Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

3 de junho de 2015

FUSÃO ENTRE PSB E PPS DESACELEROU E PODE FICAR SÓ NO PAPEL





Diante da manutenção na Reforma Política das coligações em eleições proporcionais, da criação de uma cláusula de barreira "light" e da resistência do diretório pessebista de Pernambuco, a fusão entre PSB e PPS desacelerou e corre o risco de não se concretizar. O objetivo das duas siglas era juntar forças neste mês, mas o máximo que deve acontecer é uma aliança para as eleições municipais de 2016.
 
Dirigentes do PSB se deram conta de que o processo de fusão não se daria com a facilidade prevista inicialmente. Pernambuco, liderada pelo governador Paulo Câmara e pelo prefeito do Recife, Geraldo Júlio, questionaram a unificação, mesmo sabendo que a proposta tinha sido aventada inicialmente pelo ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no ano passado. "Estamos considerando as questões de Pernambuco. Há uma série de pendências para serem discutidas antes de dar o próximo passo", declarou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Assim como Pernambuco, outros diretórios estaduais também demonstraram insatisfação com a proposta, como Maranhão, Bahia e Paraíba. A cúpula refez as contas e concluiu que não tinha 80% dos diretórios apoiando a fusão com o PPS. "Estamos buscando a unanimidade, então acho que vale a pena esperar mais um pouco", disse o vice-governador de São Paulo, Márcio França.

O congresso do PSB previsto para o dia 20 deste mês e que tinha como objetivo ratificar a fusão deve ser reagendado.

— Se adiar o congresso, a fusão não sairá nunca mais — concluiu um membro do diretório nacional do PSB.

No partido fala-se agora em aprovar uma resolução com o objetivo de garantir uma aliança obrigatória das duas legendas, em todas as cidades nas eleições do ano que vem, e uma atuação em bloco no Congresso Nacional. Enquanto tenta viabilizar a junção das siglas, o PSB deve fazer consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as regras para filiação e desfiliação para casos de fusão, uma das demandas do diretório pernambucano. O PSB quer ter certeza se, no entendimento dos ministros, só a saída de filiados será permitida e não a entrada de novos membros.

Os pessebistas afirmam que a pressa na fusão se dava em virtude da expectativa de fim das coligações proporcionais e do estabelecimento de uma cláusula de barreira mais rígida para os partidos. Com a Reforma Política votada na Câmara, eles acreditam que a fusão "perdeu a emergência".

Da parte do PPS, a proposta ainda está de pé.

— O debate interno no PSB é que caminha para a desaceleração — afirmou o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP).

A cúpula do PSB vai aproveitar o casamento do filho de França, o deputado estadual Caio França (PSB-SP), no próximo sábado em São Vicente, para fazer um balanço das divergências internas e reavaliar o processo de fusão.

— Temos agora de discutir nossos problemas primeiro antes de conversar com o PPS — disse Siqueira. (AE)

Quarta-feira, 03 de junho, 2015

CELINA LEÃO ROMPE COM ROLLEMBERG




A deputada Celina Leão (PDT-DF), presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, afirmou ontem quarta-feira (3) que não tem volta a sua decisão de romper com o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), mas destacou que não fará oposição sistemática. Sua posição, "como deputada e não como presidente da Câmara" será de independência.

Ela advertiu que não é uma decisão de barganha política, mas produto de muita reflexão. Celina Leão considera que Rollemberg se afastou de compromissos assumidos durante a campanha e também pelo fato de a administração manter um número excessivo de petistas em cargos estratégicos.

- É uma desmoralização para os servidores efetivos que ajudaram a eleger Rodrigo, que foram para as ruas protestar contra a gestão do PT - argumenta.

Os petistas que continuam no governo Rollemberg boicotam o próprio governo e dificultam as iniciativas da base aliada.

A decisão da deputada Celina Leão foi comunicada aos líderes dos partidos em uma reunião no início da tarde, e confirmada no plenário da Casa às 17h.  "Eu peço ao governador do DF que faça uma requalificação de seu governo, que faça o primeiro choque de gestão. Todos os projetos que o governador precisar para cuidar da cidade, ele terá o meu apoio. Mas essa Casa tem se portado de forma independente. Eu quero ter a liberdade de estar livre, descomprometida de qualquer projeto em que eu tenha dúvidas", afirmou Celina.

A presidente da Câmara afirmou que cargos do GDF continuam nas mãos de gestores do ex-governador Agnelo Queiroz e que o PT está fazendo oposição sem deixar os postos. Segundo ela, as práticas de governo não foram alteradas pelas eleições.

"O que me deixa brava é você ver essas pessoas descredenciarem esse governador e estarem lá na Casa Civil. Tinham que ter vergonha na cara, pedir exoneração. Se falar que é mentira, eu tenho nomes, eu trouxe as listas", afirmou, sem citar nomes ou cargos específicos. (Diário do Poder)

Quarta-feira, 03 de junho, 2015.


 Blog do Mossoró, está sempre atualizado

2 de junho de 2015

PLANALTO AGIU PARA FREAR FUSÃO ENTRE DEM E PTB




Políticos do DEM atribuem a Michel Temer o fracasso da fusão entre PTB e DEM, suspensa sábado (30/5). Um dos aliados do vice-presidente na operação foi o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento) que se uniu aos correligionários Fernando Collor (AL) e Jovair Arantes (GO), líder do PTB na Câmara, contra essa fusão de desiguais, verdadeiro “casamento de jacaré com cobra d’água”, como se diz no Nordeste.

Temer garantiu ao PTB que, além do Ministério de Monteiro, o partido seguiria no comando da Conab e Susep, pretendidos pelo PMDB.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) também era contra. Chamava a fusão com o PTB de “estelionato eleitoral”.

A fusão era negociada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson.(A/E)

Terça-feira, 02 de junho