A deputada Celina Leão (PDT-DF),
presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, afirmou ontem quarta-feira (3) que não tem volta a sua decisão de romper com o governo de
Rodrigo Rollemberg (PSB), mas destacou que não fará oposição sistemática. Sua
posição, "como deputada e não como presidente da Câmara" será de
independência.
Ela advertiu que não é uma
decisão de barganha política, mas produto de muita reflexão. Celina Leão
considera que Rollemberg se afastou de compromissos assumidos durante a
campanha e também pelo fato de a administração manter um número excessivo de
petistas em cargos estratégicos.
- É uma desmoralização para os
servidores efetivos que ajudaram a eleger Rodrigo, que foram para as ruas
protestar contra a gestão do PT - argumenta.
Os petistas que continuam no
governo Rollemberg boicotam o próprio governo e dificultam as iniciativas da
base aliada.
A decisão da deputada Celina Leão
foi comunicada aos líderes dos partidos em uma reunião no início da tarde, e
confirmada no plenário da Casa às 17h.
"Eu peço ao governador do DF que faça uma requalificação de seu
governo, que faça o primeiro choque de gestão. Todos os projetos que o
governador precisar para cuidar da cidade, ele terá o meu apoio. Mas essa Casa
tem se portado de forma independente. Eu quero ter a liberdade de estar livre,
descomprometida de qualquer projeto em que eu tenha dúvidas", afirmou
Celina.
A presidente da Câmara afirmou
que cargos do GDF continuam nas mãos de gestores do ex-governador Agnelo
Queiroz e que o PT está fazendo oposição sem deixar os postos. Segundo ela, as
práticas de governo não foram alteradas pelas eleições.
"O que me deixa brava é você
ver essas pessoas descredenciarem esse governador e estarem lá na Casa Civil.
Tinham que ter vergonha na cara, pedir exoneração. Se falar que é mentira, eu
tenho nomes, eu trouxe as listas", afirmou, sem citar nomes ou cargos específicos.
(Diário do Poder)
Quarta-feira, 03 de junho, 2015.
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