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12 de agosto de 2015

ÀS VÉSPERAS DE SER JULGADA NO TSE, DILMA JANTA COM A CÚPULA DA JUSTIÇA




Às vésperas de ser julgada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um processo que a ameaça com o cancelamento do registro de sua candidatura e a anulação da sua eleição, a presidente Dilma Rousseff recebeu para jantar no Palácio Alvorada, terça-feira(11), integrantes da cúpula do Poder Judiciário. O pretexto era celebrar o Dia do Advogado.

Foram convidados ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de presidentes de tribunais superiores e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No jantar, Dilma falou sobre a necessidade de garantir "harmonia entre os poderes". O ministro Marco Aurélio esteve entre aqueles, Do STF, que não consideraram apropriado comparecer ao jantar.

O encontro aconteceu também em meio às investigações de políticos na Operação Lava Jato no Supremo e no Superior Tribunal de Justiça e ao andamento da investigação eleitoral da campanha eleitoral da petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o relato de ministros presentes, os dois assuntos não foram discutidos no encontro, "provavelmente em razão da quantidade de participantes". Após a fala de Dilma o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, defendeu a necessidade de ter "compromisso com a estabilidade institucional e com a preservação da legitimidade de mandatos". A presidente avalizou a fala com a cabeça.

A ação de investigação da presidente no TSE pode levar, no limite, à cassação do mandato de Dilma e do vice, Michel Temer. Ministros menos "simpáticos" ao governo apontam outra fala de Lewandowski no encontro como um discurso que "dá margem a mais de uma interpretação". Um dos presentes relatou que o presidente do STF afirmou que se há "desarmonia" entre os poderes "é porque o poder está sendo exercido de forma inconstitucional".

Temer esteve presente no encontro. A percepção de dois participantes do jantar foi de relativo distanciamento entre a presidente e o vice. Uma das intervenções do vice-presidente, responsável pela articulação política, foi para lembrar uma história de quando praticou o "pendura" no dia 11 de agosto - quando estudantes de Direito saem de almoço sem pagar a conta.

O mote do jantar organizado no Alvorada são as comemorações do Dia do Advogado, celebrado em 11 de agosto, mas a reunião é também uma tentativa de manter bom relacionamento com os ministros diante da crise política enfrentada pelo governo. Para um ministro presente, o clima do encontro foi de "início de paquera". "Quando ninguém se conhece bem e tenta procurar assunto", afirmou, apontando o distanciamento do Planalto, nos últimos anos, da relação com o Judiciário. Uma das "amenidades" tratadas na reunião foi a vinda do Papa Francisco ao Brasil.

Nos bastidores, advogados e ministros de tribunais superiores se queixam da falta de diálogo com o Planalto. Um ministro de tribunal superior ouvido reservadamente fala em ausência de "interlocução preventiva", para evitar desgastes desnecessários entre os dois poderes. A figura do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, morto no ano passado, é apontada como um exemplo de tempos de diálogo com o governo.

Além do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, compareceram ao jantar os ministros do Supremo Rosa Weber, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli - também na função de presidente do TSE. O ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Lava Jato no STF não participou, em razão de compromisso fora de Brasília. Também não compareceram os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Já Marco Aurélio, que não foi ao encontro, disse que um comparecimento "em peso" dos ministros da Corte ao jantar poderia ser mal visto pela sociedade, que pode interpretar o encontro como uma "tentativa de cooptação".

Janot, responsável pela investigação dos políticos com foro no STF e no STJ, teve presença discreta no encontro. "Bem mineiro", resumiu um participante. O procurador-geral brincou com os participantes que fora convidado "como advogado". Compareceram ainda os presidentes do STJ, Francisco Falcão, e do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Barros Levenhagen. No STJ a Lava Jato também tem repercussão e, na próxima semana, deve entrar na pauta da 5ª Turma do Tribunal a análise de nove habeas corpus de presos pela Justiça Federal no Paraná, entre eles o caso do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. O presidente do também compareceu ao encontro.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coelho, também participou do encontro. Pelo governo, participaram os ministros José Eduardo Cardozo (justiça), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).

(A/E)

Quarta-feira, 12 de agosto, 2015

SECRETÁRIO CONFESSA TER MANDADO MATAR PREFEITO DE MATRINCHÃ




O secretário de Finanças da cidade goiana Matrinchã, Hélio Soyer, se apresentou à Polícia Civil na tarde de terça-feira(11) e confessou participação na morte do prefeito do município, Daniel Antônio-PTB, e da mulher dele, Elizete Bastos; os dois foram assassinados no último dia 4 com golpes de objeto cortante no pescoço; Hélio é irmão do ex-deputado e peemedebista histórico Luiz Soyer e ocupava o cargo na prefeitura desde 2013; ainda não sabe a motivação do crime.

Quarta-feira, 12 de agosto, 2015

11 de agosto de 2015

PREFEITO DE ANÁPOLIS É RECOMENDADO A ALTERAR LEI QUE TRATA DOS LIMITES DE INTENSIDADE DE SOM OU RUÍDO




A promotora de Justiça Sandra Mara Garbelini recomendou ao prefeito de Anápolis, João Batista Gomes Pinto, que promova junto ao Legislativo a alteração do artigo 12 do Código de Posturas do Município, para que seja restabelecida a legalidade da norma, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no que se refere aos limites de intensidade de som ou ruído.

Deverá ser providenciado, portanto, o retorno de sua redação original, instituída pela Lei Complementar n° 279/12, sob pena de representação pela inconstitucionalidade da Lei Complementar n° 283/12, que alterou o referido código.

A redação original do artigo 12 do Código de Posturas previa que a intensidade de som ou ruído, medida em decibéis, não poderia ser superior às estabelecidas pela ABNT. Pouco tempo depois, entretanto, foi editada nova norma que alterou esse artigo, retirando a distinção entre os tipos de áreas, além de aumentar os níveis de decibéis, no quadro de critério de avaliação, em detrimento da legislação federal.

A promotora esclarece que os novos níveis adotados pela atual redação do Código Municipal de Posturas de Anápolis são superiores aos estabelecidos pela ABNT, adotada como referência para avaliação do nível de pressão sonora, tanto pela legislação federal quanto estadual.

Ela acrescenta ainda que o município dispõe somente de competência legislativa suplementar, não podendo abrir exceções ou tolerar níveis de ruído superiores ao estabelecido na legislação federal e estadual, somente podendo fazê-lo se mais protetivo ao meio ambiente.

(Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

Terça-feira, 11 de agosto, 2015