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2 de novembro de 2017

SERÃO BLOQUEADAS NO DIA DE FINADOS RUAS NO ENTORNO DO CEMITÉRIO




A Prefeitura Municipal de Mossoró informa que serão montados cinco bloqueios de ruas das 5 às 20h da quinta-feira, 02 de novembro, feriado de Dia de Finados. Serão três bloqueios com a presença de agentes e dois sem.

Os bloqueios com a presença de agentes de trânsito serão nos cruzamentos da Melo Franco com a Duodécimo Rosado, Melo Franco com a João da Escóssia e Augusto Severo com a Juvenal Lamartine. Os bloqueios sem agentes serão montados nos cruzamentos da Melo Franco com a Amaro Duarte e Juvenal Lamartine com a Duodécimo Rosado.

De acordo com sorteio realizado pela Secretaria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo, os ambulantes poderão instalar suas barracas no entorno de Cemitério São Sebastião a partir das 18h desta quarta-feira. Serão cerca de 60 ambulantes atuando durante o feriado de finados deste ano. As barracas devem ser removidas às 20 horas.
Missas

A Diocese de Mossoró divulgou o horário das missas que serão celebradas no Dia de Finados. No Cemitério São Sebastião, a primeira missa do dia será às 5h. A celebração será campal no pátio do cemitério para possibilitar que um maior número de fiéis participe do momento religioso. No Cemitério Novo, a primeira Missa de Finados será às 8h e depois, às 16h.

Também no Cemitério São Sebastião serão celebradas mais duas missas, sendo uma às 7 horas e outra às 17 horas, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana. Também haverá Missa de Finados na Capela de Santa Teresinha, na praça dos hospitais, às 9 horas

(Com O Mossoroense)

Quinta-feira, 2 de novembro, 2017 ás 07hs00

1 de novembro de 2017

TESTE REVELA QUE 36% DOS ALIMENTOS TÊM AGROTÓXICOS ACIMA DO LIMITE OU PROIBIDOS




Uma análise de 12 alimentos comuns nas dietas dos brasileiros revelou resíduos de pesticidas em 60% das amostras e vestígios do uso ilegal de agrotóxicos em mais de um terço do material. A lista de itens contaminados inclui arroz, feijão, banana, mamão, laranja, tomate, café e pimentão.

O estudo foi uma iniciativa do Greenpeace. A organização adquiriu 113 quilos de 12 variedades de alimentos, entre os dias 11 e 13 de setembro, em centrais de abastecimento de São Paulo e de Brasília. As amostras obtidas foram analisadas pelo Laboratório de Resíduos de Pesticidas (LRP) do Instituto Biológico de São Paulo, ligado ao governo do Estado.

O 113 quilos de alimentos foram divididos em 50 amostras, das quais 30 continham resíduos de agrotóxicos. Desse total, 18 apresentavam algum tipo de irregularidade, como a presença de agrotóxicos proibidos no Brasil, que não são permitidos para determinadas culturas, ou em concentrações superiores à máxima estipulada pela legislação.

No total, 13 amostras apresentavam agrotóxicos proibidos para aquela cultura específica. Três amostras continham agrotóxicos permitidos, mas em nível superior ao máximo permitido.

Duas amostras de pimentão - uma de São Paulo outra de Brasília, apresentaram sete tipos de resíduos, incluindo três tipos diferentes de agrotóxicos proibidos para esse alimento. Em 17 amostras de diversos alimentos havia mais de um agrotóxico - o que segundo os especialistas provoca o chamado "efeito coquetel", quando diferentes substâncias interagem e geram efeitos nocivos que não são fiscalizados.

Das quatro amostras de mamão estudadas, três apresentaram quatro tipos diferentes de resíduos. Duas delas estavam contaminadas com procloraz, um pesticida banido no Brasil e proibido para qualquer alimento. Uma possuía resíduos do pesticida difenoconazol em concentração nove vezes superior à permitida. Duas outras continham famoxadona, um pesticida não permitido para o mamão.

Embora os riscos sejam maiores entre os trabalhadores que lidam diretamente com os agrotóxicos, permanecendo mais expostos a eles, Neice afirma que a exposição a qualquer resíduo, mesmo em pequena quantidade, oferece riscos graves quando envolve grande número de pessoas.

"Quando as pessoas estão expostas em grande escala, é praticamente inevitável que o produto vá atingir, por exemplo, mulheres grávidas. Vários deles produzem interferências endócrinas - e alterar os hormônios de uma gestante pode ser extremamente nocivo."

Produtos como a famoxadona, um fungicida que foi encontrado em amostras e mamão em concentrações nove vezes superiores à permitida, costumam afetar o fígado, de acordo com Neice.

"Todos esses produtos podem irritar a pele e as mucosas, mas o fígado é o grande foco de quase todos eles, porque esse órgão tem o papel de metabolizar as toxinas que absorvemos por via oral ou por outras vias", explicou.

De acordo com Neice, o procloraz, um fungicida totalmente proibido no Brasil, mas que foi encontrado em amostras de mamão, produz disrupção endócrina - isto é, altera os hormônios. "Chegou-se à conclusão de que esse produto não era seguro para uso no mercado e ele foi banido. A razão para isso não foi o câncer, nem a neurotoxicidade, mas a desregulação endócrina que ele causa", disse.

O difenoconazol, fungicida também encontrado em amostras de mamão muito acima dos níveis permitidos, além de também produzir alterações endócrinas, é considerado um possível causador de câncer, segundo Neice.

"A possibilidade de um acúmulo dessas substâncias no organismo tem que ser considerada. Mas, no caso do difenoconazol, por exemplo, não é preciso uma exposição cumulativa para desencadear um câncer. Uma única exposição, em tese, poderia ativar o mecanismo de uma pessoa que já tem propensão genética", explicou.

'Preocupante'. Comprando laranjas em um hortifruti da zona oeste, em São Paulo, a professora Maria José Brandão não se surpreendeu com o resultado das análises. "Sabemos que há esse problema dos agrotóxicos. Há muito tempo sabemos que os morangos, por exemplo estão impregnados com esses venenos", disse.

Segundo ela, a questão é "muito preocupante". "Eu venci um câncer de mama e sei como pode ser grave o contato com esse tipo de substância. Me preocupa demais. Eu ponho os alimentos na água com vinagre antes de consumir, mas não há muito o que fazer, a não ser comprar nas feirinhas de orgânicos, mas além de ser mais caro, não sabemos se esses produtos são mesmo livres de agrotóxicos. Não há como ter confiança", afirmou.

Ao saber o resultado da pesquisa, o advogado Luiz Sandoval também apontou o câncer como a principal preocupação ligada ao consumo de agrotóxico. "Entendo que o número excessivo de casos de câncer se deve muito aos agrotóxicos. Não vejo justificativa para um aumento tão grande dos casos de câncer a não ser os altos níveis desses produtos", declarou.

Sandoval não vê saída para o consumidor. "A pessoa que pode compra produtos orgânicos. Mas nem todo mundo pode arcar com os custos. Por outro lado, os agrotóxicos são necessários, porque senão as pragas tomam conta das plantações", ponderou.

"As pessoas não estão atentas ao problema dos agrotóxicos. Eu prefiro comprar as frutas que têm casca, como banana e laranja, porque é possível eliminar grande parte dos agrotóxicos ao descascar. No caso das verduras e legumes, não há como escapar."
 (AE)

Quarta-feira, 1º de novembro, 2017 ás 10hs50

31 de outubro de 2017

PROPOSTA PARA CDE PREVÊ QUE CONSUMIDOR PAGARÁ R$ 16,431 BI EM 2018, DIZ ANEEL




Os consumidores de energia terão que pagar R$ 16,431 bilhões para custear gastos com subsídios e programas sociais do governo embutidos na conta de luz no ano que vem. Neste ano, essas despesas tiveram impacto de R$ 13,038 bilhões. Esse aumento deve ter um impacto médio de 2,15% nas tarifas em 2018.

O cálculo foi apresentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que mostrou nesta terça (31) a proposta de orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que é bancado por um encargo que onera as tarifas.

Os subsídios na conta de luz beneficiam diversos grupos de interesse. Na prática, o consumidor residencial paga um valor adicional para permitir que outros possam ter descontos tarifários. Todos os grupos beneficiados têm seus descontos assegurados por lei.

Na proposta apresentada pela Aneel nesta terça, os gastos da CDE vão atingir R$ 17,994 bilhões em 2018, um aumento de 13% em relação aos R$ 15,989 bilhões do ano passado. A maior parte desse valor, R$ 16,431 bilhões, será pago por meio das tarifas.

Parte desse valor, R$ 1,563 bilhão, será pago com recursos próprios do fundo setorial, que tem como renda taxa de uso do bem público (UBP), pago pelos donos de hidrelétricas pelo uso da água, multas e pagamento de empréstimos realizados no passado.

O impacto médio nas tarifas é de 2,15%, mas há uma diferença no peso da cobrança por regiões. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto será de 2,66%, e no Norte e Nordeste, de 0,92%. A proposta da Aneel ficará aberta em audiência pública entre os dias 1º e 30 de novembro.

Beneficiários da CDE

No orçamento de 2018, o maior impacto é a rubrica “descontos tarifários na distribuição”, que terá R$ 6,987 bilhões. Entre os beneficiados estão empresas que fornecem serviços públicos de água, esgoto e saneamento, irrigantes, aquicultores e agricultores.

Também têm direito a esse desconto a cadeia de fontes incentivadas, como eólica, solar, biomassa, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e cogeração. Nesse caso específico, as duas pontas têm benefícios: as usinas que produzem a energia e o comprador do insumo, como o comércio e a indústria. Essa cadeia também conta com descontos na transmissão, que somarão R$ 503 milhões no ano que vem.

Os consumidores atendidos nas regiões isoladas, fora do Sistema Interligado Nacional (SIN), principalmente no Norte do País, receberão R$ 5,894 bilhões. Esse valor é usado para pagar o combustível usado em termelétricas a gás, diesel e óleo combustível.

O Programa Luz para Todos teve o orçamento mantido em R$ 1,172 bilhão. A população de baixa renda, beneficiada pelo programa Tarifa Social, terá R$ 2,530 bilhões. Produtores de carvão mineral terão R$ 784 milhões. As cooperativas terão R$ 155 milhões. (AE)

Terça-feira, 31 de outubro, 2017 ás 16hs30