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1 de fevereiro de 2017

JUSTIÇA FEDERAL EM CURITIBA RETOMA TRABALHOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO




Os trabalhos da Operação Lava Jato serão retomados hoje (1º) na Justiça Federal em Curitiba. Cinco testemunhas de acusação devem ser ouvidas nesta quarta-feira, na ação penal que investiga o ex-ministro Antônio Palocci, o empresário Marcelo Odebrecht e mais 13 pessoas. Eles foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, após a 35ª fase da Lava Jato, chamada de Omertá, deflagrada em setembro do ano passado e que resultou na prisão de Palocci. Tanto o ex-ministro quanto Marcelo Odebrecht estão presos na carceragem da Polícia Federal (PF) na capital paranaense.

Estão previstos para hoje os depoimentos dos executivos da empresa UTC, Ricardo Pessoa e Walmir Santana, e dos empresários Vinícius Veiga Borin, Marco Pereira de Sousa Bilinski e Luiz Augusto França. Todos já assinaram acordos de delação premiada com a Justiça.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Palocci e a construtora Odebrecht teriam estabelecido um “amplo e permanente esquema de corrupção” entre 2006 e 2015. O esquema envolveria o pagamento de propina ao Partido dos Trabalhadores (PT). Os procuradores do MPF afirmam que o ex-ministro teria atuado de modo a garantir que a empreiteira vencesse licitação da Petrobras para a contratação de 21 sondas.

Entre os denunciados no processo aparecem também o ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, o ex-marqueteiro do PT João Santana, a publicitária Mônica Moura, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa e João Carlos Ferraz, ex-presidente da Sete Brasil.

À época em que foram feitas, as prisões foram criticadas pela defesa de Palocci. Os advogados disseram que tudo ocorreu no estilo “ditadura militar”, de maneira secreta, e negaram as acusações, que consideraram vazias. O diretório nacional do partido classificou o fato como espetáculo pré-eleitoral, já que aconteceu seis dias antes das eleições municipais. (ABr)

Quarta-feira, 1º de fevereiro de 2017 ás 9hs15

31 de janeiro de 2017

PT E PDT ARTICULAM BLOCO COM JOVAIR PARA ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA




Partidos da oposição, PT e PDT articulam bloco para a eleição da Mesa Diretora na Câmara com PTB, SD, PSC e PROS, legendas que votaram majoritariamente a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e que apoiam a candidatura do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) à presidência da Casa.

O objetivo da "aliança" entre os dois partidos da oposição e as legendas da base aliada que apoiam Jovair é se contrapor ao "blocão" que será formado pelos apoiadores do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disputará reeleição, e, dessa forma, tentar garantir algum espaço na Mesa Diretora para a grupo.

O blocão de Maia deve ser lançado nesta quarta-feira, 1º, um dia antes da eleição, marcada para 9 horas desta quinta-feira, 2. A previsão é de que seja formado por pelo menos 12 partidos (DEM, PSDB, PMDB, PP, PR, PSD, PRB, PSB PCdoB, PPS, PV, PHS), que reúnem 353 deputados. Com isso, o bloco terá direito as principais escolhas da Mesa.

Candidato a presidente da Câmara pelo PDT, o deputado André Figueiredo (CE), e o líder do PT, Carlos Zarattini (SP), estão negociando a construção do bloco diretamente com Jovair Arantes. "Estamos discutindo", admitiu Zarattini ao Broadcast Político. O grupo convidou o PCdoB para o bloco, mas a sigla recuou e disse que continuará com Maia.

A negociação ocorre mesmo com o discurso de PT e PDT de não se aliar a candidatos que apoiaram o impeachment de Dilma na disputa da Câmara. Deputados petistas, porém, afirmam que o bloco poderá ser formado apenas para garantir espaço para a oposição na Mesa e que opositores continuarão não votando em candidatos "golpistas".

"Ou o PT terá um candidato ou vai apoiar no André", afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos petistas que também participa das negociações para o bloco com partidos que apoiam Jovair. A decisão sobre quem o partido apoiará para presidência da Câmara será tomada durante reunião da bancada marcada para a tarde desta terça-feira, 31.

Regimento

Segundo o Regimento Interno da Câmara, com exceção da presidência da Casa, os outros cargos da Mesa Diretora devem ser divididos proporcionalmente conforme o tamanho das bancadas dos partidos. As maiores legendas têm direito a escolher os postos primeiros.

Os blocos parlamentares formados, porém, valem como um partido na hora da divisão. Ou seja, quanto mais integrantes tiver o bloco, maiores são as chances de ele ter direito a mais cargos e poder escolhê-los primeiro do que os demais. Os cargos a que tem direito são divididos entre as siglas que integram o bloco. (AE)

Terça-feira, 31 de Janeiro de 2017 ás 16hs50