Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

3 de julho de 2017

NO JABURU, PRESIDENTE DISCUTE ESTRATÉGIAS COM ALIADOS E MINISTROS




O presidente Michel Temer se reuniu domingo (2/07), com aliados e ministros no Palácio do Jaburu para discutir a estratégia política desta semana, quando começa a contar o prazo para a defesa contra a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Estiveram na residência de Temer os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e o tucano Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), além de parlamentares.

A intenção do presidente é entregar o mais rápido possível a defesa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Neste sábado, 1.º, ele viajou a São Paulo, onde se encontrou com o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira. Aliados defendem a apresentação dos argumentos contra a denúncia por corrupção passiva até terça-feira (4/07). Seria no mesmo dia em que o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deve apresentar o nome do relator.

Pacheco tem se mostrado independente em relação ao governo, o que o levou o Palácio do Planalto a sinalizar com cargos. Temer tem até dez sessões para protocolar a defesa na Câmara. Depois, a Casa terá outras cinco para analisar o caso.

Temer tem conversado pessoalmente com deputados para tentar garantir os votos necessários contra a denúncia. Nesta segunda-feira, 3, por exemplo, o único compromisso em sua agenda é uma reunião com o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), às 14h30.

Barreira

Para dificultar a identificação de quem entra e sai do Jaburu, onde Temer e sua família moram, foram enfileirados vasos de plantas em uma das laterais da estrutura coberta que liga a área de desembarque dos carros até a entrada principal do prédio.

Com essa “barreira”, a visão ficou encoberta e dificulta imagens dos convidados. (AE)

Segunda-feira, 03 de julho, 2017 ás 8hs00

2 de julho de 2017

HORÁRIO DE VERÃO NÃO REDUZ CONSUMO DE ENERGIA, REVELA ESTUDO




A mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócuo um dos principais objetivos do polêmico horário de verão. De acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. A despeito disso, a manutenção do horário de verão, de acordo com autoridades do setor elétrico, é considerada uma “questão cultural”.

“Em termos integralizados (diurno e noturno), o horário de verão não atendeu ao que se propôs – ou seja, não há relação direta com redução de consumo e demanda”, diz o estudo, obtido pelo Estadão/Broadcast. A popularização dos aparelhos de ar condicionado é uma das principais razões dessa mudança. No estudo, técnicos do MME apontaram que a temperatura é o que mais influencia os hábitos do consumidor, e não a incidência da luz durante o dia.

Como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo são registrados atualmente nesse período. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de ponta ocorre entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.

A economia de energia entre 17h e 20h ainda ocorre atualmente, mas é menor do que o aumento do consumo verificado durante as madrugadas por causa do uso do ar condicionado entre meia-noite e 7h. “Antes, o chuveiro era o vilão do setor elétrico. Hoje, é o ar condicionado”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Leite.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que, para o governo, a aplicação do horário de verão se aproxima da neutralidade. “Mas, para a sociedade, para o trânsito, para a vida das pessoas, a impressão é de que o horário de verão traz mais benefícios”, afirmou.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, destacou que o horário de verão não serve para reduzir o consumo de energia, mas sim para diminuir a concentração da carga nos horários de pico – hoje, há diminuição de 4% nesse período. “Se não adotássemos mais o horário de verão, isso não seria um problema para o setor elétrico. Mas ele traz ganhos inegáveis para o setor de turismo e para a população”, disse.

Para Barata, a adoção do horário de verão ultrapassa as decisões do setor elétrico. “Isso é algo além, que entrou na cultura dos países. Na maioria dos países desenvolvidos, existe horário de verão ou inverno, ou até os dois. E nenhum deles faz isso por economia de energia”, disse. “Quero crer que isso vale para o nosso País também. O que eu defendo é que essa decisão, de manter ou acabar com o horário de verão, não seja apenas do setor elétrico, mas do governo, do País”, acrescentou.

Hora do banho

No passado, o horário de maior consumo de energia era registrado entre 17h e 20h, quando os trabalhadores retornavam para casa e tomavam banho. Para dar mais folga e segurança ao sistema, adiantar os relógios em uma hora permitia, por exemplo, adiar o acionamento da iluminação pública nas ruas – o que adiava parte da demanda e reduzia a concentração do uso de energia, o que reduz custos do sistema elétrico.

No ano passado, de acordo com dados do MME, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema, ao reduzir o acionamento de usinas termoelétricas. O custo é considerado irrelevante para o setor. A primeira vez que o País o adotou foi em 1931. Desde 1985, ele foi aplicado todos os anos.

Nos países desenvolvidos, o horário de verão é mais extenso do que no Brasil. Na Europa, vigora de março a outubro; nos EUA, México e Canadá, de março a novembro.

“Se não adotássemos mais o horário de verão, isso não seria um problema para o setor elétrico. Mas ele traz ganhos inegáveis para o setor de turismo e para a população”. (AE)

Domingo, 02 de julho, 2017 ás 12hs00

1 de julho de 2017

PETROBRAS ANUNCIA REDUÇÃO DO PREÇO DA GASOLINA E DO DIESEL NAS REFINARIAS




A estatal lembra que, como a lei garante liberdade de preços, os ajustes realizados nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor.

Se a redução anunciada hoje for integralmente repassada e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel poderá cair 2,7%, ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 2,4%, ou R$ 0,09 por litro, em média.

Este é o último reajuste decidido pelo GEMP (Grupo Executivo de Mercado e Preços) antes da delegação da decisão de reajustar os preços da gasolina e do diesel à área de Marketing e Comercialização da estatal até o limite de 7% acumulado para mais ou para menos sobre os preços vigentes dos derivados nas refinarias.

A delegação, que permitirá reajustes mais frequentes, poderão até ser diários, entra em vigor na segunda-feira, dia 3 de julho. "Portanto, o reajuste aqui anunciado e decidido pelo GEMP não entra na conta do limite de 7% para mais ou para menos que será adotado a partir da segunda-feira", destaca a empresa.

De acordo com a Petrobras, a decisão do GEMP sobre os reajustes anunciados hoje foi guiada predominantemente por um aumento significativo nas importações no último mês, o que sinalizou a necessidade de ajustes de competitividade no mercado interno, além de refletir as variações recentes nos preços internacionais de petróleo e fretes.

Conforme princípios da política em vigor, a participação de mercado da companhia é um dos componentes de análise e os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, além de estarem alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017-2021.

Sábado, 1º de julho, 2017 ás 12hs00