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18 de novembro de 2015

LEILÃO DA ANEEL TEM APENAS QUATRO DE 12 LOTES DE ENERGIA ARREMATADOS




Apenas quatro dos 12 lotes do leilão de transmissão de energia elétrica para contratação do serviço foram arrematados na manhã de hoje (18), em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou projetos previstos para 13 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Foram arrematados apenas os lotes de empreendimentos de transmissão nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. No total, foram negociados 1.986 km de linhas de transmissão. O prazo das obras vai variar de 30 a 60 meses e as concessões são de 30 anos a partir da assinatura dos contratos.

O Consórcio Firminópolis, composto pelas empresas Cel Engenharia Ltda e Celg Geração e Transmissão S/A, arrematou o lote L do leilão da Aneel por R$ 6,5 milhões, portanto, sem deságio. O projeto prevê uma linha de transmissão com 83 km de extensão em Goiás. De acordo com a agência, a linha é parte do plano de reforço estrutural para atendimento à região oeste de Goiás.
O lote G foi arrematado pela Planova Planejamento e Construções S/A por R$ 60,5 milhões, com deságio de 6,14% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) prevista pela agência no valor de R$ 64,4 milhões.

Esse empreendimento terá uma linha de transmissão com 350 km no Mato Grosso. Ele servirá para expandir o sistema de transmissão ente o estado e Rondônia e o escoamento da energia proveniente das máquinas adicionais das usinas hidroelétricas de Santo Antônio e Tabajara.


A Copel Geração e Transmissão S/A arrematou o Lote E do leilão, com valor de R$ 97,9 milhões, sem deságio em relação à RAP, com valor previsto de R$ 97,9 milhões. O lote é composto por 230 km de linhas de transmissão e 900 MVA de potência de subestações. As instalações servirão para expansão do sistema de transmissão na região entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Além disso, vai favorecer o crescimento da carga e o escoamento da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu.

O lote A foi arrematado pelo Consórcio TCL (composto pelas empresas Cimy Holding S/A, Lintran do Brasil Participação S/A e Brookfield Participações Ltda.), com oferta de R$ 448,8 milhões, sem deságio em relação à RAP, de R$ 448,8 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações.

Esse lote é composto por 11 linhas de transmissão, com 1323 quilômetros (km) e nove subestações com 4430 megavolt-ampère (MVA) de potência, localizadas em Minas Gerais. As instalações servirão, segundo a Aneel, para aumentar a confiabilidade ao atendimento elétrico no leste do estado, que concentra uma das mais importantes regiões produtoras de minério e siderurgia do Brasil, conhecida como Vale do Aço.

A Agência Nacional de Energia Elétrica informou que os lotes que não receberam propostas ( B, C, BC, D, F, H, I, J e K) serão leiloados nos próximos certames.

(Armando Cardoso)

Quarta-feira, 18 de novembro, 2015

17 de novembro de 2015

JUSTIÇA ELEITORAL PROMOVE CAMPANHA JOVEM ELEITOR



A Justiça Eleitoral desenvolve, entre os dias 16 e 20 de novembro, a Semana de Alistamento do Jovem Eleitor, uma iniciativa que busca incentivar os cidadãos de 16 e 17 anos - para os quais o voto é facultativo - a procurar um cartório eleitoral para tirar seu título e, assim, participar ativamente do próximo pleito. A campanha também tem como objetivo antecipar o alistamento eleitoral, evitando transtornos no período final de alistamento - no caso, entre abril e maio de 2016.

Os eleitores menores de 18 anos representam 0,89% do eleitorado total do Estado - são mais de 39 mil jovens que podem optar por exercer o direito ao voto, ainda que sem obrigatoriedade.

Todos os cartórios eleitorais do Estado estão aptos a fazer o atendimento do jovem eleitor. Assim, ao comparecer para o alistamento, o cidadão também já faz a identificação biométrica nas localidades onde o kit biométrico está funcionando e adianta o procedimento que se tornará obrigatório para todos os eleitores futuramente.

Para maior comodidade, o futuro eleitor pode realizar um pré-atendimento pela internet chamado Título Net a fim de agilizar o atendimento no cartório eleitoral. Basta acessar http://www.tre-go.jus.br/eleitor/servicos/pre-atendimento-eleitoral/pre-atendimento-eleitoral e preencher os dados. Vale ressaltar que não é possível imprimir o título pela internet.


O jovem deverá comparecer no cartório eleitoral munido de documento oficial e comprovante de endereço recente.

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social – ASICS

Terça-feira, 17 de novembro, 2015

QUEBRA-CABEÇAS




É estranhável a insistência do ex-presidente Lula em substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda por Henrique Meirelles, quando parece claro a todos que seria como trocar seis por meia dúzia. Nada do que Levy defende Meirelles recusa, e tudo o que a ala erroneamente identificada como desenvolvimentista pretende, como expansão do crédito e juros baixos no peito, Meirelles não atenderá se chegar lá.

Simplesmente porque não há condições objetivas para retomar a tal "nova matriz econômica" inventada por Mantega sob a coordenação da presidente Dilma, que nos levou à crise em que nos debatemos. Nesse particular, os papéis inverteram-se.

No início do segundo mandato, Dilma não parecia disposta a admitir que errara convidando para a Fazenda um antípoda de Mantega, e foi Lula quem a convenceu a convidar Trabuco, o presidente do Bradesco, para o cargo. Levy foi uma consequência dessa iniciativa, e sua escolha pressupunha que o governo, e também o PT, estava convencido de que a receita desandara e o melhor era recuar para evitar a catástrofe que se desenha no horizonte.

Só que o remédio duro receitado pelo especialista em cortar custos acabou sendo rejeitado tanto por Lula quanto pelo PT, como se existisse alternativa viável. Se a luta política petista, sob a orientação de Lula, fosse para colocar no lugar um Luiz Gonzaga Belluzzo, ou um Mareio Pochmann, haveria pelo menos coerência nessa demanda, mas no momento a mais coerente parece mesmo ser a presidente Dilma, que teima em permanecer com sua escolha inicial como se já tivesse entendido que não deu certo a experiência do primeiro mandato.

A insistência de Lula em tirar Levy pela alternativa defendida mais parece mesmo uma vingança contra quem considera ser o responsável pela ação republicana da Receita Federal e do Coaf, que investigam indícios de enriquecimento ilícito de Lula e parentes, conforme revelou Jorge Bastos Moreno na sua coluna de sábado.

Ao mesmo tempo, insistir nessa campanha contra Levy e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, parece indicar que Lula está querendo é desestabilizar o governo de Dilma, deixando de lado pruridos éticos, que nunca foram seu forte, para praticar uma política realista que o levaria a desejar a saída da presidente para ele e o PT ficarem livres desse fardo e poderem, já na oposição, acusar o governo substituto de todos os males que terão que fazer se continuarem governando.

A essa altura dos acontecimentos, já existem indícios suficientemente fortes para que o ex-presidente tema ser denunciado como o verdadeiro mentor do esquema de corrupção implantado no país. A ação política incessante de Lula tem esse objetivo, o de mantê-lo visível para torná-lo inatingível.

(Merval Pereira)

Terça-feira, 17 de novembro,2015