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25 de janeiro de 2017

DEZ MENTIRAS QUE RONDAM A MORTE DO MINISTRO TEORI ZAVASCKI



O acidente que tirou a vida do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), gerou uma enxurrada de hipóteses e teorias divulgadas nas redes socais. A queda do avião em que estava o ministro, na última quinta-feira (19), matou outras quatro pessoas. Chocados, internautas trataram de compartilhar informações inverídicas, como, por exemplo, a de que um controlador de voo teria dado orientações equivocadas ao piloto propositadamente. Confira 10 notícias que circularam pela internet:

1- A primeira notícia sobre o acidente do avião que transportava Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, dizia apenas que o ministro estava na lista de passageiros de uma aeronave que tinha se acidentado em Paraty (RJ), não houve confirmação de sua morte por algumas. Só foi necessária essa primeira notícia para que fosse especulada a morte “encomendada” do ministro relator da Lava Jato. A teoria em centenas de posts e comentários nas redes sociais era: não é possível que a morte de um ministro do STF seja um mero acidente.

2- Um grave rumor dizia que o piloto havia sido orientado pela torre de controle em Paraty de forma equivocada, mas proposital. O erro teria causado a queda da aeronave. O responsável seria um homem identificado como ‘sargento Marcondes’. A suposta denúncia que se espalhou no WhatsApp dizia que Marcondes era “filiado ao PT”. Ele também teria apagado a conversa onde teria dado as instruções erradas e estaria naquele momento “preso pela Polícia Federal”. Houve outra versão do mesmo boato sobre o “sargento Marcondes” apontava que ele seria filiado ao PSDB e uma terceira versão que acusava o presidente Michel Temer e o PMDB. A Aeronáutica teve que desmentir a história e garantiu que tal sargento não existe.

3- Outro boato que circulou nas redes sociais foi o de que havia documentos sobre a Lava Jato a bordo no momento da tragédia. O STF, porém, não confirmou a informação. Durante o resgate também não foram encontrados indícios de documentos oficiais perdidos no mar.

4- Rumores dizem que o filho de Teori Zavascki, o advogado Francisco Zavascki, teria afirmado que o acidente foi um ato de sabotagem. Nas redes sociais, o advogado chegou a publicar que a família vinha sendo ameaçada, devido ao trabalho do pai na Operação Lava Jato. A denúncia, no entanto, foi desmentida por ele.

5- Texto compartilhado nas redes sociais aponta uma suposta denúncia do diretor chefe da Agência Brasileira de Inteligência, que não teve o nome citado. O boato diz que o diretor teria confessado a um jornalista que um grampo no telefone do ex-presidente Lula revelou o plano dele e do Partido dos Trabalhadores de derrubar o avião com o ministro Teori. Nem o jornal e nem a Abin sequer trataram oficialmente do caso.

6- A boataria após o acidente fez com que a ausência de caixa-preta no avião virasse notícia, como se a caixa-preta houvesse sido retirada ou sabotada. Mentira. Aviões de pequeno porte não têm caixas-pretas pois não fazem grandes trajetos que precisam ser registrados. O avião King Air tinha sim caixa de gravação de áudio, como é praxe em aviões pequenos modernos. A caixa, inclusive, foi recuperada intacta.

7- O outro boato lançado após o acidente era de que o avião não tinha caixa de gravação de áudio. Além disso, rumores diziam que “estranhamente” as imagens das câmeras do hangar onde ficava o avião teriam sido “apreendidas”. No entanto, a caixa de gravação foi encontrada, com 100% das informações intactas, além de as imagens do hangar terem sido requeridas pela Polícia Federal.

8- Informações de que Teori vinha sofrendo ameaças se espalharam pela internet. Segundo amigo pessoal do ministro, o ex-presidente do Grêmio e ex-deputado estadual Paulo Odone, Teori não dava importância a ameaças, que eram feitas, principalmente, pelas redes sociais. Segundo ele, houve ameaças, mas ‘passou’. Até o filho de Teori teve de desmentir teorias sobre ameaças propagadas por um perfil falso no nome de Francisco.

9- Após a morte de Teori, uma mensagem circulou na internet supostamente assinada pelo ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa. A mensagem falsa afirmava que o Brasil era governado por ‘criminosos’, o que alimentou as manifestações de teorias da conspiração. Barbosa, na verdade, prestou condolências à família e lamentou a morte do ministro por meio do Twitter. A mensagem atribuída a ele era falsa.

10- Um trecho da conversa grampeada entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o senador Romero Jucá veio à tona após a morte de Teori como “prova” de que a morte de Teori havia sido “combinada”. O ministro Teori é citado pelo delator Sérgio Machado: “Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori, mas parece que não tem ninguém”, disse Machado. “Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça]”, responde Jucá. O trecho da conversa viralizou nas redes sociais após o acidente, insinuando que investigados planejaram a morte de Teori Zavascki. Nada a ver.

Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2017

24 de janeiro de 2017

JANOT PEDE URGÊNCIA AO STF PARA HOMOLOGAÇÃO DA DELAÇÃO DA ODEBRECHT




O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, formalizou nesta terça-feira, 24, pedido de urgência à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, para a escolha do relator das ações da Operação Lava Jato. Janot tem demonstrado preocupação, nos bastidores, com o futuro da operação no Tribunal após a morte do ministro Teori Zavascki, na semana passada.

O tema foi discutido entre os dois em reunião realizada na segunda-feira, 23, e pode abrir caminho para a homologação das delações dos executivos da empreiteira.

A ministra, porém, ainda não tomou uma decisão. Cabe a ela decidir qual critério será utilizado para a redistribuição dos casos relativos à Lava Jato e, portanto, definir quem será o novo magistrado responsável por cuidar da operação.

A partir de um pedido da Procuradoria-Geral da República para tratar o acordo da Odebrecht em caráter de urgência, Cármen Lúcia, como plantonista do STF durante o recesso do Judiciário, pode assumir o caso, já que a delação passa a ser um assunto urgente. O plantonista só pode analisar questões urgentes durante o período de recesso.

Os defensores da homologação ainda no recesso alegam que ela evitaria mais atrasos no acordo de delação da Odebrecht. A previsão era de que Teori homologasse os acordos no início do próximo mês.

Ontem, depois da conversa com Janot, a presidente do Supremo autorizou o andamento da análise da delação de 77 executivos e funcionários da Odebrecht pela equipe de juízes auxiliares de Teori. Com isso, serão realizadas as audiências com os executivos da empreiteira para confirmar se os delatores prestaram depoimento de forma espontânea. Antes de tomar a decisão, Cármen ouviu a opinião de colegas da Corte, que a apoiaram.

Concluídos esses trabalhos e feito o pedido de urgência, a homologação pode, em tese, ocorrer.

Terça-feira, 24 de Janeiro de 2017