Presidente da Câmara dos
Deputados esteve na capital para encontro do PTB goiano. Ele ainda afirmou que
os desgastes petistas são maiores do que os do governo Dilma
O presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), voltou a afirmar nesta quarta-feira (16/6) que
não vê possibilidade de aliança entre o seu partido e o PT da presidente Dilma Rousseff (PT) nas
eleições de 2018. “O PT é isso: vive de agressão. Eu estou cansado de ser
agredido pelo PT. E já faz tempo”, disse.
O parlamentar esteve em Goiânia
para participar de encontro estadual do PTB a convite do deputado federal
Jovair Arantes, presidente da sigla em Goiás.
Em entrevista, Eduardo Cunha
relatou que sua posição pessoal é a de afastamento do PT. “Eu estou distante do
PT e quero ficar cada vez mais. Até mesmo porque a sociedade está, de uma certa
forma, rejeitando o PT por conta desse tipo de comportamento”, relatou,
completando que o “espírito agressivo” do partido está cada dia mais destoante
ao da população. Com base nisso, o presidente disse que não pretende caminhar
com petistas em nenhuma circunstância. “Em nenhuma aliança, seja municipal… Da
minha parte eu não pretendo caminhar. O partido [PMDB] é maior do que eu e vejo
que é esse sentimento do PMDB em relação a 2018.”
Ao Jornal Opcão Online, avaliou
que os desgastes do PT são maiores do que os registrados no governo da
presidente Dilma. Contudo, Eduardo Cunha ressaltou que não pretende contaminar
as apreciações de projetos do governo federal com seu posicionamento. “Não
misturo meus papéis.”
O peemedebista afirmou ainda que
não vai a todos os encontros do PTB no Brasil, mas que veio a Goiânia para
prestigiar Jovair Arantes e pela proximidade a Brasília.
Eleições municipais
O presidente comentou também
sobre as parcerias para o pleito de 2016 e como o estremecimento da relação
PMDB e PT pode interferir nas eleições municipais. “Eu sou a favor do
lançamento de chapas pura do PMDB em tudo quanto é lugar, sempre quando
possível. É claro que cada lugar tem suas peculiaridades e alianças regionais
que às vezes a gente desconhece como são formadas.”
Conforme destacou, o fato não
pode ser encarado como dogma, mas a princípio é a favor de candidatura em
qualquer circunstância. “Até porque time que não joga, não tem torcida.”
Terça-feira, 16 de junho, 2015
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