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28 de junho de 2015

IBGE: DESEMPREGO SOBE PARA 6,7% EM SEIS REGIÕES DO PAÍS




Com o resultado de maio, o crescimento do desemprego acumula 1,4 ponto percentual

O desemprego em seis regiões metropolitanas do país subiu para 6,7% em maio, informou hoje (25) a Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio do ano passado, o desemprego estava em 4,9%.

A PME produz indicadores mensais sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho. A pesquisa abrange as regiões metropolitanas do Recife, de Salvador, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre.

De março para abril deste ano, a taxa aumentou de 6,2% para 6,4%, subindo 0,2 ponto percentual. Já a variação de abril para maio alcançou 0,3 ponto percentual, considerada estatisticamente estável.

No início do ano, o desemprego era 5,3%, e uma trajetória de alta o levou para 5,9% em fevereiro e 6,2% em março. Com o resultado de maio, o crescimento do desemprego acumula 1,4 ponto percentual este ano.

A taxa é a mais alta já registrada para um mês de maio desde 2010, quando alcançou 7,5%. Desde então, a taxa vinha caindo na comparação com o mesmo período do ano anterior e registrou sua primeira alta em 2015 na comparação com 2014.

A população ocupada e a população não economicamente ativa ficaram estáveis em ambas as comparações e houve queda de 1,8% no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado em relação a 2014. Na comparação com abril, o emprego formal no setor privado ficou estável.

A região metropolitana que registra a maior taxa de desemprego é Salvador, com 11,3%, seguida do Recife, com 8,5%, de São Paulo, com 6,9%, Belo Horizonte, com 5,7%, Porto Alegre, com 5,6%, e do Rio de Janeiro, com 5%.

(Agência Brasil)

Domingo, 28 de junho, 2015

27 de junho de 2015

DONO DA UTC REPASSOU R$ 3,6 MI A TESOUREIROS DE DILMA E PT





A concessionária SPMar, responsável pela construção do Rodoanel Leste, pode ser multada em cerca de R$ 63 milhões por atraso de um ano e três meses pela entrega da obra. Por contrato, a rodovia deveria estar disponível para os motoristas desde o dia 10 de março de 2014, mas o governador Geraldo Alckmin (PSDB) só conseguiu inaugurar os últimos cinco quilômetros do empreendimento nesta sexta-feira, 26.

A construção de 43,8 quilômetros, para interligar as Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra ao Trecho Sul do anel viário, em Mauá, na Grande São Paulo, foi iniciada em 2011 e deveria ter sido entregue de uma vez. A obra, no entanto, foi entregue incompleta em julho do ano passado. O segundo trecho, nesta sexta: 474 dias após o prazo estabelecido.

"A concessionária terá a multa por dia de atraso, então a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) vai estabelecer a penalidade", afirmou Alckmin durante a inauguração.

De acordo com o diretor-geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, a empresa só pode ser notificada pelo atraso a partir da data de entrega total da obra.

"Era uma obra única. Em julho do ano passado, ela foi entregue parcialmente porque já tinha condições de tráfego", disse. Segundo afirma, a penalidade, estimada em R$ 63 milhões, é calculada com base no porcentual entregue em cada data de inauguração.

Durante o evento, o governo Geraldo Alckmin afirma que os recursos da penalidade vão ser usados na construção de parte da Estrada dos Fernandes, em Suzano, na região metropolitana, cuja obra foi autorizada em maio, com acesso direto com o Rodoanel e cerca de oito quilômetros de pavimentação duplicados. O empreendimento é orçado em cerca de R$ 160 milhões.

Ainda segundo o governador, serão construídos mais 3,3 quilômetros do Rodoanel até o Aeroporto de Cumbica, passando pela Fernão Dias e pela Bandeirantes.

O diretor executivo da SPMar, Marcos Abreu Fonseca, afirma que a empresa ainda não foi notificada pelo atraso. "É um processo administrativo. A empresa vai apresentar os motivos do atraso, não quer dizer que vai ser convertido em multa", diz.

Segundo Fonseca, algumas interferências, como fundações maiores do que as previstas no projeto inicial, obrigaram a concessionária a reprogramar a obra e mudar o método de construção.

Rodoanel Leste. O trecho inaugurado nesta sexta-feira interliga as cidades de Arujá e Mauá. A Artesp estima redução de 30% no tempo de viagem entre as duas regiões. A agência reguladora calcula que cerca de 48 mil veículos usem a rodovia diariamente. As vias serão liberadas para tráfego na primeira hora deste sábado, 27. 

Com a conclusão do Trecho Leste, motoristas que trafegam pela Dutra, no sentido Rio de Janeiro, e quiserem entrar no anel viário estadual terão de pagar pedágio de R$ 2,70 para a CCR Nova Dutra. Será o segundo pedágio para entrar no Rodoanel - um já funciona na praça da Rodovia dos Imigrantes, no acesso ao Trecho Sul, que também é administrado pela SPMar. A o todo, o Trecho Leste terá seis praças de pedágio, mas o início da cobrança ainda será definido pela agência reguladora.

(AE)

Sábado, 26 de junho de 2015

26 de junho de 2015

DILMA PENDURADA NO PINCEL, SEM ESCADA.




Esta semana as bancadas do PT no Senado, primeiro, e na Câmara, depois, solidarizam-se formalmente com as críticas do Lula ao governo e ao próprio partido. Esse posicionamento não deixa dúvidas, pois acopla-se ao sentimento da imensa maioria das bases petistas. Traduzindo: a presidente Dilma está num mato sem cachorro. Sozinha, à exceção de alguns ministros palacianos, ainda que nem todos.

Madame só tem uma saída: penitenciar-se, mudar o rumo de sua administração e aguardar que o antecessor venha a Brasília ou a convoque a São Paulo para assinar a capitulação.

Parece evidente que o Lula manobra para voltar a enquadrar o PT. Jamais perdeu sua liderança, mas andava escanteado pelo grupo reunido em torno da sucessora. Talvez por ela mesmo, logo depois da reeleição. Não há outra explicação para o governo ter assumido explicitamente o modelo neoliberal de cortes orçamentários em setores essenciais como educação e saúde, redução de direitos trabalhistas, compressão de salários e aposentadorias e aumento de juros. Tudo aquilo que o PT rejeitava historicamente.

Foi quando o primeiro companheiro aproveitou a oportunidade para ressurgir e empalmar outra vez o comando absoluto. Indaga-se da hipótese de Dilma oferecer resistência, mas se tentar, mesmo dispondo da caneta e do Diário Oficial, mais ficará pendurada no pincel, sem escada. Talvez demore para retificar as linhas base de seu governo, bem como as pessoas que gravitam ao seu redor. Mas sabe ser inevitável a mudança. A sombra de um improvável impeachment anda longe, mas pode ser mais visualizada hoje do que ontem. Para afastá-la por inteiro, só o Lula...

Por: Carlos Chagas

Sexta-feira, 26 de junho, 2015.