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18 de junho de 2015

DILMA É A RESPONSÁVEL




O Tribunal de Contas da União (TCU) pode não ter agradado a todos com a decisão de dar mais 30 dias para que a própria presidente Dilma dê explicações sobre as irregularidades encontradas nas contas públicas de 2014, mas, ao contrário do que os descontentes possam imaginar, essa decisão, além de significar uma mudança de atitude do TCU, coloca a presidente como responsável direta pelas irregularidades. Isto é, a aproxima mais ainda de um eventual processo de impeachment caso não consiga explicar o que parece inexplicável à luz da lei.

Em vez de transferir a culpa para o ex-ministro Guido Mantega ou para o ex-secretário do Tesouro Arno Agostin, agora cabe à própria presidente assumir a defesa de suas contas e, em consequência, se vierem a ser rejeitadas como indica o relatório de Nardes, ela será responsabilizada por crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e outros desvios nas contas públicas.

O ministro Augusto Nader tinha a disposição de rejeitar as contas, mas temia a divisão do plenário. Além do mais, soube que o Palácio do Planalto já se preparava para ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que não tivera amplo direito de defesa, aproveitando-se de um antecedente, quando o governador de Pernambuco Miguel Arraes conseguiu derrubar uma decisão do Tribunal de Contas do Estado contrária a suas contas.

Embora o TCU tenha ouvido 17 pessoas, entre ministros e assessores de primeiro escalão, sobre as “pedaladas” fiscais, novas descobertas sobre as contas públicas foram incluídas no relatório, como: Ausência de uma lista de prioridades da administração federal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014; Pagamento de dívida contratual junto ao FGTS sem autorização orçamentária no ano de 2014; Excesso de recursos, para além dos valores aprovados, por parte da Amazonas Distribuidora de Energia, Araucária Nitrogenados, Boa Vista Energia, Energética Camaçari Muricy I (ECM I) e Petrobras Netherlands, além da Telebrás, Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE) e Furnas; Pagamento de despesa sem previsão no orçamento de investimentos pelas empresas públicas Araucária Nitrogenados S.A., ECM I e TSLE; Ausência de contingenciamento de R$ 28,54 bilhões em decreto presidencial de novembro de 2014.

Até mesmo a negociação para que as metas de superávit não alcançadas fossem alteradas pelo Congresso está apontada no relatório de Augusto Nardes como “utilização da execução orçamentária para “influir” na aprovação pelo Congresso de alteração na legislação que permitiu ao governo não cumprir meta de superávit primário em 2014”.

Todas essas irregularidades ferem a Lei Orçamentária e a própria Constituição. Como elas não foram tema das audiências com as autoridades da área econômica, que só se pronunciaram sobre as chamadas “pedaladas” fiscais, optou o relator pela cautela diante da possibilidade de a decisão do TCU ser neutralizada pelo STF.

Por: MERVAL PEREIRA
Quinta-feira, 18 de junho, 2015.

17 de junho de 2015

PTB DE GOIÁS REALIZA 14° ENCONTRO ESTADUAL




Deputados Estaduais, Federais, Prefeitos, Vice-prefeitos, Vereadores do PTB e autoridades do Governo Federal e Estadual participam terça-feira (16/06), do 14° Encontro Estadual do Partido Trabalhista Brasileiro do Estado do Goiás, na Câmara Municipal de Goiânia.

A respeito da participação no 14º Encontro Regional do PTB, em Goiânia, Eduardo Cunha justificou o comparecimento em “prestígio” ao deputado Jovair Arantes (PTB). “O Jovair Arantes é o líder do partido e faz parte do bloco ao qual eu faço parte. Efetivamente, eu vim prestigiá-lo. A motivação é o Jovair”, disse.

A união do partido e o apoio ao Líder a frente da bancada foi o assunto predominante no encontro. Deputados relataram episódios em que a liderança de Jovair Arantes foi decisiva e o Presidente Cunha parabenizou o perfil agregador e integrador do parlamentar goiano. As Eleições municipais de 2016 também foi assunto discutido no encontro.

Quarta-feira, 17 de junho, 2015


“PMDB NACIONAL NÃO RESPALDA EXPULSÃO DE FRIBOI”




O deputado federal e 2º vice-presidente da executiva estadual do PMDB, Pedro Chaves, afirmou, ontem(16), que, caso o empresário José Batista Júnior, o Júnior Friboi, venha a ser expulso pela direção partidária em Goiás, dificilmente o comando nacional irá respaldar o expurgo. Caso o Conselho de Ètica recomende a expulsão de Friboi à executiva estadual e está venha a confirmar a punição, o dirigente peemedebista não acredita que a executiva nacional convalide qualquer sanção. Como se sabe, Júnior Friboi filiou-se ao PMDB, em 2012, com o respaldo do vice-presidente Michel Temer e do então presidente nacional do partido, senador Waldir Raupp. Durante todo o debate sobre lançamento de candidato a governador, em 2014, Michel Temer e Waldir Raupp respaldaram o projeto de Júnior Friboi, em detrimento do de Iris Rezende.

Aliado de Júnior Friboi desde a pré-candidatura do empresário ao governo do Estado, em 2014, Pedro Chaves integra a ala peemedebista que vai atuar no Conselho de Ética – a reunião está marcada para o próximo dia 22 – para que não haja expulsão.

Além de Pedro Chaves, o ex-governador e prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, seu filho, deputado federal Daniel Vilela, e o sobrinho, ex-deputado federal Leandro Vilela atuam contra qualquer ato punitivo a Júnior Friboi.

Júnior Friboi foi aconselhado a desfilar-se do PMDB antes da reunião do Conselho de Ética, entretanto, o empresário não dá sinais de que pretende fazê-lo. Friboi insiste em dizer que vai permanecer no partido e disputar o comando do diretório estadual, em convenção a ser realizada no mês de novembro.

Pedro Chaves diz que o PMDB se equivoca ao permanecer “olhando para o retrovisor”, ao invés de buscar o fortalecimento, visando as eleições de 2016 e 2018. “Júnior Friboi é um homem de bem, um empresário bem sucedido. Permanecendo no PMDB, poderá ser útil ao partido, sendo ou não candidato a cargo eletivo.” O dirigente peemedebista sustenta que, a partir de agora, o partido, através da executiva estadual, tem se dedicado ao trabalho de renovação das comissões provisórias municipais, além de atrair novas lideranças interessadas em disputar mandatos de prefeito e vereador em 2016. “Vamos virar a página das eleições do ano passado, focar no presente e no futuro, buscando uma nova prática política. Depois de perder cinco eleições para governador, o PMDB precisa varrer para dentro, se reciclar, buscar novos quatros e preparar-se para os próximos embates eleitorais em Goiás.”

Pedro Chaves acredita que o PMDB vai lançar, ano que vem, Iris Rezende para a disputa à prefeitura de Goiânia. O ex-prefeito tem estimulado lideranças de diversos segmentos da sociedade a filiarem-se ao PMDB e prepararem-se para concorrer a uma vaga à Câmara Municipal.

O deputado diz que, neste momento, Iris Rezende não vai admitir ser candidato às eleições do ano que vem, mas que, no momento certo, vai atender aos apelos do PMDB. “Iris Rezende foi o melhor prefeito de Goiânia”

(DM)

Quarta-feira, 17 de junho, 2015