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8 de junho de 2016

ENTRE A EXECRAÇÃO, O DESPREZO E A CADEIA



Guardadas as proporções, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, aceitou os conselhos do “Garganta Profunda” que nos Estados Unidos atuou no processo contra o presidente Richard Nixon, levado a renunciar por interferir em eleições presidenciais naquele país. “Siga o dinheiro”, disse o então vice-diretor do FBI aos dois jornalistas do “Washington Post”, que seguiram e levaram Nixon a deixar a Casa Branca para não ir parar na prisão.

Agora, Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney, Edison Lobão, Jader Barbalho, Eduardo Cunha e outros poderão perder cargos, mandatos e funções como, também, parar na cadeira.  Exceção de José Sarney, que pela idade ganhará prisão domiciliar, com direito a tornozeleira.

Muitos nomes de senadores e políticos variados também poderão ser condenados por conta de roubalheira, fora os que já se encontram vendo o sol nascer quadrado e os que estão perto.

Peça fundamental nesse capítulo da interminável novela de apropriação dos dinheiros públicos é o ex-senador e ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, que delatou boa parte da roubalheira em favor de seus ex-sócios e ex-amigos. Para livrar-se de penas mais profundas, entregou o jogo ao Procurador Geral e à Justiça.

Em toda essa história ainda inconclusa e repleta de acusações senso investigadas, sobressai a evidência de andar podre o universo das relações políticas e seus tentáculos administrativos, empresariais e governamentais. Quem está fora parece prestes a entrar e quem está dentro dificilmente sairá.

A pergunta que se faz é onde vão parar os envolvidos na ladroagem. Pelo menos nas colunas da execração pública.  No desprezo nacional, sem dúvida.

Siga o dinheiro” surge como grande conselho a todo investigador, demonstração de que a lei acaba sempre dando certo. Necessário se torna, como complemento, acionar mecanismos capazes de devolver ao tesouro nacional tudo o que foi roubado. Centenas de milhões, e até bilhões, sumiram dos cofres públicos, sem falar dos mandatos que vão sumir. Bem feito!

Por: Carlos Chagas

Quarta-feira, 08 de junho, 2016

'BRINCADEIRA COM O STF', DIZ GILMAR SOBRE VAZAMENTO DE PEDIDOS DE PRISÃO




O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma dura crítica ao vazamento da informação de que a Procuradoria-Geral da República havia pedido a prisão de integrantes da cúpula do PMDB. "Não se pode brincar com esse tipo de coisa. Tem-se um processo oculto, pede-se sigilo, mas divulga-se para a imprensa. Isso é algo grave, não se pode cometer esse tipo de coisa. Isso é uma brincadeira com o Supremo. É preciso repudiar isso de maneira muito clara", disse.

Questionado sobre quem teria vazado, o ministro evitou apontar culpados, mas afirmou que "quem está fazendo isso está cometendo crime".


Após fazer as declarações à imprensa, foi possível ouvir o ministro comentando o assunto, de maneira exaltada, com outros colegas antes do início da sessão da segunda turma do Supremo.

Nos documentos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) devido à suspeita de que eles atuaram para atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato.

Há também um pedido de prisão contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, na avaliação da PGR, mesmo longe do cargo continuaria interferindo nos trabalhos da Casa.

O vazamento incomodou outros integrantes do Supremo, que viram no ato uma intenção de pressionar o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, a tomar um posicionamento.

Reservadamente, um ministro atentou para o fato de que os pedidos chegaram na Corte há algum tempo e até agora não há uma decisão sobre eles. Segundo a reportagem apurou, esses requerimentos teriam sido enviado ao Supremo há mais de duas semanas.

Nesse meio tempo, vieram a público gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que implicou a cúpula peemedebista na Lava Jato em sua delação premiada.(A/E)

Quarta-feira, 08 de junho, 216


7 de junho de 2016

PLANALTO CORTA R$ 8 MI DE SITES E BLOGS SIMPÁTICOS AO PT




 Em nova batalha da guerra da comunicação contra os petistas, o presidente interino, Michel Temer, cortou a principal fonte de recursos de blogs e sites considerados aliados da presidente afastada Dilma Rousseff e bloqueou ao menos 8 milhões de reais dos 11 milhões de reais previstos para serem liberados até dezembro em publicidade de ministérios e estatais, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A justificativa é que os veículos seriam "instrumento de opinião partidária", com críticas ao atual governo e ao impeachment, e que a verba será direcionada a iniciativas de divulgação de "múltiplas opiniões".
 Deixarão de receber recursos o Brasil 247, o Diário do Centro do Mundo e o blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim. Também estão na lista o blog O Cafezinho, o site Pragmatismo Político e o blog de Esmael Moraes. O Planalto bloqueou verbas ao jornalista Luis Nassif, que tinha contrato com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para apresentar um programa semanal. Esse contrato foi suspenso. Outro jornalista alvo dos bloqueios é Sidney Rezende, cujos contratos com a EBC e de patrocínio foram suspensos. Em maio, a Caixa já havia vetado 100.000 reais a um encontro de blogueiros em Minas simpáticos ao PT.

O Planalto preservou a publicidade em veículos considerados apartidários e destinados à promoção de debates de relevância pública. Estão nessa lista o Observatório de Imprensa, autodefinido "website e programa de rádio e TV brasileiro cujo foco é a análise da atuação dos meios de comunicação em massa no país", que receberá este ano 231.000 reais, e o site Congresso em Foco, que se dedica ao Legislativo e tem previstos 940.000 reais em publicidade.

(Com Estadão Conteúdo)

Terça-feira, 07 de junho, 2016