais dos partidos políticos. Além da autorização para pessoas físicas doarem diretamente para os candidatos.

A Câmara retomará hoje a votação de outras emendas da PEC da Reforma Política, como a coincidência ou não das eleições para presidente, governador, prefeito, senador, deputado e vereador num mesmo pleito e não mais a cada dois anos como ocorre hoje. A pauta inclui o fim do voto obrigatório. 
(A/E)
Quinta-feira, 28 de maio, 2015

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