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14 de janeiro de 2016

EMPREGO CAI NA CONSTRUÇÃO CIVIL E RETORNA A NÍVEL DE 2010




O setor de construção civil no país perdeu em novembro o patamar de 3 milhões de postos de trabalho, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.

 O setor encerrou o mês de novembro de 2015 com 2,9 milhões de trabalhadores formais, retornando ao nível registrado em agosto de 2010. Em 12 meses, foram cortadas 514 mil vagas.

Em relação a outubro, houve queda de 2% no nível de emprego, com o fechamento de 61,3 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais.


Para o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a forte queda no nível de emprego da construção em novembro reflete tanto a persistência da retração dos investimentos como o fenômeno sazonal de mais demissões que contratações, que acontece nos dois últimos meses de cada ano, quando o ritmo das obras diminui. "Sem novos projetos para execução imediata e desprovidas de um horizonte para a retomada da confiança, as empresas da construção continuaram demitindo", comenta.

Em novembro, preparação de terreno teve a maior retração (3,63%) em comparação a outubro, seguido de infraestrutura (3,01%) e pelo segmento imobiliário (2,04%). No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento de infraestrutura apresentou a maior queda (14,46%), seguido pelo segmento imobiliário (13%).

A deterioração do mercado de trabalho afetou todas as regiões do Brasil em novembro, sendo que os piores resultados foram observados no Norte (- 5,13%), e no Centro-Oeste (-2,57%). Em números absolutos, a maior queda foi no Sudeste (-29.641 vagas). No Norte foram fechadas 9.196 vagas.

São Paulo
No estado de São Paulo, o emprego caiu 1,62% em novembro em relação a outubro, considerando efeitos sazonais, com o corte de 12,8 mil vagas.

No acumulado ano, a redução foi de 7,77% em relação ao mesmo período de 2014, sendo que o segmento imobiliário respondeu pelo pior desempenho (-10,07%). O estoque de trabalhadores caiu para 776,4 mil.

Na capital, que responde por 46% do total de empregos no setor, a retração no mesmo comparativo foi de 11,73%.

(G1)

Quinta-feira, 14 de janeiro, 2016

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