Para
a infelicidade geral da Nação, concretiza-se a aspiração bolivarianista dos
formuladores da política externa do PT, de transformar o Brasil à expressão de
uma grande Venezuela chavista.
Nós,
Brasil, o país gigante da América do Sul, até há pouco aspirante a um assento
no Conselho de Segurança da ONU, ex-potência em ascensão e ex-país emergente,
jogou para escanteio o trabalho de muitas gerações. A única coisa que agora
temos condição de disputar é um lugar no panteão dos abestalhados.
Somos
um dos poucos países na História a declinar antes de ter chegado a ser
relevante. E todos os que acreditaram em nós, que apostaram em nós, de fora do
País, lamentam nossa incapacidade de cuidarmos de nosso presente e de nosso
futuro.
Não
é por outra razão que ninguém está dando a menor bola para que o nosso ministro
da Fazenda, Nelson Barbosa – um dos responsáveis pela destruição do tripé
macroeconômico que assegurava. A atenção
que antes obtínhamos transferiu-se agora para a Argentina, onde os empulhadores
populistas foram afastados do governo.
O
presidente do país vizinho, Maurício Macri, chegou fazendo apenas o que dita o
bom-senso, deixando o câmbio e os controles comerciais mais flexíveis, e
tratando de dar alguma credibilidade ao órgão estatístico oficial, transformado
por Cristina Kirchner numa entidade-Pinóquio.
Pegou
muito mal, em Davos, na Suiça – onde está Barbosa – o fato de o presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini, ter ido procurar a presidente Dilma Rousseff para saber o que fazer
com as taxas de juros na reunião do COPOM, de ontem.
Essa
visita vai custar caro a Tombini. Sua credibilidade.
E
vai custar caro ao Brasil, que nessa hora precisava ter um presidente do Banco
Central disposto a fazer o que deve ser feito, sem se preocupar com as eleições
municipais de outubro.
(Claudio
Umberto)
Quinta-feira,
21 de janeiro, 2016
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