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30 de março de 2016

TROCANDO SEIS POR MEIA DÚZIA




Com o PMDB e penduricalhos caindo fora, a pergunta que se faz é como ficará o governo do PT. Ainda mais se nesse curto espaço de tempo a presidente Dilma vier a sofrer o impeachment. Há quem suponha o desmonte das estruturas que vinham até pouco sustentando os companheiros e seus cada vez mais diminutos aliados.

Existem momentos na vida das nações em que se torna necessário recomeçar. Este pode ser um deles. Adianta muito pouco, ou pode não adiantar nada, seguir com planos, projetos, ideias e pessoas que começaram a falhar faz muito, mas, de um dia para outro, desapareceram. Por onde anda a presidente Dilma? E seu partido? Seus ministros, o gato comeu?

Até o Lula parece haver desaparecido. Um vazio sem limites cerca não apenas a capital federal, mas o país inteiro. Vale indagar onde se encontra o proletariado. As forças produtivas. A classe média. A juventude e a velhice?

Todos viram-se atingidos pelo desemprego, a alta do custo de vida, a inflação, a estagnação econômica e a falta de projetos de desenvolvimento. Os serviços públicos.  Deixada sem passado, a nação perdeu o futuro.

Não poderia dar em outra coisa: o vazio. A ausência de um roteiro capaz de preencher necessidades e sonhos. Nem eleições poderiam ocupar o espaço. Muito menos partidos. Sai Dilma, entra Temer. Equivale a trocar seis por meia dúzia.

A pergunta é sobre onde erramos, ainda que poucas vezes tenhamos acertado. Não se trata de encontrar ideologias, muito menos planos fantasiosos. Tanto faz esperar ilusões. O trabalho poderia suprir desilusões, se nele pudéssemos acreditar. Ciência e sabedoria passam ao largo.

Em suma, só e abandonada, tornamo-nos uma nação sem ter no que e em quem acreditar. É o resultado da falta de homens e de ideias, do deserto que viramos.

Carlos Chagas

SE MEXEREM COM SERGIO MORO, A POPULAÇÃO INVADE O PALÁCIO - JOICE HASSELMANN

Quarta-feira, 30 de março, 2016

29 de março de 2016

PMDB SE RETIRA OFICIALMENTE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF




 O PMDB está oficialmente fora do governo Dilma. A decisão foi tomada em uma reunião que durou poucos minutos. Mas, dos sete ministros do partido, três disseram que vão continuar no cargo.

Estava combinado. Ia ser tudo rápido. Pra evitar desgastes e não expor alguns líderes. Os que ainda queriam dar um tempo ao governo não deram as caras. Foi o caso do líder na Câmara, Leonardo Picciani. Os ministros também faltaram. E o presidente do partido, Michel Temer, principal articulador da posição do partido, preferiu deixar a reunião por conta do substituto, o senador Romero Jucá.

Eram 11 moções pedindo o rompimento com o governo. Bastava uma. A da Bahia resumia tudo. E foi assim, sem discursos, nem votação. Decisão confirmada por aclamação e em clima de euforia.

Um documento de dez linhas, uma reunião de cinco minutos. O PMDB foi curto e grosso. Não participa mais da base aliada do governo de Dilma Rousseff. E mandou os sete ministros e mais de 600 ocupantes de cargos no Governo Federal desembarquem do governo imediatamente.

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, se antecipou. Deixou o ministério na segunda-feira (28). O de Minas e Energia, Eduardo Braga, o de Portos, Elder Barbalho, e o da Aviação Civil, Mauro Lopes, já disseram que vão sair, mas precisam de um prazo.

Os da Saúde, Marcelo Castro, da Agricultura, Kátia Abreu e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, avisaram que permanecem com Dilma.

“Pretendo ficar no meu partido. Gosto do partido, me elegi por ele. Não tenho nenhuma intenção de sair. Vou me manter no cargo de ministro e no partido”, afirmou Celso Pansera, ministro da Ciência e Tecnologia.

O vice-presidente do partido avisa que a decisão é clara, desembarque imediato. Fora isso, haverá consequência.

“A partir de hoje, o PMDB não participa mais da base do governo nem indica cargos. A situação individual de cada um será vista por cada um. Eu digo que, pra bom entendedor, meia palavra basta. Aqui foi dada uma palavra inteira. Portanto, todos devem pensar no que vão fazer”, declarou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), vice-presidente do partido.

O presidente do partido, o vice, Michel Temer, trabalhou nos bastidores, acompanhou a reunião pela televisão e já saiu de cena, viajou pra São Paulo, sem dar declaração. Diz que é pra preservar a imagem institucional.

Em caso de impedimento da presidente Dilma, é ele o primeiro na linha sucessória. A decisão desta terça-feira (29) deixou um ou outro insatisfeito, mas foi quase unanimidade. Fato inédito, considerando a história do partido. Todos sabem que terão pela frente uma batalha com o PT.

“O PMDB tem que se preparar para o poder. O que é isso? O PMDB ao longo, mais de dez aos, vem sendo coadjuvante. E, às vezes, mau coadjuvante. Um coadjuvante que quer apenas usurpar do poder, quer cargos. Agora vai ser diferente”, apontou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB- PE).

O presidente do Senado, Renan Calheiros, explicou sua ausência na reunião desta terça-feira (29) dizendo que tinha que se preservar. Quer demonstrar isenção porque o processo de impeachment pode chegar ao Senado. Mas, para todos os efeitos, prefere acreditar que não chegará.

“Eu acho que se esse processo chegar no Senado, e espero que não chegue, nós vamos juntamente com o Supremo Tribunal Federal, decidir o calendário. A Constituição prevê que esse julgamento aconteça em até seis meses. Portanto, eu não vou comentar a decisão do PMDB para não partidarizar o papel que exerço como presidente do Senado Federal", disse o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. (G1)

Terça-feira, 29 de março, 2016

HENRIQUE MEIRELLES É COTADO PARA ASSUMIR FAZENDA EM GOVERNO DE TEMER




Já existe nos bastidores uma disputa surda entre defensores de Armínio Fraga e Henrique Meirelles. Os dois são cotados para assumir o Ministério da Fazenda em caso de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A ala mais forte do PMDB, ligada à Temer, defende o financista goiano, que atuou de forma correta no Banco Central durante a gestão do ex-presidente Lula

Por sua vez, a imagem de Armínio Fraga estaria próxima em excesso ao senador Aécio Neves, hoje no olho do furacão com as denúncias de propina da Lava Jato.

Fraga é também gestor dos tempos de Fernando Henrique Cardoso, mas teria dados negativos, como taxa de inflação e produção da indústria com comportamento negativo.

Armínio Fraga é definitivamente símbolo dos tempos de recessão.

Por isso, começa a surgir na imprensa as especulações quanto à Henrique Meirelles, que poderia ser um farol no túnel da crise.

Se um dos melhores não conseguir tirar o Brasil da crise, apostam alguns peemedebistas, o jeito será devolver o governo ou para o PSDB ou para novas aventuras, como Marina (Rede Sustentabilidade).

Terça-feira, 29 de março, 2016