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30 de janeiro de 2016

DILMA, A HONESTA





Depois que o Lula se declarou a pessoa mais honesta que que jamais existiu no Brasil, ele, que entre outras coisas que a nossa vã filosofia não alcança e que o juiz Moro ainda não publicou, foi o mentor do mensalão que levou às grades uma boa quantidade de “cumpanheros”, menos ele, favoreceu amigos tipo Bumlai conseguindo polpudos financiamentos do BNDES para sua empresa falida, que colaborou e continua colaborando com empreiteiras corruptas dentro e fora do país, que está envolvido na Operação Zelotes e suspeito de envolvimento no petrolão, que vive ostentando  com a  maior cara de pau propriedades como um apartamento tríplex no Guarujá, luxuoso sítio em Atibaia reformado a seu gosto pela OAS, tudo adquirido, é  claro, com  seu salário de sindicalista e de Presidente da República, além de ser titular de um instituto milionário, comecei a vacilar e a ter dúvidas sobre o significado do conceito de honestidade tal como aprendi de meus pais ainda pequenino. Imaginando poder estar equivocado, fui ao Google em busca de uma interpretação mais moderna. Vejam o que encontrei:” honestidade é a palavra que indica qualidade de ser verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar”.

Já que Lula é caso perdido, comecei a tentar enquadrar a nossa Presidanta nessa definição, ela que, com menos pompa que seu antecessor, também se declara honesta. Numa rápida análise, conclui que ela, apesar de não zerar a redação, não passa no exame.

Quanto a não mentir, não há o que falar. A campanha de 2014 faria de pino chio um aprendiz. Nunca se mentiu tanto na história política do país. Não consigo imaginar como a nossa “mulher sapiens” conseguia se olhar no espelho com aquele imenso nariz a lhe adornar o rosto, que já não é dos mais bem dotados pela natureza, depois dos seus discursos eleitoreiros que enganaram milhões de ingênuos e incautos, que acreditaram na sua enganação a ponto de reconduzi-la ao Palácio do Planalto.

Quanto ao quesito não fraudar (estamos nos aproximando do Carnaval quando a expressão quesito virar moda), os exemplos das suas infrações são aos montes: lei da repatriação dos dinheiros ilícitos no exterior, uma ode à lavagem de dinheiro; MP das empreiteiras, para não estancar o propinoduto; bilhões para o fundo partidário e para as emendas dos deputados, em mais uma tentativa de comprar votos para se manter no cargo (coitado do Joaquim Levy e seu ajuste fiscal de saudosa memória); compra de refinaria de Pasadena, quando ela era presidente do conselho da Petrobrás; doação da BR Distribuidora para o meliante Fernando Collor, que ri na nossa cara exibindo sinais aparentes de muita riqueza como seus “carrinhos” importados – antes era Fiat Elba, agora são Lamborghinis e Ferraris; etc. etc. etc.

Na área da enganação, a coisa continua com ela prometendo mundos e fundos, como uma rápida recuperação da economia que esculhambou e aumento de empregos, conversa para engambelar os 10 milhões de desempregados e mais os outros milhões que estão morrendo de medo de perder os seus.

Por essas e outras que, convenhamos, não dá para classificar Dilma de honesta. Honesta ela seria se renunciasse ao cargo, como quer 88% da população, e nos desse a chance de começar a tapar os buracos feitos nos 13 anos de desmandos perpetrados pela clePTocracia que seu partido instaurou.

Mas acho que isso não vai acontecer: Dilma não é suficientemente honesta.

Enquanto isso, a nave vai. Em direção ao precipício.

Diz um ditado lá dos pampas que pulga gorda só dá em cachorro magro.

As pulgas de Brasília estão cada vez mais gordas e o povo cada vez mais magro.


Flávio Faveco Corrêa

Faveco Corrêa é jornalista e consultor. Seu blog: www.faveco.com.br
 
Sábado, 30 de janeiro, 2016

29 de janeiro de 2016

SALVAÇÃO CONTRA ELEIÇÃO




O reinício dos trabalhos do Congresso, segunda-feira, faz prever mais do que tertúlias, senão embates virulentos das tribunas do Senado e da Câmara. O PSDB e penduricalhos da oposição concluíram, durante o recesso, pela necessidade de recuperar o tempo perdido, ou seja, aproveitar os escândalos que a cada dia mais expõem as entranhas do PT e do governo para vibrar golpes definitivos nos companheiros e nos detentores do poder. Aguarda-se para a semana contundente pronunciamento de análise da conjuntura pelo senador Aécio Neves. O Lula não será poupado, assim como outros companheiros e alguns ministros. Sem esquecer Madame, mesmo por motivos alheios à corrupção. Certamente por conta da inoperância administrativa.

 Para os tucanos, 2018 se resolverá em 2016, ou seja, vai recrudescer a tentativa do   impeachment da presidente, mais pelo conjunto da obra do que pelas acusações de pedaladas orçamentárias. Quer o PSDB liderar um movimento nacional capaz de demonstrar que o país se esfacelará caso Dilma e o PT continuem no comando até o termino do atual mandato presidencial.

Da roubalheira que vai sendo comprovada sempre com maiores evidências até o desemprego em massa, o aumento de impostos, taxas e tarifas, a elevação do custo de vida e a débâcle da atividade econômica, tentarão os adversários do governo que o país logo se tornará inviável. Foram reeleitos ano passado, é verdade, mas acima da eleição está a salvação. A sobrevivência das instituições.

Embarcado no mesmo projeto está o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ainda há dias reforçado pela decisão do Supremo Tribunal Federal de não afastá-lo da função, conforme pretendia o Procurador Geral da República.  Quanto ao Senado, parece mais débil o apoio do presidente Renan Calheiros, informado de que a Operação Lava Jato vai estreitando o círculo, além de parte da bancada do PMDB dê a impressão de estar saltando de banda.

Em suma, ou o governo e o PT mudam de postura e partem da defesa para o ataque ou poderão estar assinando sua sentença de morte. Faltava um componente nessa equação, agora não falta mais: as manifestações populares de inconformismo, estimuladas pelo aumentos no preço dos transportes coletivos.

Vale repetir que a temperatura elevou-se durante as férias parlamentares, e Suas Excelências não poderão deixar de refletir o que julgam ser a voz das ruas. As sucessivas denúncias do envolvimento de líderes petistas de primeira grandeza na lambança que a Polícia Federal e o Ministério Público investigam, atingem agora o próprio ex-presidente Lula.

Voltavam-se ontem as atenções para o depoimento que o ex-ministro José Dirceu prestará hoje diante do juiz Sergio Moro. Mesmo disposto a não se transformar em delator, ele será capaz de tornar mais amargas as agruras do grupo que um dia mandou no Brasil. 
    
(Carlos Chagas)

Sexta-feira, 29 de janeiro, 2016

28 de janeiro de 2016

CONFUSÃO NA SEDE DO PMDB GOIANO ACABA EM TIRO



"Segurança do deputado estadual Paulo Cezar Martins efetuou o disparo após bate-boca e pancadaria entre integrantes de chapas opositoras"
Uma confusão dentro da sede do PMDB de Goiás acabou em tiro na noite da quarta-feira(27/1). O presidente nacional da Juventude do PMDB, Pablo Rezende, informou que o segurança do deputado estadual Paulo Cezar Martins teria disparado contra ele. Em entrevista ao Jornal Opção, Pablo afirma que o tiro foi em sua direção e de outro integrante da juventude, Victor Hipólito.

No caminho para a delegacia, Pablo Rezende relatou que a confusão começou quando o deputado tentou impedir integrantes da chapa de Nailton Oliveira de ter acesso a documentos que comprovariam uma suposta fraude na assinatura de delegados do partido.

Nós tínhamos autorização do presidente da Comissão Provisória, Pedro Chaves, para fazer cópias da documentação. Há uma suspeita de fraude, nós entramos com um pedido na justiça para impugnar a outra chapa”, afirmou.

O deputado estadual teria chegado na sala e iniciado uma discussão. Pablo insistiu que iria levar os documentos e foi, então, que Paulo Cezar Martins teria perdido a calma, e “quebrado a sala inteira”, relata. “Victor começou a filmar tudo, Paulo Cezar mandou parar e saiu correndo atrás dele. Pegou e quebrou o celular. Eu parti para cima dele e, na confusão, o segurança atirou”, completa.

A confusão teria sido presenciada por outras quatro pessoas, incluindo a secretária do partido, Dona Helen. Presidente do diretório Metropolitano, Bruno Peixoto, teria estado no local.

Outro lado

Em entrevista ao Jornal Opção, o deputado estadual Paulo Cezar Martins nega veementemente que o tiro tenha sido disparado na direção do presidente da Juventude, Pablo Rezende, e que apenas se defendeu de agressões.

Cheguei à sala onde estavam Pablo e Marcelo mexendo em documentos da eleição. Pedi aos dois que parassem, pois eles não tinham autorização, a pessoa responsável já não estava no local. Eles me ignoraram e continuaram. Insisti mais de seis vezes”, conta.

Foi então que o deputado desligou o computador de Pablo Rezende, que teria reagido. Segundo ele, Marcelo, que acompanhava Pablo, avançou em sua direção com uma cadeira. “Foi aí que eu vi documentos dentro da calça dele. Estavam levando documentos!”, alega.

Em meio à briga, o segurança de Paulo Cezar Martins, que estava fora da sala, ouviu a gritaria e atirou para cima com o único intuito de separar a confusão. “Vieram cinco para cima de mim, eu estava apanhando”.

O deputado reconheceu que tomou e quebrou o celular de um dos que acompanhavam o presidente da Juventude. “Eles estavam com documentos dentro da calça, não iriam fazer xerox, foram lá para roubar documentos”, garante.

Também na delegacia para fazer Boletim de Ocorrência sobre o caso, Paulo Cezar Martins diz que a ação foi comandada pela ex-deputada federal Dona Íris: “Ela está com medo de perder o poder. Mandou os jagunços dela lá para tentar inviabilizar as eleições”.

Dona Íris está tentando manter o domínio do partido. Quer manter o ‘panelão’ do PMDB e nós estamos reagindo democraticamente. Ela quer ser candidata a senadora e está com medo de perder de novo”, desabafou.

EM NOTA, DANIEL VILELA DIZ QUE NÃO COMPACTUA COM VIOLÊNCIA E PEDE TRANSPARÊNCIA NA ELEIÇÃO

Confira na íntegra a nota de Daniel Vilela:

 Propósito dos fatos ocorridos na sede do diretório do PMDB na tarde de quarta-feira, o deputado federal Daniel Vilela, candidato à presidência do partido em Goiás, faz as seguintes observações:

– Não aceita e nem compactua com qualquer tipo de violência, verbal ou física, envolvendo filiados do partido;

– Defende a transparência e a publicidade de todos os documentos relacionados à sucessão no diretório regional do PMDB;

– Confia plenamente na autonomia e isenção dos membros dos diretórios municipais que enviaram suas informações para a formação das chapas. Caso haja algum questionamento, a Executiva do partido deve se manifestar;

– Conclama todos os filiados do PMDB para uma eleição pacífica e democrática no próximo dia 5 de fevereiro, respeitando as divergências internas e a história do maior partido de Goiás.

Daniel Vilela

(Por Alexandre Parrode)

Quinta-feira, 28 de janeiro, 2016.