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21 de janeiro de 2016

BRASIL, O PAÍS QUE IA SER, MAS NÃO FOI




Para a infelicidade geral da Nação, concretiza-se a aspiração bolivarianista dos formuladores da política externa do PT, de transformar o Brasil à expressão de uma grande Venezuela chavista.

Nós, Brasil, o país gigante da América do Sul, até há pouco aspirante a um assento no Conselho de Segurança da ONU, ex-potência em ascensão e ex-país emergente, jogou para escanteio o trabalho de muitas gerações. A única coisa que agora temos condição de disputar é um lugar no panteão dos abestalhados.

Somos um dos poucos países na História a declinar antes de ter chegado a ser relevante. E todos os que acreditaram em nós, que apostaram em nós, de fora do País, lamentam nossa incapacidade de cuidarmos de nosso presente e de nosso futuro.

Não é por outra razão que ninguém está dando a menor bola para que o nosso ministro da Fazenda, Nelson Barbosa – um dos responsáveis pela destruição do tripé macroeconômico que assegurava.  A atenção que antes obtínhamos transferiu-se agora para a Argentina, onde os empulhadores populistas foram afastados do governo.

O presidente do país vizinho, Maurício Macri, chegou fazendo apenas o que dita o bom-senso, deixando o câmbio e os controles comerciais mais flexíveis, e tratando de dar alguma credibilidade ao órgão estatístico oficial, transformado por Cristina Kirchner numa entidade-Pinóquio.

Pegou muito mal, em Davos, na Suiça – onde está Barbosa – o fato  de o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ter ido procurar a presidente Dilma Rousseff para saber o que fazer com as taxas de juros na reunião do COPOM, de ontem.

Essa visita vai custar caro a Tombini. Sua credibilidade.

E vai custar caro ao Brasil, que nessa hora precisava ter um presidente do Banco Central disposto a fazer o que deve ser feito, sem se preocupar com as eleições municipais de outubro.

(Claudio Umberto)

Quinta-feira, 21 de janeiro, 2016

19 de janeiro de 2016

Os procuradores da República que atuam no caso ofereceram 36 acusações criminais contra 179 pessoas




Próximo de completar um ano de criação, o site com informações sobre a Operação Lava Jato, produzido pelo Ministério Público Federal, já ultrapassou 1 milhão de acessos. No endereço www.lavajato.mpf.mp.br, é possível entender o caso e conhecer o histórico das investigações tanto na primeira instância, em Curitiba, quanto no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) - Cortes responsáveis pelo julgamento de políticos com prerrogativa de foro, como governadores, deputados e senadores.

A Operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 e desmontou um esquema de corrupção, propinas e desvio de recursos da Petrobras. Na primeira instância, em Curitiba, até dezembro de 2015, foram instaurados 1.016 procedimentos com 396 buscas e apreensões, firmados 40 acordos de colaboração premiada com pessoas físicas e cinco acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas.

Os procuradores da República que atuam no caso ofereceram 36 acusações criminais contra 179 pessoas pelos crimes de corrupção organização criminosa, lavagem de ativos e outros. Os crimes envolvem pagamento de propina de cerca de R$ 6,4 bilhões, sendo que R$ 2,8 bilhões já foram recuperados pelo Ministério Público Federal, que também pediu o ressarcimento de R$ 14,5 bilhões na Justiça.

Todos esses números estão disponíveis no site da Lava Jato, onde também é possível encontrar a íntegra das denúncias apresentadas pela Procuradoria, as decisões judiciais e artigos e um rol de perguntas e respostas sobre o caso. O site foi lançado no dia 28 de janeiro de 2015 pela Secretaria de Comunicação da Procuradoria Geral da República e é atualizado constantemente com os desdobramentos das investigações. (AE)

Terça-feira, 19 de janeiro, 2016


18 de janeiro de 2016

PP DESVIOU R$ 358 MILHÕES DOS COFRES DA PETROBRAS, DIZ PGR


 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o esquema de corrupção sustentado pelo PP na Petrobras, que tinha como principais operadores o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, desviou R$ 357,9 milhões dos cofres da estatal, entre 2006 e 2014 - 161 atos de corrupção em 34 contratos, 123 aditivos contratuais e quatro transações extrajudiciais. O balanço está descrito na denúncia contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR) oferecida ao Supremo Tribunal Federal. Segundo a acusação formal do Ministério Público, doações oficiais à legenda ocultaram propina.

O PP é o primeiro partido a ter seu esquema de corrupção devassado pela força-tarefa da Lava Jato. A investigação em Curitiba concentra seus trabalhos também na atuação do PT e do PMDB no esquema. As três legendas, conforme o Ministério Público Federal, agiam como controladoras de áreas estratégicas da Petrobras, por meio do controle de diretorias, e beneficiárias diretas de desvios.

"Os valores ilícitos destinavam-se não apenas aos diretores da Petrobras, mas também aos partidos políticos e aos parlamentares responsáveis pela indicação e manutenção daqueles nos cargos", disse Janot na denúncia contra Meurer que ainda será analisada pelo Supremo.

A propina era repassada aos políticos "de maneira periódica e ordinária, e também de forma episódica e extraordinária, sobretudo em épocas de eleições ou de escolhas das lideranças." "Em épocas de campanhas eleitorais eram realizadas doações ‘oficiais’, devidamente declaradas, pelas construtoras ou empresas coligadas, diretamente para os políticos ou para o diretório nacional ou estadual do partido respectivo", afirmou Janot. "Em verdade, (as doações) consistiam em propinas pagas e disfarçadas do seu real propósito."

A linha acusatória da Procuradoria é a mesma da força-tarefa da Lava Jato, que vai, neste ano, acionar na Justiça, via ação cível pública, os partidos por desvios na Petrobras. Até agora, só pessoas físicas foram imputadas.

Além das doações oficiais como forma de ocultar propina, a Procuradoria diz que ao menos outras três formas eram usadas: entregas em dinheiro em espécie levadas por "mulas" que escondiam as notas no corpo, transferências eletrônicas ou pagamentos de propriedades e remessas para contas no exterior.

Peça-chave. O doleiro Alberto Youssef foi a peça-chave nessa sistemática de desvios e corrupção do PP na Petrobras, disse Janot. Ao menos R$ 62 milhões desse montante pago pelas empreiteiras ficaram ocultos em contas de empresas de fachada e de firmas que forneciam notas frias para a "lavanderia de dinheiro" do doleiro, responsável por administrar um verdadeiro "caixa de propinas do PP". (AE)

Segunda-feira, 18 de janeiro, 2016